Capitulo 16

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REBEKA FERRARI

As mãos pesadas de Roman agarram minha cintura, me virando uma imensa facilidade na cama, fazendo com que eu fique de bruços, ainda com a bunda descoberta. Um ardor se espalha pela minha nádega, e pelo estalo, sei que ele deferiu um tapa em minha bunda. Seu pau não para de me penetrar, a cada entrada sinto meus músculos tensionarem ainda mais.

Meu coração acelera, quando minhas pernas que já estavam bambas, perdem a força e uma sensação de alívio me toma. Foi um orgasmo intenso, que não consegui segurar um gritinho que foi abafado pela mão dele. Não demora muito e ele goza, jorrando seus esperma dentro de mim. Posso sentir o gozo escorrendo pela minha perna, quando ele se retira de dentro de mim e suspira.

— Até que sua buceta é viciante! – suas mãos agarram cada uma, um lado da minha bunda. Ele abre minhas nádegas e fica encarando, enquanto sua porra continua a escorrer da minha boceta recém fodida.

A luz da manhã infiltrava-se pelas cortinas pesadas do meu quarto, anunciando o início de mais um dia solitário na mansão. Acordei com uma sensação de opressão, como se a própria casa conspirasse para esmagar minha vontade. Ainda deitada na cama, pude sentir a explosão do orgasmo pelo meu corpo, me trazendo um momento de felicidade. Roman caminhava lentamente pelo meu quarto, colocando suas roupas novamente. Ele se aproximou sem uma palavra, e me olhou fixamente.

Quando ele finalmente se afastou, deixou-me na cama como um objeto descartado, uma posse cuja utilidade havia expirado. Ouvi seus passos descendo as escadas, cada som ecoando como um martelar em minha cabeça. Senti uma raiva crescente e decidi que não poderia mais suportar sua crueldade silenciosa. Levantei-me, vestindo rapidamente um robe de seda, e segui-o.

— Roman! – chamei quando o alcancei no salão principal. Ele se virou lentamente, seus olhos frios como gelo.

— O que é, Rebeka? – Sua voz era cortante, carregada de uma irritação mal disfarçada.

— Eu sou sua esposa, não sua prisioneira! – as palavras saíram antes que eu pudesse contê-las. – Você não pode continuar a me tratar dessa maneira. – ele riu, um som vazio e cruel.

— Esposa? Você é uma pedra no meu caminho, Rebeka. Nada mais. Aprenda seu lugar.

Antes que eu pudesse responder, notamos a presença de Adriano e Filippo, os irmãos de Roman, que aguardavam no salão para uma reunião. A tensão no ar era palpável, mas eles eram observadores experientes e perceberam imediatamente o que estava acontecendo.

— Bom dia, Liam – disse Adriano, tentando aliviar a tensão. – Precisamos discutir alguns assuntos importantes.

— Sim, vamos lá – respondeu Roman, mas eu não estava disposta a ser ignorada.

— Eu quero sair – declarei, minha voz firme. – Preciso respirar um pouco fora desta casa. – Roman se virou para mim, sua mão apertando meu braço com força.

— Você não vai a lugar nenhum, Rebeka. Fique aqui e faça o que lhe digo. – encarei-o, meu olhar desafiador.

– Eu não sou sua prisioneira, Roman. Eu sairei, mesmo que você não queira.

Adriano e Filippo trocaram olhares rápidos, compreendendo a gravidade da situação. Filippo, sempre mais diplomático, deu um passo à frente.

— Roman, talvez seja bom para Rebeka sair um pouco. Nossas esposas estão na casa de nossa mãe hoje. Ela poderia ir para lá e passar o dia com elas.

Adriano assentiu.

— Sim, seria bom para ela. Você sabe como nossa mãe gosta de companhia.

Roman olhou para os irmãos, a raiva fervendo em seus olhos. Mas ele sabia que eles estavam certos, e contrariá-los não seria sábio. Ele soltou meu braço, sua expressão sombria se tornou suave por alguns minutos. Mesmo lá dentro, no fundo, eu percebo que ele não quer o meu mal.

— Muito bem. Mas saiba que não voltarei tão cedo. – sustentei seu olhar, determinada a não recuar.

— Eu também não. – afirmei.

— Ela quer morrer, só pode. – Adriano sussurrou para Filippo, que balançou a cabeça, como se eu fosse a pessoa mais burra. Filippo colocou uma mão gentil no meu ombro.

— Vamos, Rebeka. Faremos companhia a você até a casa de nossa mãe.

Com pressa, subi de volta ao quarto, peguei algumas roupas e desci rapidamente. Adriano e Filippo estavam ao lado da porta, prontos para me escoltar.

— Obrigada. — Sussurrei, passando por eles e saindo da mansão.

O carro de Adriano estava estacionado na entrada. Ele dirigiu em silêncio, enquanto Filippo me dava palavras de conforto no banco de trás. Eu sabia que eles se preocupavam comigo, e isso me dava um pouco de esperança.

Quando chegamos à casa de Irina, fui recebida com calor e carinho. As esposas de Adriano e Filippo, Anastacia e Giorgia, me abraçaram e me fizeram sentir em casa.

— Você está segura aqui, Rebeka. — Irina disse, acariciando meu rosto com ternura. — Vamos cuidar de você.

E pela primeira vez em muito tempo, eu senti que poderia respirar novamente. Estava longe de Roman, longe de sua ira. Agora, só me restava esperar e ver o que o futuro reservava para mim.

Subordinada à Ele - Série Milionários 02Onde histórias criam vida. Descubra agora