Capítulo 5👩🏿‍🔬

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-- Buenos días, chefinho

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-- Buenos días, chefinho. - Sorrio ao atender a ligação. - Diga o que o senhor precisa e sua melhor funcionaria irá ajudá-lo. - Sorrio empolgada.

-- Bom dia, senhorita Lemori. - Posso imaginar o sorriso de lado dele. - Preciso da sua super inteligência. - Meu ego começa a inflar.

-- No que precisa? Não estou em casa e estou sem meus equipamentos. - Relato.

-- Temos um corpo. - Fico ereta. - Um homem, 23 anos, branco e americano. - Sua voz muda para sério.

-- Aonde o senhor está? -- Pergunta já indo me trocar.

O que irei usar agora?

-- Estou na reserva. - Fico parada.

-- Dos shiftres? -

-- Sim, Lemori. - Com toda a certeza ele revirou os olhos. - Preciso que você venha até aqui. Estamos perto do território das aves. -

Será que é esse assunto que o Galvan foi resolver?

-- Já estou indo. - Falo e desligo.

Desliguei na cara do meu superior ...

Olho para aquelas roupas, mas nada iria caber em mim e minhas roupas ainda devem estar molhadas e eu não sei onde estão. Pego uma blusa social que ele tem aqui e uma cueca, visto elas e prendo meu cabelo.

Nunca consigo manter essa juba de leão amarado. Aí, aí, como é difícil ter essa coroa em volta na cabeça.

Meu sapato estava molhado também, o jeito é ir descalça, já que aqui não tem meia. Pego, o celular, meu distintivo e saio daquele quarto, descendo e saindo pela porta e desço as escadas, andando por aqueles corredores, vendo as casas.

Muitos estavam me encarando engraçado, os homens, a maioria, desviavam os olhos, ou somente inclinavam a cabeça em cumprimento. Os outros somente me encaram mesmo. Algumas mulheres sorriam, outras somente me ignoravam. Tão fofos eles.

Olho para os lados, tentando lembrar o caminho que o Galvan fez, mas todos os lados são a mesma coisa.

-- Precisa de ajuda, fêmea? - Me viro e vejo o negão delicia que o urubu estava conversando hoje sedo.

-- Sim, por favor. - Sorrio de lado, o mesmo retribui. - Poderia me levar até próximo da reserva? No meio que separa todos vocês. - Como se chama isso mesmo? Ah, esquece.

-- Claro. - Aponta e me dá espaço para ir na frente.

Começo a andar na direção que ele apontou e assim que entro na floresta, mas ainda, né, sinto o chão úmido e me arrepio por isso.

Tusso e sigo as direções que ele ia falando, não me lembro que virava tanto para a direita. Espirro e sinto o moço se aproximando de mim.

-- Você está doente. - Ele não pergunta, somente confirma. - Está com frio? - Ele levanta a mão e toca no meu ombro, tão quentinha. - Isso vai ajudá-la, por agora. - Voltamos a andar, com a mão ele inda em mim.

Meu gavião Onde histórias criam vida. Descubra agora