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•| Capítulo Dezeseis
– 16 –
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— Como anda sua carreira no box? — Verônica pergunta para Archie.

— Seu amigo Elio está organizando um evento chamado Luvas Douradas.

— Jovens musculosos, sem camisa e de shorts. Continue. — Verônica fala cruzando os braços.

— Talvez você poderia ajudar a pôr os caras da minha academia no torneio. Eles precisam de uma vitória ou um impulso da morte do Dentinho. — Archie sugere.

— Verei o que posso fazer. — Verônica fala sorrindo.

— Bom dia, queridos constituintes e companheiros. — A voz de Cheryl surge no auto-falante. — Muitos têm perguntado sobre o grupo de interesse da Fazenda. Bom, aqui vão os fatos. Há folhas de inscrição pela escola. O clube é aberto a todos os alunos. Onde um se torna muitos e muitos se tornam um. Então, tirem a ponta das canetas, apontem os lápis e assinem. Todos os alunos descolados estão fazendo isso.

Todos nós olhamos para trás para assistir a família Manson passar. Fico completamente confusa ao ver Foca passar junto com eles vestido completamente de branco.

— Parece o filme Invasores de Corpos. — Jughead fala.

— Deixa eu ver se entendi. — Verônica começa. — Cheryl está toda pró-Fazenda porque consegue ver e falar com o Jason?

— É. — Betty concorda. — E nossa mãe está convencida de que vê e fala com o Charles. O filho que ela perdeu.

— E se provar que ele morreu? — Jughead sugere. — A mãe de vocês perdeu a noção da realidade. Talvez o melhor jeito é fazê-la acordar com a verdade nua e crua. Uma prova de que Charles morreu. Qualquer coisa que refute essas fantasias criadas pelo Edgar.

(...)

— Trancou sua mãe no bunker do Dilton Doiyle? — Jughead pergunta passando a mão pelas costas de Jughead.

— E como assim ela tá noiva do Edgar? — Pergunto pela terceira vez desde que Betty nos contou sobre isso.

— É. É por isso que a tranquei lá, o bunker é o único lugar onde ela estará protegida da fazenda. — Betty responde. — E eu já comecei a desprogramação. E depois vou ouvir todas as fitas dela e ver se tem algo que eu possa fazer para recuperá-la.

Um estrondo forte vindo do corredor chamou nossa atenção. Os outros alunos que também estão na sala se encaminharam na direção do som.

— O que é isso? — Archie pergunta se levantando.

Nós cinco seguimos a multidão até a origem do som, uma Vixen está batendo a cabeça no armário, no qual já está cheio de sangue. Outras duas Vixens aparecem para segura-la mas são empurradas para trás.

— O que está havendo? — Jughead pergunta. — Ei, ela tomou alguma coisa?

— Sim, ela tomou G. — Uma das garotas responde enquanto segura a amiga pelo braço.

— Levem-na para a enfermaria. — Jughead ordena.

Depois da escola e de eu insistir tanto, Betty concordou em me deixar ver a mamãe. Estamos descendo as escadas do bunker quando uma nuvem de fumaça embaça nossa visão.

— Mãe? — Betty a chama. — Mãe, você está bem? Eu trouxe a Pams.

Assim que nos aproximamos damos de cara com a mamãe colocando fogo em nossas fotos de família, seu olhar sem remorso algum.

(...)

Mamãe já está presa no bunker do pontos importantes sobre o filme 1917 faz dois dias, e depois de tanto Betty e eu conversamos e também Betty falar com o Edgar, ela decidiu solta-la. Estamos dirigindo até o Pop's para devolver nossa mãe a Evelyn enquanto ela está no banco de trás do carro vendada.

Assim que chegamos, ajudamos a nossa mãe a sair do carro. Evelyn já está a nossa espera em frente a loja. Betty tira a venda de nossa mãe.

— Vai ficar tudo bem, mãe. — Betty fala. — A Evelyn fará com que você chegue em casa bem.

Evelyn abre os braços e mamãe se encaminha para abraçá-la.

— Cuide bem dela, Evelyn. — Falo entrelaçando meu braço no da minha irmã.

— É tudo que sempre quisemos fazer. — Evelyn fala.

— Vamos, Betty. — Falo puxando minha irmã para o carro. — Temos que deixá-la ir.

𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐋𝐄 •| 𝚗𝚘𝚜 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘𝚜 𝚍𝚊 𝚋𝚛𝚒𝚕𝚑𝚊𝚗𝚝𝚒𝚗𝚊 Onde histórias criam vida. Descubra agora