Meu corpo inteiro parecia que estava em chamas, minha cabeça pesada e dolorida, minha respiração doía só de puxar e queimava por dentro. É como se eu tivesse ainda naquela mata, com aqueles malditos humanos.
Abro meus olhos, não precisando os fechar para amenizar a dor que eu sinto em meus olhos quando a luz bate no mesmo. Olho em volta, não vendo ninguém e nem ouvindo nada.
Tento me sentar na cama, mas minhas pernas e braços não me obedecem, eles estavam dormentes ainda e sem força. Não reconheço o lugar, mas sei que estou na floresta ainda.
Meu peito estava apertado, e a imagem da minha companheira vem em meus pensamentos. Será que ela já sabe onde estou? Veio me ver? Ficou aqui comigo? Puxo o ar com um pouco dificuldade, tentando sentir o cheiro dela, e sinto bem fraco.
Ouço passos vindo do corredor e logo a porta é aberta e o urso logo aparece com o olhar baixo, mas quando me vê acordado, abre um sorriso de lado.
-- Que bom que acordou. Já estava ficando difícil de manter o seu povo longe do hospital. – Comenta.
-- Onde. Estou. – Minha garganta está seca. Minha voz sai rouca e baixa.
-- Na reserva. O lugar mais próximo que poderia cuidar dos seus ferimentos. – Fala e se aproxima.
-- Hau ... yna? – Tusso.
-- Vou pegar água para você. – Praticamente corre do quarto.
Olho para o meu lado, vendo que tinha uma jará de água e um copo de vidro. Sinto meu gavião agitado. Não sinto coisa boa.
Tiro aqueles fios de mim e me sento na cama, tomando folego para começar a andar por aí. Me levanto, solto um resmungo ao sentir um pouco de dor. Ando até a porta, quando abro, vejo uma mulher na mesma, estava prestes a abrir.
-- O que você está fazendo em pé? Não pode levantar. – Tenta me tocar, mas solto um trinar ameaçando ela.
Humana!
-- Saí. – Mando começando a andar por aquele corredor grande.
-- O senhor não pode sair assim. Está ferido, seus pulmões estão ... –
Viro em um corredor, ignorando ela, tentando não a escutar. Ela está conseguindo me deixar irritado, algo nela está me irritando, não só a minha, mas o gavião também, e ele sempre foi indiferente sobre isso.
Entrando em outro corredor, vejo muitos shifters andando de lá para cá, e noto a porta logo a frente. Mas paro no lugar ao sentir o toque daquela mulher em meu braço, e sem entender muito e por impulso, me viro com brutalidade, levanto minha mão em sua direção que já estava com as garras de fora.
-- GALVAN?! – Sinto o toque em minha mão, a segurando antes que atingisse o rosto da humana.
Pisto algumas vezes, me sentindo ofegante e meu corpo dor mais pelo esforço de estar em pé. Olho para a mulher na minha frente, vendo medo e lagrimas. De alguma forma, aquilo me deixa satisfeito.
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Meu gavião
FanficUma logista criminal em uma floresta ... O que pode dar de errado? Saga shifters: 1 Meu Macho× 2 Meu Urso × 3 Meu Gavião × 4 Meu Snake 5 Meu Shark 6 Meu Hunter ➕ 🔞