Meu gavião

Capítulo 20 👩🏿‍🔬🪽

Fico um pouco confusa, mas ignoro por saber que é provavelmente a minha menstruação descendo e que já estava na hora, estava uma semana atrasada, já estava quase entrando na onda daquelas duas sobre filhotes.

Assim que termino de tirar a minha roupa, ligo o chuveiro e entro em baixo do mesmo, sentindo ainda aquela dor, mas estava um pouco mais doloroso do que uma cólica normal.

Começo a passar sabonete líquido, indo até a minha vagina e ao passar a mão ali, solto um gemido der dor ao me abaixar um pouco. Limpo e olho para a minha mão, vendo um ... estava muito rosado esse sangue.

Me limpo rapido e assim que termino, me enrolo na toalha e saio do banheiro, vou para me trocar, mas a porta é aberta e da mesma meu irmão entra e para em minha frente, não ligando que estou somente de toalha.

-- Mamãe me ligou dizendo o que aconteceu. Você está bem? – Se aproxima mais, colocando a mão no meu rosto, vendo o ferimento que está ali. – Esse desgraçado, eu juro que vou ... –

Me encolho, sentindo aquela pontada aumentar. Hugo me segura e olha para mim por inteira.

-- Ei, o que houve? – Nego.

-- Nada. Somente cólica. – Tento tirar o foco dele de mim. – Estou bem. –

-- Antes eu me esqueça, o legista que trabalha com as armas me deu isso, pediu para lê entregar. – Se levanta. – Vou prestar queixa contra aquele verme, vou levar a mamãe e você trate de ir depois para fazer o mesmo. – Somente confirmo, vendo ele sair do meu quarto.

Respiro fundo e me levanto já abrindo o papel. Foi até que rapido, geralmente demora uns quatro dias. Mas antes de começar, vou no médico agora e .... Paro, no lugar quando vejo o nome nas linhas a baixo.

‘’ O portador dos armamentos 3050, Roberto Lambert, é afastado por complicação médico no olho, devolve suas armas e é afastado do seu cargo de policial até segundas ordens do juiz e departamento.

Armas entregue: 3
Devolvidas: 2

O agente porto no departamento que foi roupada em seu acidente eu um assalto no meio da madrugada por um criminoso armado com um canivete, o que foi o causador de sua ferida no olho’’

O quê? Esse ...

Não foi essa história que ele contou para gente. Me lembro muito bem o que ele contou, e não foi por um canivete que ele se machucou.

A sua sorte, é que eu perdi a minha arma.

Por culpa daquele animal maldito!

Animal?

O arranho na cara, cobrindo um de seus olhos ...

Galvan?

Merda! Ao mesmo tempo que estou feliz, estou confusa por saber disso. Vou correndo para o meu guarda roupa, pego um vestido e o meu celular, já ligando para o meu chefe. Mesmo que ele fez aquela merda, que depois eu me resolvo, tenho que informar ele.

Mas ele não estava sozinho. O agente, aquele agente tem alguma coisa também, isso eu sei. Ficava toda hora dizendo algo contra, tentando tirar o nosso foco.

Assim que me visto, vou para sair, mas paro e solto um grito de dor e perco as foças das pernas, indo para o chão. Coloco a minha mão abaixo do meu umbigo.

Que caralho é isso? Até parece que eu estou ...

Sem dá ouvidos para o urso, fico na minha forma humana, mesmo cheio de dor e com um pouco de falta de ar. Bato minhas assas o mais rapido que consigo, sentindo ela toda dolorida por conta do tiro e ter batido.

Ontem ele conseguiu me derrubar e me colocar para dormir novamente, mas assim que acordei pela manhã, ele deu algo para ele comer e consegui escapar dele.

Ele não me disse nada sobre a Hauyna, mas eu sinto que ela não estar aqui e que algo está acontecendo, consigo sentir isso.

Olho para todos os lados, procurando para ver se a encontrava, mas seu cheiro não estava por aqui. Quando noto que estava acima do meu território, onde aconteceu tudo aquilo, pouso no chão e vejo alguns pássaros ali.

Tudo aqui estava queimado, tinha cheiro muito forte ainda de queimado, cheiro dos alfas e da minha companheira. Quando vou perguntar algo para um dos pássaros, noto duas mulheres, uma sendo humana ali e aquele sentimento de raiva volta.

Me aproximo delas com rapidez, levantando minhas garras, pronto para feri-la, mas a outra a puxa para o seu lado, ao notar o que eu iria fazer. Me viro para elas novamente, mas paro ao sentir o cheiro do urso em uma delas e de outro shifters na outra que é uma onça.

Pouco em um galho, notando o que ia fazer de novo e que é a fêmea do urso. Fico encarando elas, mas a humana.

- Senhor? – Lila se aproxima de cabeça baixa. – Ficamos felizes que esteja bem. Me perdoe, eu as trouxe, elas queriam ajudar a gente. – Diz baixo.

Volto para o chão e fico na minha forma humana. Encaro ela por um tempo, mas ignoro aquelas duas por um tempo.

-- Onde está a Hauyna? Aonde vocês estão ficando? Aqui está queimado e não dá para ficar. – Se encolhe.

-- A alfa .... Mandou, a gente para ... O outro ninho. – Aperto minha mão em punhos.

-- O que? – Me aproximo, mas paro ao sentir uma dor forte na região da minha barriga.

Me curvo um pouco, sentindo aquilo aumentar meu gavião fica agitado. Sinto as mãos da fêmea na minha frente em mim, mas afasto a mesma.

O que é isso?

A imagem da minha fêmea vem em meus pensamentos, me deixando mais agitado. Assim como veio, a dor parou, mas parecia mais como um belisco na região.

Sem pensar muito, volto para a minha forma animal e voou para a cidade dos humanos, onde eu sei que provavelmente ela estaria, já que não estava por nenhum lugar da floresta. Deixo o meu gavião me guiar, assim ele nos leva para mais rapido para perto dela.

Quando estava já na estrada, aquela dor vem novamente e acabo caindo no meio da rua, alguns carros quase me atropelam, mas freiam a tempo.

-- Meu deus, é um pássaro, um gavião. – Puxando o ar, tentando não focar naquela dor, volto a voar para longe, focando somente na minha fêmea.

Fecho os olhos por uns estantes, controlando aquilo, puxando para mim, mesmo não sabendo o que estava causando, puxo para tentar aliviar para ela. Tenho que chegar nela.

🌟....

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