Capítulo 26 👩🏿‍🔬

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Abro e fecho a boca, não sabendo o que falar para ele

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Abro e fecho a boca, não sabendo o que falar para ele. A verdade? Minto? Me finjo de sonsa?

Seja lá o que eu for fazer, ele vai ficar bravo do mesmo jeito.

-- Ele ....  Me beijou sem permissão no canto dos lábios e ... – Me calo e agarro ele quando o mesmo ameaça a sair do carro.

Ele solta um trinar ameaçador e me encara. Me viro para o meu irmão e faço um sinal para ele ir logo. Atendendo o meu pedido, ele começa a dirigir, saindo aquele lugar, deixando o meu chefe para trás.

Seguro, ou tento pelo menos, o cara é forte pra caralho! Mas estranhamente, ele fica quieto e somente fica olhando para fora.

-- Galvan? – Trina. – Ok. – Fico na minha.

Durante o caminho ele não falou nada ou se quer me olhou. Encosto minha cabeça no encosto, afim de finalmente descansar, já estava começando a sentir cansaço e um pouco de desconforto um pouco abaixo do umbigo.

(....)

-- Valeu, maninho. – Beijo o rosto dele e desço do carro.

-- A mamãe e o tio .... Quer dizer, o meu tio, não estão em casa, ele a levou para a casa dele. – Sorri de lado e fica subindo e descendo as sobrancelhas.

-- Seu porco. – Dou risada.

-- Outra Hayhay por aí? – Nego, revirando os olhos. – Fique bem, gatinha. — Confirmo.

Ele sai com o carro e vou na direção de casa, que a porta já estava aberta e que Galvan passou por ela e na sala, ele já não estava. Subo as escadas e quando chego no meu quarto, a porta estava aberta e o vejo andando de um alado para o outro, suas garras estavam presentes, elas sumiam e apareciam.

Ele está se segurando.

-- Galvan? – Me aproximo dele, mas o mesmo se afasta. – Olha, se se acalma. – Tento o tocar.

-- Aquele macho, aquele humano .... Ele ... – Pego em seu rosto.

-- Está tudo bem. Aquilo não foi nada para mim, a não frustação e raiva. Eu vou resolver isso. – Olha para baio.

-- Quero machuca-lo, matar ele. – Fico confusa.

Algo aconteceu depois do que houve na floresta, ele mudou muito, começou a ter um ódio e uma raiva muito grande dos humanos.

-- Você não vai fazer isso, depois de tudo que aconteceu naquele lugar! Sei que você está com raiva, eu também estou, acredite, mas não podemos fazer tudo que vem na telha. – Tento o convencer.

-- Continuo com raiva. – Diz entre dentes.

Me aproximo dele e o beijo, querendo o acalmar e deixa-lo aqui. Sinto suas mãos na cintura, apertando com uma certa força, mas não me machucando. Começando a andar para trás, ele me coloca deitada na cama e sobe em cima de mim.

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