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•| Capítulo Onze
11
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"Uma semana após a integração das Escolas Riverdale e Southside, tudo continuava igual... Mas nada era o mesmo. A cidade se preparava para homenagear o seu fundador, O General Augustus Pickens."

— Por quanto tempo está planejando ficar conosco, Chic? — Papai pergunta.

Chic já está a dois dias morando na nossa casa. Betty e mamãe estão fazendo de tudo para conseguir sua confiança e fazê-lo se sentir a vontade. Já eu e o papai não estamos confortáveis com sua presença e a sua estadia no quarto da Polly.

— Pelo tempo que ele quiser. — Mamãe responde.

— Só quero planejar minha vida. E já que não temos respostas sobre nada...

— O que gostaria de saber, Hal? — Chic pergunta sem muita vontade.

— Betty trouxe você sangrando para cá. Por quê? O que aconteceu? — Papai pergunta.

— Não tem que responder, Chic. — Betty fala.

— O nome de quem me atacou é Marcel. — Chic responde. — Ele dirige o albergue, às vezes agenda clientes para nós. Na noite em que você foi lá, eu não queria trabalhar. Marcel tentou me convencer.

— Que tipo de clientes? — Pergunto.

— Pamela. — Mamãe me repreende.

— Eu também quero saber. — Betty interrompe.

— Todos os tipos. — Chic responde. — Variando de legal para péssimo, até piores que Marcel. Posso ser mais específico, se quiser. Também posso mostrar muitas cicatrizes.

— Também tenho cicatrizes. — Betty fala. — Luas crescentes nas palmas.

— De fincar as unhas? — Chic pergunta.

— Isso.

— Eu também fazia isso. — Chic fala.

(...)

— Ele é muito atraente para quem morava na favela. — Verônica fala analisando uma foto de Chic no celular de Betty.

— É, um gatão que me parece bem familiar, na verdade. — Kevin fala também olhando a foto.

— Das suas aventuras no mato? — Jughead pergunta.

— Se pudéssemos conhecer esse garoto...

— Chic ainda está se adaptando. — Betty fala. — Quero ganhar a confiança dele...

— Mas a mamãe está o tratando como se tivesse dez anos... — Falo.

— E o papai age como se ele fosse o diabo. — Betty completa.

— Eu tenho uma ótima ideia. Leve-o ao evento e poderemos conhecê-lo. — Verônica sugere. — Todos vão, não é?

— Não, os Serpentes não foram convidados. — Jughead responde.

— Foram, sim. — Rebato.

— Para fazer a segurança, como se estivéssemos no Expresso do Amanhã, mas com os Serpentes comendo as baratas.

— Que horror. — Falo enrugando as sobrancelhas. — E foi o que consegui com a Prefeita McCoy e o Hiram Lodge.

— E não tem que trabalhar, se não quiser. — Verônica fala.

— O estrago, como dizem, já foi feito. — Jughead fala se levantando. — Falo com vocês mais tarde.

— Planos com a Toni? — Betty pergunta.

𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐋𝐄 •| 𝚗𝚘𝚜 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘𝚜 𝚍𝚊 𝚋𝚛𝚒𝚕𝚑𝚊𝚗𝚝𝚒𝚗𝚊 Onde histórias criam vida. Descubra agora