Melhores amigos na adolescência. Um amor incondicional e picante. Mas por decisões diferentes e escolhas decisivas, Gabriel e Nicole se separam. Cada um segue com a sua vida. Mas um futuro lhe espera. Porém, para ficarem juntos, precisarão enfrentar...
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Eu já participei de três reuniões. E nem almocei. Comi apenas um tira gosto na cantina da empresa. Não sei que horas vou sair daqui hoje. Queria ver Nicole, mas acho que não vou conseguir.
Jenna precisou ir para Madri, então as responsabilidades aumentaram para mim. E como amanhã é o casamento do ex de Nicole, adiantei todo o trabalho de amanhã para hoje. Por isso estou tão sobrecarregado. E quero passar o dia amanhã com Nicole. Tê-la só para mim.
Ouço batidas na porta e digo para entrar. Fico encarando a porta até que Nicole passa por ela, adentrando a sala.
Um sorriso aparece em meus lábios.
Parece que ela estava lendo meus pensamentos.
— Olá, meu amor. — Me levanto. — Que visita boa.
— Eu queria ter ver. — Ela para na minha frente. — E também te dar um beijo. — Seu tom é quase um sussurro.
— Hm. — Murmuro, sorrindo.
Nicole aproxima seu rosto e inicia um beijo. Peço passagem com a minha língua e ela cede.
— Comprou o seu vestido? — Pergunto, acariciando sua cintura.
— Sim. Eu estava desanimada, mas achei um que gostei.
— Tenho certeza que você vai ficar uma gata. — Digo, maliciosamente.
— Bobo. — Ela ri, dando um soco fraco em meu ombro. — Você já comeu?
Nego, pressionando meus lábios.
Nicole se afasta e me olha, indignada.
— Desculpa, linda. Mas eu estava muito ocupado.
— Você tem que comer, Gabriel. Isso não é desculpa.
Concordo.
— Mas hoje eu vou deixar passar. Porque eu trouxe o seu almoço. — Ela me entrega uma sacola.
— É por isso que eu te amo. — Seguro seu rosto e beijos seus lábios.
Nicole sorri.
Dou a volta na mesa e sento na minha cadeira.
— Você sabia que María tem amigas aqui em Madri? — Nicole se senta à minha frente.
— Não. — Afirmo, terminando de mastigar minha comida. — María está em Madrid?
Nicole concorda.
Parece que María está me perseguindo desde que mudei para Madri. Ela tinha me dito que viria me visitar, mas nunca tinha afirmação em sua fala. Agora, ela está aqui quase toda semana.
— Você acha que ela vai vir morar aqui?
— Eu acho que não. — Digo, pensativo. — María não deixaria os pais.
