Capítulo 9 👩🏿‍🔬🪽

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Abro meus olhos, fico olhando para o teto, tentando intender, ouvir a minha volta

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Abro meus olhos, fico olhando para o teto, tentando intender, ouvir a minha volta. Ao me mexer, sinto um braço me segurar com mais força e uma dor no meu quadril.

Olho para o meu lado e vejo o Galvan dormindo, ele estava com o rosto sereno, sua respiração ainda estava um pouco pesada, mas um pouco melhor do que ontem.

Tiro o braço dele de mim com cuidado, me levanto da cama e quase grito de dor quando fico de pé. Vou rapido para o banheiro, assim que eu entro, olho para o meu quadril e arregalo os olhos ao ver sangue ali e uns quatro furos ali.

Desgraçado!

Penso em tomar banho, mas lembro que somente tinha lá fora. Solto um suspiro fundo e sigo para o quarto. Pego a minha sacolinha e começo a me vestir com as minhas roupas que eu vim.

Olho para o homem que estava deitado dormindo, e que pelo jeito estava com o sono muito pesado, já que não acordou e pelo que eu sei, aves tem um sono muito leve.

Deixo de pensar nele e calço meu sapato, coloco o meu distintivo e pego meu celular. Olho a última vez para ele e saio do quarto, desço as escadas e saio da casa.

Choramingo ao sentir dor no meu quadril, conforme eu andasse. Olho para os lados, mas parece que todos ainda estavam dormindo.

Ando na direção que já decorei e adentro a floresta, indo na direção do bando dos ursos pardos.

Não vou fazer cu doce, mas também não vou ficar correndo atrás de ninguém. Uma coisa que meu irmão sempre me ensinou, foi nunca correr atrás de homem, eles que que tem que correr atrás de mim.

Ele que venha correndo .... Voando na verdade.

(....)

Assim que chego próximo do território, vejo três crianças brincando. Olho para eles direito e reconheço sendo os pequenos que eu estava antes e a pequeno filhote de onça.

-- TITIAA! - O raposinha se aproxima correndo e abraça a minha perna.

-- Oi, meu amor. - Passo a mão em seu cabelo.

Os outros vem até mim também, sorrio para eles e noto a bochecha do filhote de onça ficarem avermelhadas. Sorrio achando graça.

-- Vem brincar com a gente. - Os dois irmãos falam juntos.

-- Adoraria, meus amores. Mas titia está cansada. -- Falo. Não era mentira, eu realmente estou cansada e dolorida.

-- Papai? Olha a titia aqui. - Fico confusa quando o filhote de urso diz. Não tinha ninguém além de nós aqui.

Mas calo esse pensamento quando o ursinho sai da mata e sorri para mim, mas o sorriso se fecha quando o vendo bate em seu rosto.

-- Você está ferida? Aconteceu algo? Você estava com o Galvan, sinto o cheiro dele em você. E está forte. - Se aproxima rapidamente, me olhando de cima a baixo.

-- É eu estava com ele. - Digo somente isso.

Ele não diz nada, somente coloca a mão nas minhas costas e sai me arrastando para a direção que ele veio.

-- As crianças. - Digo.

-- Eles estão seguros. Tem dois ursos os vigiando. - Olho para trás, tentando os ver. - Foi o Galvan? - Balanço a cabeça. - O cheiro dele está forte em você. Então posso imaginar o motivo. -

Não demoramos para entrar no bando. Logo na entrada, tinha dois ursos enormes deitados no chão, um estava até quase dormindo, mas quando passo próximo, abre os olhos.

-- Aqui é lindo. - Comento. Ele sorri orgulhoso.

Andamos mais um pouco, logo parando de frente a uma casa pequena. Bruce abre para mim e depois entra assim que passo pela porta.

-- Deixei suas coisas lá em cima. - Confirmo. - Posso ver? - Pergunta. - Se não for em um lugar .... É ... - Da de ombro.

Suspiro e com delicadeza, levanto a minha blusa e abaixo um tico do lado do meu short, mostrando onde estava a ferida.

Ele encara por um tempo, logo depois seus olhos ficam dilatados e amarelados, quase mel. Quando ele rosna, dou um passo para trás.

-- Me desculpe. - Pede. - Galvan foi muito .... Bruto, isso ficara uma grande cicatriz. Ele sabe que tem lugares que não devemos marcar as nossas fêmeas. - Diz, mas sinto que ele estava escondendo algo.

-- Isso realmente está doendo. Mas daqui a pouco para. - Dou de ombro.

-- ..... - Me olha por uns minutos. - Vou deixa-la descansar. - Ele sorri e sai da casa, me deixando sozinha aqui.

Sem olhar para nada, começo a subir para o andar de cima. Abro a primeira porta que eu vejo e entro, vendo a minha mala ali. Vou até a mesma e abro, pegando uma calça solta e uma blusinha curta.

Vou para o banheiro, coloco as roupas na pia do banheiro e tiro a roupa que eu estava. Vendo manchado de sangue na lateral. Prendo meu cabelo e abro o chuveiro, pensando se entrou ou não.

Taco o F e me coloco debaixo daquela ducha gelada, solto um pequeno grito ao sentir a água bater no ferimento.

Mordo os lábios com a grande ardência, olho para o lugar e vejo o mar de sangue descendo.

Droga!

Acordo ao sentir um incomodo no meu quadril

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Acordo ao sentir um incomodo no meu quadril. Abro os olhos e os fecho em seguida, com a luz batendo em meus olhos.

Meu corpo estava dolorido, mas a minha costa. Me sento com rapidez, mas a ardência não para e sinto uma vontade estranha de chorar.

Olho para o meu lado e não vejo a fême ... A Hauyna ao meu lado. Me levanto e procuro por ela no banheiro, mas não estava lá. Me concentro na minha audição, mas nada ouço dentro da minha cabana.

Coloco minha calça moletom e quando vou sair do quarto, sinto o cheiro de sangue, olho na direção e vejo na cama. Me aproximo e sinto mais forte, vendo que era da minha fêmea, quer dizer ...

Procuro pela sacolinha que tinha aqui, mas nem ela estava. Por que do sangue? Eu feri ela?

Mesmo não intendendo o que aconteceu muito, sinto uma leve preocupação e uma vontade de chorar.

Mas não era eu.... Disso eu sei.

Fico parado por uns minutos, tentando intender o que está acontecendo e o que aconteceu.

Sinto o meu gavião agitado, ele está mais intenso e sinto meus sentimentos mais fundos também.

É como se eu tivesse ligado a outra ...

A imagem de eu afundando as minhas garras nela me vem em pensamentos.

Desgraçado!

🌟.....

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