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•| Capítulo Dois
– 02 –
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— Dr. Patel manteve a Betty em observação, mas só por precaução. — Mamãe fala servindo suco no copo de Betty.

Na noite passada, pouco depois de voltarmos para casa depois do julgamento de Archie, Betty teve uma convulsão. Isso deixou eu, mamãe e Polly extremamente preocupadas.

— Disse o quê causou a convulsão? — Pergunto fazendo carinho nas costas de Betty.

— Eles fizeram exames, mas suspeita que seja apenas estresse. — Mamãe responde.

— Ah, Betty. Fiquei acordada a noite toda com os gêmeos. Estávamos tão preocupadas. — Polly fala.

— Preocupadas comigo? E Juniper e Dagwood? Estão bem? — Betty pergunta.

— Lá vamos nós de novo. — Mamãe fala suspirando.

— Juniper e Dagwood estão bem. Estão cochilando. — Polly responde. — Por que não estariam?

— Porque vi você e a mamãe jogarem os gêmeos em um fogaréu. — Betty fala arregalando os olhos e apontando para a rua.

— Espera, como é que é? — Pergunto completamente confusa.

— A única coisa que queimou ontem foi o churrasco que fizemos. Comemos com amigos. — Mamãe explica.

— Da Fazenda? — Betty pergunta.

— Sim, com eles. — Mamãe responde.

— Você deve ter alucinado por causa da convulsão. — Polly explica.

— Mas me pareceu tão real.

— Querida. — Mamãe se aproxima de Betty.

O telefone de Betty toca e ela olha para mim, Jughead.

— Meu Deus. Dilton está morto? — Pergunto para Jughead.

— É. E Ben do Drive-In está muito mal. — Jughead fala. — Os médicos não sabem nem se ele vai acordar. O Xerife Minetta me pediu discrição pelas famílias, mas o que vi era... O local de um ritual. Os lábios dele estavam azuis. Havia cálices cheios de veneno. Ossos de animais em círculo. A árvore estava marcada. Um totem alado, com uma caveira e galhos.

— Foi assassinato, ou pacto suicida que deu errado? — Betty pergunta.

— Não tenho ideia. Eu vi Ben e Dilton. Jogando um jogo estranho. Dilton falava sobre algo chamado o Rei Gargoyle. Pensei que nós pudéssemos investigar isso. Pelos velhos tempos. Ou até encontrarmos uma pista sobre Archie.

— Eu aceito. — Falo para Jughead e pegando minha mochila. — Nos vemos mais tarde.

(...)

— Dr. Curdle? — Betty bate na porta do necrotério. — Você não é...

— Sou filho dele. — Um rapaz muito parecido com o Dr. Curdle responde. — Falamos pelo telefone mais cedo. Assumi após a morte de meu pai.

— Sinto muito. — Falo.

— Está com o dinheiro? — O rapaz pergunta à Betty.

Betty pega o dinheiro de dentro de sua bolsa e entrega ao doutor.

— O relatório de toxicologia revelou níveis letais de cianeto no sangue do Sr. Doiyle. Imagino que o garoto que sobreviveu não bebeu o bastante. — Dr. Curdle explica.

— Dr. Curdle, se tivesse que advinhar: assassinato ou suicídio? — Betty pergunta.

— O corpo mostra sinais de estresse. — O doutor responde baixando a lona por cima de Doiyle e revelando sua costas marcada. — Três símbolos marcados nas costas. Devem ser rúnicos.

𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐋𝐄 •| 𝚗𝚘𝚜 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘𝚜 𝚍𝚊 𝚋𝚛𝚒𝚕𝚑𝚊𝚗𝚝𝚒𝚗𝚊 Onde histórias criam vida. Descubra agora