Capítulo 17 👩🏿‍🔬

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Solto a minha bolsa no chão e colo para o homem a minha frente, pulo em seu colo e o abraço apertado

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Solto a minha bolsa no chão e colo para o homem a minha frente, pulo em seu colo e o abraço apertado. Beijo seu pescoço e puxo um pouquinho do cheiro que tanto amo dele.

-- Como eu senti sua falta, meu amor. - Ele me aperta mais. - Está magrinha. -

-- Para de exagerar. - Reviro os olhos.

Desço do colo dele e o mesmo pega a minha bolsa do chão, colocando a mesma no ombro. Estava com muita saudade do meu maninho. Ele é um negão da porra!

Um 1; 90 de altura, puro músculo, negro, boca carnuda, careca, um sorrisinho branquinho e policial. A nossa família, por parte de mãe, tem bastante policiais, advogados e nossa paixão por sermos, vem daí, principalmente do nosso tio.

-- Vai lá para casa, né? - Pergunta jogando a minha pouca no banco de trás.

-- Toma cuidado, brutamonte! - Dou um, tapinha no braço dele. - As pistas e minha, câmera estão ali. - Entro no carro.

Ele resmunga e me imita, entrando ao meu lado e começa a dirigir para casa da mamãe, onde ele mora também. Hugo sempre foi filhinho da mamãe, nunca quis sair das assas, mas ao mesmo tempo ele é independente.

Nossa mãe é advogada, ela nos teve muito nova, com uns 15 anos, meu irmão com essa idade e eu com uns 17 a 18 anos. Descobrimos que foi o meu pai que na verdade obrigou ela a engravidar, o motivo? Não sabemos.

O meu progenitor era policial militar, ele parou de trabalhar, por conta que ficou cego de um olho e uma grande cicatriz também. Ele disse que foi em um assalto e o bandido fez aquilo com uma faça. Mas como legista, posso dizer que aquilo não foi feito por uma faca.

-- Mamãe está saindo com um cara. - Encaro ele.

-- Serio? - Confirma. - Como ele é com ela? Trata bem? Vem de onde? Tem filhos? Ex chata? -

-- Calma. - Dá risada. - Eu não sei quem é. -

-- Como você não sabe? - Bufo.

-- Ela não fala quem é e também nunca mostrou ele. Mas pelo que noto, ela é tratada bem. Você tem que ver mana, eu nunca vi ela sorrir do jeito que está. Ele dá flor todo dia para ela, final de semana leva ela para jantar fora, quando ela consegue vencer em uma audiência, ele compra presente. -

-- Eca. Romântico! - Faço careta brincando. - Mas o que importa, é ela estar feliz. - Ele confirma. - O outro já sabe? -

-- Nem me fale dele. - Bufa, mudando de humor. - Deu um show na porta de casa, só saio quando disse que iria leva-lo para a delegacia. -

-- Ele não cansa. - Reviro os olhos.

(....)

Assim que o carro para na frente de casa, desço e corro para dentro, indo direto para a cozinha, sabendo que minha mãe estava lá.

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