Capítulo 27 👩🏿‍🔬

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Logo pela manhã, levantei, arrumei minha cama e tomei o meu precioso banho

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Logo pela manhã, levantei, arrumei minha cama e tomei o meu precioso banho. Já estava pronta para ir embora, somente estava esperando o homem que eu iria levar, mas recebo a maravilhosa notícia que eu teria que iria buscar ele na delegacia.

Na despedida, minha mãe só faltou se ajoelhar pedindo para ficar, mas ela sabe que eu sei me cuidar muito bem. O meu ... Bom, pai, teve que sair muito cedo e somente deixou uma carta se despedindo de mim.

Meu irmão está na delegacia, o que é perto da minha corporação, então de qualquer jeito irei me despedir dele.

A questão é, o porque o homem está na delegacia. É um policial?

Assim que o taxista para na frente da delegacia, tiro minhas coisas e agradeço ele. Quando me viro, vejo meu irmão vindo em minha direção e logo atrás dele tem um menino, daqui uns 16 a 17 anos para ele e um homem mais velho na casa dos 40 Anos.

Sorrio e abraço o Hugo, beijando o seu rosto. Sinto meus olhos já ficando marejados e o aberto mais.

-- Vou sentir saudades. – Falo já me afastando.

--Nem aproveitamos juntos e já está indo embora. Aquele loiro azedo te roubou de vez mesmo. – Reclama.

-- Para de ser bobo. Vou vir visitar vocês. – Olho para trás dele, procurando pelo tal homem. – Cadê o homem que irá comigo? –

-- Não é homem, homem. – O encaro confusa. Ele olha de relance para o garoto.

-- Não. – Nego com a cabeça.

-- Ele já foi preso algumas vezes, ele é de menos, seu pai e o idiota que não sai do celular. – O encaro de longe. – Sempre que é pego, o pai dele paga, a fiança para o menino não manchar a sua reputação de juiz. –

-- Pelo amor de deus, né. – Reviro os olhos.

Me aproximo daqueles dois, o menino me olha de cima a baixo, fazendo uma leve careta. Ele é branco, cabelo liso e preto, olhos num tom azul clarinho e uma .... Tatuagem no pescoço e tem um curativo no nariz.

-- Você que levará ele? – O homem diz antes de falar qualquer coisa, sua atenção continua no celular.

-- Sou. – Falo o encarando séria.

-- Ótimo. Me falaram que iria chegar ás 9 horas e são 9: 5. – Não falo nada, somente para não mandar tomar naquele lugar onde o sol não bate.

-- É. – Falo com indiferença.

-- Então já vou indo. Boa sorte. – Se vira para sair.

Ele está falando isso para mim, ou para o filho? Espero que será para o filho.

-- Pai? – O garoto o chama. Ele para por alguns segundos, olha de relance para o menino e arqueia a sobrancelha.

-- O que fo .... – Seu celular começa a tocar. – Olha, eu tenho que ir trabalhar. Daqui há ... dois meses? A gente se vê. – Sai sem falar mais nada.

Me encolho no lugar desse menino. Deus me livre ter um pai assim. Há é, eu tive um, só que pior.

-- Bom .... Vamos, nessa. – Me viro na direção do meu irmão que já estava no carro dele.

Coloco minhas coisas no, porta mala e entro no carro com o menino fazendo o mesmo. Olho para meu irmão.

-- O que? –

-- Você é tão cavalheiro. – Cruzo os braços.

-- Sou o seu irmão, não marido. – Diz ligando o carro.

-- Mesmo assim. – Bufo.

(....)

-- Vai com deus, fedida. – Me dá o ultimo abraço, mas me puxa novamente para outro.

-- Sua cara, imbecil. – Beijo ele e saio de lá antes que o mesmo me esmagasse.

Será uma longa viagem até chegar na reserva. Me encosto e olho par o menino que estava com um olhar distante. Ele parecia triste, deprimido e com medo talvez.

Com toda certeza essa família tem problema com amor. O pai dele o tratou como um nada. Espero que ele não de trabalho, Galvan não está na sua melhor faze com nós, os humanos.

(...)

-- Hay? Que saudade. – Sinto o abraço de urso do Bruce. Literalmente um abraço de urso.

-- Oii, Bruce. Como estava as coisas por aqui enquanto estava fora? – O encaro, sorrindo para o seu filhote dormindo em seu colo.

-- As coisas estão até que tranquilo. – Da e ombro. – Ouvi por aí, por um dos alfas, que o taipan está com uma fêmea em seu território. – Fico surpresa. – E que ela tentou fugir, mas que acabou entrando no território do gorila. –

-- Ela está bem? – Dois que não suporta humanos, tadinha.

-- Eu não sei. Depois disso ninguém mais soube noticia e taipan não fala. – Esse homem é doidinho. -- Isso aconteceu a uns dias atrás. –

-- Espero que ela esteja bem. Bom ....  Obrigada por tudo, Bruce. – O abraço rapido por saber eu ele não gostava tanto e me viro indo embora. – Passo aqui amanhã. –

Na estrada da floresta, o menino estava me esperando, ele estava de costa para mim, olhando para todo lugar, como se tivesse medo e assim que me nota, suspira aliviado.

-- Vamos. Fica aqui perto. – Ele se aproxima mais de mim, ainda olhando para os lados. Solto um suspiro e pego na mão dele, o que faz o mesmo me encarar surpreso. – Não vai acontecer nada com você, pulginha. – Me encara feio, dou risada.

Fomos em silêncio, e já no céu se vê os pássaros triando ou cantando. Passo pelo galho caído que sorrio ao lembrar que foi aqui e reencontrei o meu gavião.

-- Por que ele está nos seguindo? – Me viro para o menino que falou pela primeira vez.

Assim que olho na direção que ele aponta, vejo um gavião voando alto e vai até nossa frente, parando no chão e ficando na sua forma humana, deixando o menino constrangido.

Galvan se aproxima de mim e me puxa para si, beijando meus lábios, passando o nariz no meu pescoço logo em seguida, me apertando mais.

-- Que saudade é essa? Nos vimos ontem, urubu. – Sorrio para ele, o mesmo revira os olhos.

Seus olhos se direciona para o menino que olhava para o lado oposto do Galvan, noto que suas bochechas estavam avermelhadas.

-- Se acostume. Eles somente andam assim? – Informo, fazendo ele me olhar, mas abaixa a cabeça vendo o olhar do Galvan.

-- Eles mandaram um filhote? – Pergunta baixo. Ele não parece irritado com isso, deve ser por ele ser uma criança ainda. Sinto o aperto do menino aumentar. – Assim é melhor. – Se aproxima do menino, mas quando acho ele iria fazer ou falar algo fofo, ele separa nossas mãos. – Minha! – Reviro os olhos.

Santo deus!

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NOME: Miguel Solavam

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NOME: Miguel Solavam

IDADE: 17 Anos

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