Quinze.

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- Mana, você estava divina

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- Mana, você estava divina. - Chloe diz, me abraçando.

- Eu estava super nervosa. - Sinto as minhas mãos suando ainda.

- Não se preocupe com isso. Você foi perfeita. - Ela sorri.

Olho a hora e vejo que já são quase 22h. Disse ao Dan que passaria no apartamento dele depois da entrevista. Quero contar como foi. Ele havia me dito que iria assistir, e espero que realmente tenha feito.

- Mana, preciso ir. - Aviso. - Fiquei de ver o Dan.

- Claro, Nic. Falo com você amanhã. - Ela deposita um beijo em minha bochecha. - Te amo.

Sorrio.

- Tchau, Clara. - Aceno para a minha amiga e Júlio, o qual estão a seu lado.

Essa foi a minha primeira entrevista. Eu sempre quis chegar aqui, mas nunca imaginei que se tornaria real.

Durante a conversa, eu mencionei a frase que Gabriel sempre me dizia quando namorávamos. Ele nunca me deixou desistir. Me incentivou a fazer faculdade de artes cênicas. Cursos e estudar outras línguas.

Depois do almoço desastroso, no qual eu disse que não sinto mais nada, Gabriel e eu não nos esbarramos pela cidade. E eu acho que assim é melhor. Apesar que eu posso não vê-lo, mas Gabriel está na minha cabeça todos os dias.

○○○

Como eu tenho a chave do apartamento de Dan, não toquei a campainha. Assim que dou dois passos para dentro do imóvel, as roupas jogadas pela sala me chamam a atenção.

Faço de tudo para ignorá-las, mas são roupas femininas. Roupas que eu já vi antes. Pego o sutiã em minhas mãos.

Ele me traiu... De novo.

Escuto gemidos vindo do quarto. Olho para o corredor e sinto meus olhos lacrimejarem.

Como ele teve coragem? Faz um mês que voltamos. Ele me prometeu que não faria novamente. Eu acreditei nesse filho da puta.

Jogo o sutiã no sofá e caminho em direção ao quarto. Quero ver quem é essa puta com quem Dan me trai.

Abro a porta e os dois se viram para mim, rapidamente. Dan fica espantado ao me ver. Seu rosto fica vermelho. Se tivesse um buraco, ele entrava para se esconder.

Quando meus olhos encontram a mulher, eu fico estagnada.

- Você? - Seguro a maçaneta da porta, tentado me equilibrar.

- Nic, eu posso explicar. - Dan pega sua cueca e a veste. Logo em seguida, ele desce da cama e caminha em minha direção

- Como você pôde? - Digo, em um tom de desprezo - E você... - Me viro para Adriana. - Eu te considerava minha amiga. - Uma lágrima solitária escorre pela a minha bochecha. - Quanto tempo tem isso? - Intercalo meu olhos entre os dois. Adriana não diz nada. - Fala, Dan! - Ordeno

O Beijo EternoOnde histórias criam vida. Descubra agora