CINQUENTA E SETE

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G A B I

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G A B I

Chegar até Arraial foi um puta rolê, primeiro tinha que esperar dar o horário exato pro vôo ser autorizado e eu fiquei morrendo de medo de voar no escuro, mas deu tudo certo.

Com ajuda do Fred eu consegui saber que a Lara ia estar aqui na casa dela e vim diretamente pra cá, como a mania feia ainda segue, a porta tava aberta e eu só entrei, vindo aqui pro quarto onde encontrei ela deitada na cama.

Ainda estou lhe abraçando, ela tá chorando baixinho na mesma posição que lhe encontrei e eu fico me perguntando qual será sua reação a partir de agora.

— Hum... Mesmo que você me odeie, que me mande embora e que não queira mais nada comigo, eu queria pedir desculpas novamente por ter te tirado daqui e ter feito aquilo tudo. Eu me arrependi e percebi que... Nada será igual a antes, as coisas mudam, as pessoas também e... Eu não quero que nada acabe entre a gente.

Ela deita de lado e olha pra mim, seu rosto está encharcado pelas lágrimas e eu sinto uma pontada no coração.

— Me desculpa por tudo, Lara, de verdade mesmo— coloco a mão em seu rosto e passo o polegar pela sua bochecha— fica de boa comigo, por favor— junto nossas testas e sinto sua respiração contra meu rosto.

Eu tava com saudade de sentir a gente tão colados assim, tudo dentro de mim parece reagir a esse contato tão esperado e eu me sinto feliz, mesmo sem nenhuma palavra ter saído da boca dela.

— Fala comigo, hum? Fala algo nem que seja pra me xingar— peço fechando meus olhos e colocando a mão em sua cintura pra lhe puxar pra mais perto.

— Eu... Eu... Você foi um babaca— diz, gaguejando, mas para de chorar e começa a me dar uns tapas— você foi muito babaca.

— Sim, eu fui muito babaca e percebi isso.

— Eu quero que você vá embora, que nunca mais apareça na minha vida e... Porra, definitivamente não quero que você vá— me empurra pro lado e sobe em cima de mim, deixando as pernas em volta da minha cintura.

Minha respiração fica acelerada, tenho certeza que minhas pupilas se dilatam e ela agarra minha camisa, puxando pra cima.

— Lara...

— Cala a boca— se abaixa e roça os lábios no meu— fica calado.

— Mas a gente precisa conversar.

— Foda-se.

Me levanto um pouco pra me desfazer da minha camisa e quando ela sai completamente, a Lara começa a beijar meu pescoço e descer cada vez mais a mão que abre o botão da minha calça e me toca por cima da cueca.

Cara, tudo que a gente mais precisa é ter uma conversa sincera e depois, se tudo se resolver, transar, mas ela não tá afim disso.

— Lara, é sério, linda, precisamos conversar— coloco a mão por cima da dela e afasto— eu tô com muita saudade de você, mas... Mas a gente realmente precisa conversar.

𝗔𝗥𝗥𝗔𝗜𝗔𝗟•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora