Capitulo 13

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LIAM SAVÓIA (+18)

A noite estava fria quando cheguei à minha mansão em Cazã. O vento cortante fazia ecoar um silêncio inquietante pelo vasto terreno. Entrei, removendo o casaco pesado e entregando-o a uma das empregadas. A grandiosidade da mansão, que outrora me parecia um símbolo de poder, agora parecia uma prisão adornada.

Caminhei pelos corredores iluminados suavemente, tentando afastar os pensamentos perturbadores que me assombravam desde a festa de casamento. Tatiana, Rebeka, o destino cruel que nos havia ligado a todos de maneiras que nenhum de nós desejava. Ao passar pelo salão principal, notei o silêncio, a ausência de vida além dos empregados realizando suas tarefas em silêncio.

Subi as escadas até o corredor que levava ao meu quarto. Quando abri a porta, uma visão inesperada me esperava: Rebeka, minha esposa, estava sentada na beira da cama, sua figura delicada contrastando com a imensidão da sala.

Ela estava vestida em um robe de seda, o cabelo ruivo solto caindo em ondas sobre seus ombros. Seus olhos, grandes e verdes, me observavam com uma mistura de medo e determinação. Havia algo diferente nela naquela noite, algo que me fez parar por um momento.

— Roman, – ela começou, sua voz trêmula mas firme. – Precisamos conversar. – fechei a porta atrás de mim, cruzando os braços.

— Sobre o quê? – ela respirou fundo, como se reunisse coragem.

— Sobre nós. Sobre o que é esperado de nós neste casamento. – rio amargo, chamando a atenção de seus olhos esverdeados.

— O que é esperado? Não há 'nós', Rebeka. Este casamento é uma aliança, uma obrigação. Nada mais. – ela se levantou, dando alguns passos em minha direção.

— Eu sei disso. E sei que você me odeia. Mas também sei que precisamos cumprir certas expectativas. Um herdeiro, Roman.

Minhas mãos se apertaram em punhos. A ideia de ter um filho com ela, de continuar essa farsa, era repulsiva. Mas ela estava certa. A necessidade de um herdeiro era uma realidade inescapável.

— Você acha que pode simplesmente decidir isso? – perguntei, minha voz carregada de sarcasmo. Ela mordeu o lábio inferior, um gesto de vulnerabilidade que quase me fez vacilar.

— Eu não quero isso tanto quanto você não quer, mas não temos escolha.

Aproximei-me dela, sentindo a tensão no ar aumentar. Seus olhos não desviaram dos meus, apesar do medo evidente.

— Você está realmente disposta a fazer isso?  – perguntei, meu tom mais suave, mas ainda carregado de ressentimento. – Não serei carinhoso. – ela assentiu lentamente.

— Estou disposta. Vamos fazer o que deve ser feito e seguir em frente.

Sem dizer mais nada, aproximei-me dela, o cheiro doce de sua pele invadindo meus sentidos. Minhas mãos deslizaram pelo robe de seda, sentindo a textura macia sob meus dedos. Rebeka fechou os olhos, sua respiração acelerando enquanto eu desamarrava o laço que mantinha o robe fechado. A peça de roupa caiu no chão, revelando seu corpo nu e vulnerável diante de mim.

Eu a empurrei suavemente para a cama, minha mente uma mistura de raiva e desejo. Ela se deitou, os olhos ainda fechados, o corpo tenso. Subi na cama, mas antes, fiz questão de me despir diante de seu olhar. Posicionando-me sobre ela, sentindo uma fodida necessidade de reivindicar o que era meu por direito, mesmo que nós nos desrespeitássemos.

Minhas mãos começam à explora-la, mapeando cada curva, cada detalhe do seu corpo. Eu podia sentir seu tremor, seu medo, mas infelizmente isso só aumentava meu desejo de toma-la. Mas nela, pude ver, um fio de determinação, inclinei-me beijando seus ombros nús, subindo até seu pescoço e sentindo sua pulsação aumentar em minha boca.

— Só faça logo isso, Roman. Vamos acabar logo com isso. – Rebeka abre seus olhos, encarando-me com uma certa tranquilidade, que me surpreendeu.

Havia algo à mais em sua voz, mas decidi ignora-la. Sem mais hesitações, posicionei-me entre suas pernas, meu pau roçou sobre sua buceta, o que fez com que ele aumentasse gradativamente seu tamanho. Seguro a base do mesmo, encaixando perfeitamente em sua entrada pouco lubrificada, investi de forma lenta. Seus dedos cravaram em minha carne, quando entrei por completo dentro da mesma.

Cada investida era descontada uma frustração, medo e tristeza. Meus dedos desceram até seu clítoris, começando uma carícia leve e isso fez com que Rebeka liberasse gemidos necessitados. Como recompensa, sua buceta se lubrificou mais, permitindo que meus movimentos fossem mais ágeis.

O quarto estava cheio de nossos sons, gemidos, sussurros e o ranger da cama. Sentia sua resistência e seu medo, mas também sua entrada forçada. Era uma dança de sentimentos contraditórios, uma batalha de vontades secretas. Meu lábio desceu até seus seios descobertos, abocanhando um com uma certa pressa, Os meus dedos trabalham em sintonia com as investidas

A cada movimento sentia minha raiva se substituir por algo mais primal, mais urgente, necessitado. O corpo de Rebeka estava rendido ao meu, seus gemidos misturados aos meus. Eu a tomava com uma necessidade quase desesperada, como se eu quisesse apagar todas as lembranças de Tatiana de minha mente, todos os sentimentos, ódio e raiva.

Finalmente, com um grito abafado pelo peito de Rebeka, alcancei o orgasmo. Senti a buceta dela se contrair ao redor do meu pau, o ordenhando, arrancando cada gota do meu leite. Ficamos assim por alguns segundos, minutos, eu realmente não sei. Ofegantes, suados e satisfeitos, mas a realidade aos poucos voltou à se instalar.

Saí de dentro dela, caindo para o lado da cama. Fito o teto sem desejo nenhum de dirigir qualquer palavra à Rebeka, que suspira ao meu lado. Ela permanece em silencio, seus olhos esverdeados passeam pelo quarto e se fecham por alguns segundos.

— Isso é o que queríamos – ela murmurou para si mesma.

— Era o necessário, Rebeka. – levantei-me da cama, atraindo seu olhar para o meu pau, que exibe sangue pelo comprimento. – Não espere mais nada de mim, apenas isso. Sabe onde me encontrar quando precisar.

Ela não respondeu, fechou os olhos com força, deixando uma lágrima ser derramada por sua face. Rebeka se levantou, buscando por seu roby branco, fechou-o com pressa e saiu do quarto com rapidez. Ficando apenas eu e a cama, que agora tem seu lençol com gotículas de sangue.

Subordinada à Ele - Série Milionários 02Onde histórias criam vida. Descubra agora