EPÍLOGO

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•••• Alguns meses depois

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•••• Alguns meses depois

L A R A

Olho para o Gabriel que está sentado e ele já entende o que eu preciso que faça, por isso se levanta, afasta uma das cadeiras que está em volta da mesa e então eu me sento, ajeitando o bebê em meu colo.

Eu tenho tantas coisas pra dizer, mas não posso começar sem dizer que sou apaixonada no meu filho.

Sim, é um menininho lindo, quando descobrimos foi uma festa gigantesca de ambas as partes e também da família que logo já foi tratando de mimar nosso príncipe com muitos presentes.

Ele se chama João Lucas e hoje é seu primeiro mês de vida e por isso a gente resolveu fazer uma comemoração pra celebrar essa data que será pra sempre a mais importante da minha vida.

Foi uma gravidez tranquila? Nem tanto, pra ficar de boa eu tive que me afastar duzentos por cento da internet porque depois que eu com o Gabi assumimos nosso relacionamento publicamente foi um grande loucura.

Teve gente que passou a distribuir ódio de graça pra cima de mim, juro.

Sem contar que o Gabriel aprontou algumas coisas e aí obviamente eu fui xingada por algo que ele fez sozinho.

Ainda brigo com ele por ter vestido aquela maldita camisa e ter tornado tudo um caos.

Massss, a minha gestação não teve nenhuma complicação, o bebê sempre foi saudável, minha saúde também continuou boa e três dias após ter completado nove meses, minha bolsa extorurou e eu dei à luz ao meu amor. Uma vida que veio da minha.

E tipo assim, eu tava toda paranóica e morrendo de medo do parto, mas eu fui tão abençoada que não senti tantas contrações e ele nasceu pouquíssimo tempo após a bolsa ter rompido. Deslizou fácil, amém!

Quero outro? Nem tão cedo! Já disse pro Gabriel que se ele vier com a ideia de ter mais um, eu mando ele engravidar.

Por falar nele, acabou de colocar uma fralda de pano pra cobrir meu peito que é a coisa preferida do nosso filho.

Eu simplesmente virei uma vaca leiteira!

- Coé, molecote, antes de você eles eram meus, sabia?- ele diz pro bebê que parece entender tudinho que é falado porque fica encarando com atenção.

Ele ama esse pai, juro, fico igual uma bobinha olhando todas as vezes em que o Gabi pega ele no colo e fica conversando.

Passamos por momentos muito complicados quando ele foi afastado do futebol por um tempinho. Foi horrível, eu odiava vê-lo todo triste em todos os cantos e ficava feliz por poder estar ali lado a lado e dar o apoio necessário.

E nosso bebê, mesmo que na barriga, foi o alicerce que lhe manteve de pé.

Eu não sabia que precisava de um bebê até ter um bebê, parece que toda a minha vida sem ele foi em vão, sabe? Nada mais faz sentido e a todo momento me pergunto como vivi todos esses anos sem ele.

𝗔𝗥𝗥𝗔𝗜𝗔𝗟•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora