Capítulo 14 🪽👩🏿‍🔬

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Desvio daquela bala e voou mais para cima

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Desvio daquela bala e voou mais para cima. Se eu ir embora, ele vai me seguir e vai fazer mais vítimas.

Olho para os lados, tentando ver se eu encontrasse mais alguém, mas com essa fumaça estava sendo impossível, mesmo eu tendo a minha visão, que é boa, sendo de altura de 1500, mas fico um pouco vulnerável com assa fumaceira.

Em um momento de distração, sinto minha assa esquerda queimar e uma grande dor me atinge. Pouso em uma arvore antes de cair, olho para a assa e vejo que estava sangrando.

-- VOU TE MATAR, SEU MALDITO! - Olho na direção daquele humano.

Ele estava com raiva, e pela posição de proteção que está dento de frente para o outro que estava no chão chorando, posso dizer que são família.

Sorrio por dentro.

Bato a assa, mesmo com dor, quando ele mira e atira. Pouso na outra arvore e solto um trinar de dor. O fogo estava aumentando, se não for contido, irá para outros territórios.

Ouço um grasnar e de cima, uma águia e dois falcões aparecem. Eles vão para cima do homem, que larga a arma quando um dos falcões bica o seu dedo, fazendo um ferimento.

Começo a me sentir tonto, mas me mantenho acordado. Atrás de mim, a um pequeno metro, ouço um trinar baixinho e um barulho de algo se aproximando rápido pelas arvores.

A águia se aproxima de mim e olha para a minha assa, aponto com o bico na direção que vinha o barulho baixinho, ele somente confirma e saí voando.

-- SEUS ANIMAIS MALDITOS. - Atira assim que pega a arma do chão, acertando um falcão.

Desço e pouso no chão, vendo se ele estava bem e o mesmo estava acordado, com um movimento, mando, voltar a forma humana.

Seria mais fácil de tratar ele assim. É mais rapido na forma animal de perdemos sangue.

Ele olha para trás de mim e antes de fazer algo, sinto um aperto ao meu redor. ''Grito'' de dor e tento me soltar, me debatendo, mas ele me segura mais forte.

-- Falei que iria te matar, seu merda! - Com a mão no meu pescoço, ele aperta, mas nós dois vamos ao chão e rolo pelo mesmo, quando ele me solta com o impacto.

Estava eu e as meninas conversando das coisas aleatórias, enquanto eu fazia a comida, e em certo momento, a Luna notou um pássaro parado muito tempo no mesmo lugar olhando para nós

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Estava eu e as meninas conversando das coisas aleatórias, enquanto eu fazia a comida, e em certo momento, a Luna notou um pássaro parado muito tempo no mesmo lugar olhando para nós.

Nem precisei ir perguntar para ele, para saber que foi o Galvan, ao lembrar que o mesmo disse que iria deixar alguém aqui comigo.

Ao terminar a comida, iria chamar ele para comer, só que não vi ele mais no mesmo lugar e deixei isso para lá.

Pego um copo para mim colocar o suco para o pequenino, mas solto o mesmo quando sinto uma dor grande no meu braço esquerdo.

-- Aah! - Solto um grunhido de dor.

-- Hay? - As meninas se aproxima.

Sinto algo descer pelo meu braço, quando olho, vejo minha blusa manchar de sangue. Levanto a manga da blusa e noto o ferimento.

Que porra é essa?

-- O Galvan. - Olho para Luna. - Ele se feriu. - Quando ela diz isso, sinto algo estranho, um aperto no peito.

Largo as meninas para trás e corro saindo de casa. Pelo bando, noto os ursos um pouco agitados, olhando na direção que dá no território das aves, vendo fumaça saindo de lá.

Corro mais rapido, nas divisões de território, noto os alfas ali parados, tendo três que eu não conheço. Mas não importância e vou para entrar, mas o ursinho me segura.

-- Não! Uma parte da floresta está em chamas, irá se machucar. - Diz ainda me segurando.

-- Aquele idiota se machucou. - Mostro o meu braço sangrando. - Pelo corte, eu diria que foi de bala. E isso está ardendo pra caralho. -

-- Queríamos até ajudar, mas não podemos entrar no território dele sem a permissão do mesmo. - Um negão com os olhos de felino diz.

-- Eu deixo. Podem entrar. - Eles me encaram.

Mas desviam a atenção quando o outro nego delicia fcna na forma de um gorila e sai entrando, sem esperar mais nada. O que aproveito a distração e faço o mesmo, ignorando os chamados do urso.

Quase vacilo quando sinto um aperto, mas me mantenho em pé e corro mais rapido, quase sentindo o meu pulmão sair pela minha boca. Me encosto por uns minutos na arvore e sinto falta de ar, como se alguém tivesse me sufocando.

Volto a correr, vendo logo a frente um homem todo de preto, ele estava segurando algo e apertando. Sem pensar muito, me jogo em cima dele e caímos no chão. Subo em cima dele e começo a socar seu rosto.

O que é engraçado, uma mulher da minha altura em cima de um homem que é o dobro do meu tamanho, levando soco na cara.

Ele me joga para o lado e vai para subir em cima de mim, já levantando a mão, mas chuto ele que caí para trás. Me levanto com rapidez e me preparo para lutar com ele, mas tomo um susto quando o gorila caí ao meu lado.

-- Demorou cara! - Reclamo.

-- Urrú ... -- Ele solta um rugido e bate no peito, indo para cima do homem que tenta correr e pegar a arma, mas é atingido na costa pelos punhos do grande animal.

É ofensa se eu chamar ele de animal? Mas ele é né? Em partes, mas ainda sim, é.

Olho em volta, começando a tossir ao sentir a fumaça muito forte. Vejo um homem no chão e vou até ele, vendo o mesmo desmaiado, mas estava bem, somente um ferimento de bala no braço também. Procuro pelo Galvan, mas não o encontro.

-- Fumaça do caralho! - Tampo meu nariz com a blusa, tentando não puxar tanta fumaça.

Estreito os olhos, olhando mais para o chão e noto um pontinho branco com algumas partes cinzas. Me aproximo rapido e o vejo caído perto de uma pedra. Sua assa estava sangrando, era bem aonde eu estava sangrando também.

Vou para pega-lo, mas tomo um pequeno susto com um urso pardo se aproximando com rapidez.

-- Porra, Bruce, que susto! - Ele passa o rosto no meu e abaixo pegando aquele pássaro em minhas mãos.

Tomo o maior cuidado do mundo que eu consigo, não quero o ferir mais do que já estar. De canto, vejo o felino pegando o outro homem desacordado do chão. O gorila, junto com outro todo tatuado estavam arrastando dois homens para a saída.

Dois doidos.

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