Capítulo 18 🪽👩🏿‍🔬

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Meu corpo inteiro parecia que estava em chamas, minha cabeça pesada e dolorida, minha respiração doía só de puxar e queimava por dentro

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Meu corpo inteiro parecia que estava em chamas, minha cabeça pesada e dolorida, minha respiração doía só de puxar e queimava por dentro. É como se eu tivesse ainda naquela mata, com aqueles malditos humanos.

Abro meus olhos, não precisando os fechar para amenizar a dor que eu sinto em meus olhos quando a luz bate no mesmo.  Olho em volta, não vendo ninguém e nem ouvindo nada.

Tento me sentar na cama, mas minhas pernas e braços não me obedecem, eles estavam dormentes ainda e sem força. Não reconheço o lugar, mas sei que estou na floresta ainda.

Meu peito estava apertado, e a imagem da minha companheira vem em meus pensamentos. Será que ela já sabe onde estou? Veio me ver? Ficou aqui comigo? Puxo o ar com um pouco dificuldade, tentando sentir o cheiro dela, e sinto bem fraco.

Ouço passos vindo do corredor e logo a porta é aberta e o urso logo aparece com o olhar baixo, mas quando me vê acordado, abre um sorriso de lado.

-- Que bom que acordou. Já estava ficando difícil de manter o seu povo longe do hospital. – Comenta.

-- Onde. Estou. – Minha garganta está seca. Minha voz sai rouca e baixa.

-- Na reserva. O lugar mais próximo que poderia cuidar dos seus ferimentos. – Fala e se aproxima.

-- Hau ... yna? – Tusso.

-- Vou pegar água para você. – Praticamente corre do quarto.

Olho para o meu lado, vendo que tinha uma jará de água e um copo de vidro. Sinto meu gavião agitado. Não sinto coisa boa.

Tiro aqueles fios de mim e me sento na cama, tomando folego para começar a andar por aí. Me levanto, solto um resmungo ao sentir um pouco de dor. Ando até a porta, quando abro, vejo uma mulher na mesma, estava prestes a abrir.

-- O que você está fazendo em pé? Não pode levantar. – Tenta me tocar, mas solto um trinar ameaçando ela.

Humana!

-- Saí. – Mando começando a andar por aquele corredor grande.

-- O senhor não pode sair assim. Está ferido, seus pulmões estão ... –

Viro em um corredor, ignorando ela, tentando não a escutar. Ela está conseguindo me deixar irritado, algo nela está me irritando, não só a minha, mas o gavião também, e ele sempre foi indiferente sobre isso.

Entrando em outro corredor, vejo muitos shifters andando de lá para cá, e noto a porta logo a frente. Mas paro no lugar ao sentir o toque daquela mulher em meu braço, e sem entender muito e por impulso, me viro com brutalidade, levanto minha mão em sua direção que já estava com as garras de fora.

-- GALVAN?! – Sinto o toque em minha mão, a segurando antes que atingisse o rosto da humana.

Pisto algumas vezes, me sentindo ofegante e meu corpo dor mais pelo esforço de estar em pé. Olho para a mulher na minha frente, vendo medo e lagrimas. De alguma forma, aquilo me deixa satisfeito.

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