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•| Capítulo Treze
– 13 –
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Empacoto a última caixa de objetos para doação. Nossa casa não é mais nossa faz uma semana e agora está sendo esvaziada para a próxima família. Mamãe vai morar na Fazenda enquanto Betty e eu vamos ficar no Pembrooke com a Verônica. Nos meus planos originais eu ficaria com Sweet Pea, mas ele anda tão ocupado nessas últimas semanas que nem mesmo tive a oportunidade de contar a ele sobre a venda da casa. E sim, isso está me chateando.

Pego a caixa do chão e carrego ela com certa dificuldade até a parte de fora da casa onde fico surpresa ao encontrar toda a família Jones reunida no gramado.

— O que está acontecendo aqui? — Pergunto para a minha mãe enquanto coloco a caixa no chão.

— A Gladys é nossa compradora anônima. — Mamãe fala sorrindo falsamente. — Por que não entramos para você conhecer a casa, Gladys?

Todos seguem para dentro da casa, olho para Jughead de forma estranha quando ele passa por mim.

— O que aconteceu aqui? — FP pergunta olhando para a nossa janela completamente queimada e sem cortinas.

— Tivemos um imprevisto com uma vela. — Mamãe responde. — Nada que uma pintura ou uma cortina nova não resolvam.

— Eu estou confusa. — Falo erguendo minhas mãos. — Vendeu nossa casa para os Jones?

— Para mim não.

— Para mim não.

FP e Jughead falam juntos.

— Eu comprei. — A Sra. Jones responde. — Fiz uma oferta on-line.

— Mãe, não podemos morar aqui.

— Por que não?

— É a casa da Betty e da Pam. — Jughead responde.

— Olha, com certeza houve um mal-entendido. Acho melhor voltarmos atrás. — FP sugere.

— Isso não será necessário. — Mamãe intervém. — Pelo menos, não para mim. Esta casa é passado, e eu vou vendê-la.

Pego meu celular e me sento na minha cama olhando ao redor, solto um longo suspiro ao ver meu quarto vazio.

— Devia ter ateado fogo em tudo. — Murmuro.

Pego meu celular e ligo para o número de Sweet Pea, nada. Após três ligações perdidas, ela é finalmente atendida.

— Até que enfim. — Falo me jogando na cama.

— Desculpa, princesa. Tava em uma reunião com os Serpentes. — Sweet Pea fala de forma apressada.

— Tudo bem. Mas já que acabou, o que acha de sairmos para comer? Tô morrendo de fome.

— Eu adoraria, mas estamos ocupados agora.

— Achei que tivessem acabado. — Falo em um sussurro.

— Ainda não. Prometo que te levo para comer quando eu tiver tempo, tudo bem?

— Claro, tudo bem sim. — Respondo me sentando novamente. — Você vem dormir em casa essa noite?

— Ah, não, hoje não. Vou dormir no meu trailer.

— Pea, faz uma semana que você não dorme aqui, tá acontecendo alguma coisa?

— Não. É só que eu acabo tarde e não quero chegar na sua casa de madrugada e dar de cara com a sua mãe... Ou te acordar.

𝐑𝐈𝐕𝐄𝐑𝐃𝐀𝐋𝐄 •| 𝚗𝚘𝚜 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘𝚜 𝚍𝚊 𝚋𝚛𝚒𝚕𝚑𝚊𝚗𝚝𝚒𝚗𝚊 Onde histórias criam vida. Descubra agora