Capítulo 20

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A conversa com a minha irmã ainda martelava a minha cabeça

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A conversa com a minha irmã ainda martelava a minha cabeça. Fiz ela me contar tudo, e ela falou, mas ainda sentia que faltava algo naquela história que não se encaixava. Ela ficou na minha casa aquela noite e antes de irmos cada um para a cama, a abracei para afastar aquela dor que me abateu. Eu falhei como irmão mais velho. E me sentia uma fraude.

Ela me deu um dos convites de gala para o ano novo e aceitei, mesmo sem clima para festa. Cheguei um pouco atrasado, precisei finalizar o conserto de uma Ferrari de um amigo meu, que nem sabia dirigir direito, mas cismava em manter aquele carro. Em um ano, ele já foi para a minha oficina cinco vezes. Um recorde que ninguém quebrava.

Olhei ao redor e cumprimentei algumas pessoas que conhecia de vista, mas foi olhar em direção ao grupo de pessoas conversando e ouvir a voz de Alice no meio deles, soube que tinha ganhado a minha noite.

Me aproximei e ouvi o questionamento do espanhol fajuto que queria controlar sua bebida. Alice pegou a taça mesmo assim e ainda deu um gole do líquido. Sem pensar duas vezes, enlacei sua cintura e a beijei na frente de todos. Eu só queria a proteger daquele imbecil, mas no fundo sabia que tinha uma ponta imensa de ciúme me corroendo. Ao ponto de falar que ela era a minha namorada.

Assim que ficamos sozinhos ela veio me questionar, e falei que só tinha feito aquilo para se livrar do embuste.

Ela chegou a abrir a boca para me responder, mas Bia apareceu e cortou o clima estranho que estava se formando naquele momento.

O sujeitinho ainda ficou em cima da Alice, e precisei pedir/ordenar que mantivesse distância, para não estragar a nossa noite. E a teimosa se afastou de mim como se tivesse culpa do idiota a cercar o tempo todo.

Todos estavam reunidos na varanda para assistir a queima de fogos, com uma taça do famoso espumante que estava sendo lançado com tanto glamour.

A contagem deu início e fiz questão de enlaçar a cintura dela para receber o novo ano. Nossos olhos se encontraram e foi impossível evitar o nosso beijo. Foi algo leve, e bem singelo, mas mudou algo dentro de mim que não soube explicar. Me afastei para cumprimentar algumas pessoas e clarear meus pensamentos.

Bia me abraçou e passou nele muitas mensagens, incluindo um alerta de sentimentos dos quais não poderia corresponder.

         Bia me abraçou e passou nele muitas mensagens, incluindo um alerta de sentimentos dos quais não poderia corresponder

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-Obrigada pelo convite, Bia, mas já está um pouco tarde e já vou embora. – Ela falou ao abraçar a minha irmã. – Tchau, Bernardo. – ela falou e eu abri a boca para questionar sua decisão de ir embora tão cedo.

-Você veio de carro.

-Sim. Não se preocupe, não bebi muito. Sou resistente. – Brincou.

-Posso ir te seguindo para garantir que chegue em casa bem.

-Não se preocupe, Bernardo. Eu aviso quando chegar. – falou. – E você, Bia?

-Vou estar hospedada por essa noite aqui. Se quiser pode dividir o quarto comigo. – Me senti aliviado ao saber que a minha irmã não arriscaria sua vida no final de uma noite de festas. Ela negou. – Então aceita que meu irmão te leve, por favor?

- Ok. Pode me seguir. – Só que eu tinha outros planos, pois também tinha um quarto reservado para a noite, que havia justamente separado para caso a Bia precisasse, mas quem o usaria seria eu. Ao entrarmos no elevador apertei o meu andar e ela estranhou, mas não dei espaço para questionamento e beijei sua boca atrevida.

Alice me correspondeu como da primeira vez e nem sei como abri a porta do quarto sem prestar a mínima atenção ao que fazia.

Eu queria ser calmo e tirar as peças devagar, mas eu estava louco para me enterrar dentro dela. Alice era tentação demais para a minha sanidade.

-Bernardo, espera. – Sua voz me despertou da nuvem de excitação. Ela passou a mão em minha barba e deixou um beijo mais lento em minha boca.

Nossas peças de roupa foram saindo uma a uma, Alice novamente estava sentada em meu colo com uma perna de cada lado e eu estava perigosamente próximo de me afundar nela. Seu bom senso me salvou. Ela levantou do meu colo e buscou a camisinha que indiquei estar no bolso da minha calça. Rasguei a embalagem e me vesti, puxando-a novamente para a posição anterior.

Seu gemido ao ser invadida foi música para os meus ouvidos. Sua testa encostou na minha e fechei meus olhos apreciando o momento.

Alice se moveu e eu levei a mão ao seu seio o apertando com vontade. Afastei nossos corpos o suficiente para levar seu mamilo em minha boca. Seus gemidos se intensificaram. Seu rebolado me levou a loucura e a coloquei na cama, me afundando novamente em suas dobras úmidas com a sua excitação. Comecei a fodê-la com vontade. Nossos olhos se conectaram e uma mistura de sentimentos foram passando em seu rosto tão lindo.

Levei a mão ao seu clitóris a levando a borda do precipício, e eu fui junto com ela.

Vi Alice somente no retorno do meu irmão e sua família após o ano novo, ela me evitou de todas as formas possíveis, mas o pior foi ela ter me negado mais um encontro antes da minha viagem

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Vi Alice somente no retorno do meu irmão e sua família após o ano novo, ela me evitou de todas as formas possíveis, mas o pior foi ela ter me negado mais um encontro antes da minha viagem. Porra, nós temos uma química filha da puta e ela resistindo dessa forma.

Cheguei em Monaco, minha primeira parada da temporada, estava hospedado em um hotel próximo aos jardins da Princesa Greice, o lugar era um espetáculo, e só conseguia imaginar a Alice aqui neste lugar comigo.

Frustração me definia por ter meu pedido negado antes da minha viagem. Passei a mão sobre a pulseira que ela me deu com o apelido engraçado. Eu era um urso, mas não era carinhoso. Sorri, ao lembrar dela negando a minha afirmação.

No dia seguinte já estaria pronto para o trabalho e precisaria esvaziar a cabeça para fazê-lo com excelência. Não poderia cometer erros. Eu faria o teste dos carros da McLaren e meu corpo já dava sinais claros da adrenalina que viria pela frente.



Olha como sou boazinha, mais um capítulo para vocês. Em ritmo de dia dos namorados. 

Beijinhos e até sábado.

My care bear( Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora