Capítulo 6 👩🏿‍🔬

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-- Você e o alfa

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-- Você e o alfa ...? – Deixa a pergunta no ar.

-- Não temos nada. – Falo.

-- Achei que vocês estavam juntos, que você era fêmea dele. – Passa os dedos pelo seio. – Apesar dele ter aceso livre de entrar aqui, ele nunca entrou, ainda mais por conta de uma fêmea. – Conta e começa a se aproximar de mim. – Ele nunca permitiu nenhum humano entrar aqui. – Fala sensual.

-- Ele é um ogro. – Resmungo.

-- Sabe. – Passa a língua nos lábios. – O alfa não chega a odiar humanos, mas .... Mas também não tem um passado bom com eles. – Fico confusa. – Uma fêmea humana, traiu a confiança dele. Ela .... Matou o próprio macho. – Fico surpresa.

-- Agora intendo o por que ele ser um ogro. – Suspiro.

-- Sim. Não é fácil ver a própria mãe, matando o homem que ele mas admirava, o pai. – Sorri de lado.

-- O que? Quem fez isso foi a mãe dele? – Ela somente confirma e chega próxima de mim, mexendo o quadril, como se fosse uma dança.

Nunca fui para o lado de mulher, claro, bêbada já rolou uns beijinhos, mas nunca passou disso. Mas, com essa mulher, ela faz eu duvidar da minha sexualidade, algo me atraí, deve ser nessa dança dela.

É tão envolvente, tão sexy.

-- O alfa, ficou com tanta raiva, que invadiu o mundo humano quando ela fugiu. Ele é o único shiftres de todas as espécies, que tem passe livre para entrar no seu lá. – Seu rosto se aproxima mais.

-- Você está um tantinho demais perto de mim. – Falo baixo.

-- Eu sei. – Passa os dedos no meu pescoço.

-- Poderia se afastar um pouquinho. – Sugiro.

-- Está gostoso sentir o seu cheiro e calor de pertinho. – Abre um lindo sorriso. – E além do mais, é tão sexy sentir o olhar de ódio do alfa. – Olho para ela. – O olhar dele transmite uma sede de matar. O meu pássaro está encolhido, mas, excitada também. –

Em um movimento rápido, ela se afasta e noto suas bochechas avermelhadas, mas seus olhos estavam trêmulos, mostrando um certo medo.

-- Ele se importa com você. Somente não sabe mostrar. – Se abaixa mais ainda, deixando a água bater no pescoço. – Nunca vivamos ele sorrir, ou não ficar sempre em alerta perto de alguém, principalmente de fêmeas. –

-- Deve ter sofrido muito. – Falo pensando na minha vida quando mais nova.

-- Ele não fica em alerta com você, somente nervoso. – Dá risada.

-- Mas ele é muito difícil. Não sou conhecida por persistir em algo ou alguém. Vida que segue, assim como pretendentes. – Vejo ela ficar séria.

-- Nunca diga isso para um macho nosso quando ele estiver querendo você para ele. Nossos machos são muitos possessivos, chegam até matar se for preciso. – Fala e não vejo graça no seu tom. – Mas .... – Dá de ombro.

Suspiro e fecho meus olhos. Eu até intendo ele, não deve ser fácil ver a própria mãe matar o pai.

Quando eu era mais pequena, as minhas lembranças com a minha mãe eram felizes, era eu, ela e meu irmão mais velho. Ela se separou do meu pai, se ainda posso o chamar como tal, quando ela fez isso, foi a melhor coisa e a pior que ela fez na vida dela. Dela não, dá minha.

Por eu ser ainda bem nova, era obrigada a ir visita-lo, a famosa guarda compartilhada. Essa merda fodeu a minha vida! Meu irmão já era de maior, então não precisava disso. Ele nunca foi muito com a cara de nosso pai.

Quem iria, não é? Ele que viu mais coisas que eu, do que aquele homem fazia com nossa mãe. Ele nunca me contou, mas quando ele sempre me deixava na casa daquele verme, via o ódio em seus olhos.

Toda vez que eu voltava para casa, hugo só faltava me virar do avesso para procurar algo em mim. Fora as perguntas que fazia, mas, depois de um tempo ....  Eu entendi o motivo das perguntas.

Saio dos meus pensamentos ao sentir alguém se aproximar de mim, e parando na minha frente, mas nem abro por imaginar que é a mulher, que nem sei o nome, ou sei? Ela me falou? Nem sei.

Fico confusa quando sinto o corpo dela meio ....  Músculo, e mais quente do que tinha sentido quando se aproximou a minutos atrás.

-- O que foi? – Pergunto com os olhos ainda fechado. – Você está um pouco, musculosa e ... – Me calo ao sentir algo entre minhas pernas, tocando para ser mais exata.

Abro os olhos com pressa e tomo um pouco de susto quando vejo o Galvan em minha frente. Seus olhos em uma linha só, como se tivesse caçando sua presa.

-- O que está fazendo aqui? – Viro a cara, tentando não focar naquele monstro me tocando. – Cadê aquela moça que estava aqui? – Olho em volta.

Agora sei, o que estava tocando minhas pernas.

-- Ela não precisa estar aqui e ainda mais te cobiçando. Mandei ela ir embora. – Fico confusa por não ter ouvido nada e nem sentido a movimentação dos dois.

-- A presença dela estava agradável. – Coloco minhas mãos para trás, o que acaba deixando meus seios um pouco a mostra.

É bom que ele veja o que vai perder.

-- Por estar tentando acasalar com você? Porque é isso que ela estava tentando fazer. Mesmo sabendo que você ... – Se cala novamente.

-- Pelo menos ela iria me divertir e me ... – Agora era a minha vez de me calar quando ele fica colado em mim, e aquele monstro fica no meio das minhas pernas, encostando na minha Brunilda.

-- Se ela encostar em você, ela sabe que morrerá. Não me importo se ela é fêmea ou não. – Grunhi.

-- Que dózinho de você, baby. – Reviro os olhos. – Já tomei o meu banho, vou indo nessa. – Faço impulso para sair, mas sinto as mãos dele na minha cintura, me puxando para baixo novamente. – Ah! – Quase grito de surpresa quando o pau dele quase me penetra.

-- Não quero ninguém perto de você. Muito menos aquele policial. – Fala com desprezo a palavra policial.

-- Ele é o meu chefe e somos amigos. – Respondo com os olhos fechados.

-- Notei o modo que ele te olha. – Aperta de leve a minha cintura. Mordo os lábios. Eu estava de costas para ele.

-- Está vendo coisa. – Falo me concentrando naquela conversa.

Solto sem notar, um pequeno gemido baixo quando ele desce as mãos que estavam na minha cintura, até o começo da minha boceta. Seu corpo duro, estava grudado em mim, conseguia sentir cada cominho.

-- Ele também vai ver, quando matá-lo se chegar perto de vocês. –

-- Não temos nada, sou livre. Posso fazer o que eu qui ... – Me engasgo quando dois dedos dele me penetram.

Puta merda! A mão dele é grande e grossa, ou seja ...? Puta merda!

-- Gal- van. – Encosto minha cabeça no peitoral dele, quando o mesmo começa a fazer os movimentos. – Va- vão ... Aah! .... Nós ver. – Não me segurando, começo a rebolar em seus dedos, me apoiando nas pedras, apertando elas.

-- Quem? – Pergunta no meu ouvido.

Olho para frente e não vejo ninguém por perto, nem mesmo os homens que estavam trabalhando ali.

-- Não deixaria ninguém ver a minha fêmea nua. – Quando ia falar, contraio minha boceta, sentindo que iria gozar.

-- Galvan! – Seus movimentos se intensificam, ficando mais rápido. Mordo meus lábios para não gemer alto. – Pu-ta merda, aah! – Meu corpo relaxa, quando gozo.

Minha respiração estava ofegante, mesmo tendo gozado, minha boceta ainda estava pulsando e querendo mais, muito mais.

🌟 ......

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