Sentimentos Proibidos : Sendo reescrito

Capítulo 16 : Nosso segredo.

Sienna Cameron.

Adam sorriu com malícia, fazendo com que todo o meu corpo, que já estava em chamas, explodisse em um calor descomunal. A cabine onde estávamos parecia menor e mais quente.

Olhando nos meus olhos, ele deslizou os dedos pelo meu pescoço, trilhando um caminho perigoso até o decote do meu vestido. Era como se ele não conseguisse decidir o que iria fazer comigo.

Suas mãos sorrateiras foram até o zíper do meu vestido, que ficava nas costas, e então ele lentamente abriu o vestido e depois deslizou as mangas pelos meus braços, me deixando só de lingerie. Mesmo que seus olhos brilhassem selvagens, seu toque ainda era delicado e cuidadoso. Ele se agachou para me ajudar a passar o vestido pelas pernas e então jogou o tecido longe, passando as mãos lentamente pelas minhas pernas em uma carícia torturante.

— Adam...

Ele sorriu e puxou minha calcinha para baixo, tirando-a e jogando no mesmo lugar onde havia deixado o vestido. Eu perdi o fôlego ao ver que ele encarava minha intimidade como se fosse uma das maravilhas do mundo.

E como se não fosse o suficiente, ele puxou minha perna direita, apoiando-a em seu ombro. Ele nem sequer havia encostado em mim e eu já estava ofegante, me apoiando na parede como se fosse desmaiar a qualquer momento.

Ele aproximou seu rosto da minha intimidade, mas antes de fazer qualquer coisa, seus olhos castanhos se focaram nos meus. — Preciso que gema bem baixinho, caso contrário muitos alunos vão escutar quando você gozar na minha língua.

Meus olhos se arregalaram, mas não tive tempo de dizer nada. Sua língua quente e molhada encostou no ponto sensível, fazendo-me tremer dos pés à cabeça. Arfei desesperada e agarrei a porta da cabine, me segurando.

Adam afundou o rosto entre minhas pernas, fazendo-me arquear as costas e gemer mais alto do que pretendia. Mordi os lábios numa tentativa falha de conter meus gemidos, mas ao olhar para baixo, vi que Adam ainda estava com a boca entre minhas pernas, seus olhos presos em mim enquanto agarrava minhas coxas com possessividade. Joguei a cabeça para trás, perdida na sensação da sua língua lambendo e chupando cada canto da minha intimidade.

Ainda me segurando na porta da cabine, levei a outra mão até seus cabelos, agarrando os fios.

— Adam... por favor. — Minha voz era trêmula e fraca.

Ele se afastou, olhando-me com os lábios brilhando com minha excitação, e então se levantou.

— Você é uma delícia, Sienna Cameron.

Seus lábios cobriram os meus, fazendo-me sentir não só o gosto dos seus lábios, mas também o meu próprio gosto. Arfei, me agarrando a ele. Meus dedos trêmulos correram pelo seu peitoral suado pelo treino. Mas ele se afastou abruptamente.

— O que foi? — Perguntei confusa.

— Eu não tenho camisinha aqui.

— Tudo bem, é só tirar antes.

Ele me olhou hesitante, e então avançamos um na direção do outro, encontrando-nos em um beijo desesperado e intenso. Com apenas um movimento, ele abriu meu sutiã e o jogou para longe, virando-me de costas logo em seguida se enfiou dentro de mim em um movimento rápido e preciso, fazendo-me gemer de surpresa.

— Adam... — gemi, apoiando minha cabeça na parede.

Ele agarrou minha cintura e começou a sair e entrar de dentro de mim com movimentos fortes.

— Mais rápido. — Supliquei, ouvindo-o arfar atrás mim.

— Safada. — Ele exclamou, afundando o rosto no meu pescoço enquanto ainda saía e entrava em mim. Cada vez mais rápido, cada vez mais forte. Cada vez mais molhado.

O som dos nossos corpos se chocando começou a ecoar por todo o banheiro, misturando-se com os meus gemidos que ficavam cada vez mais altos. Adam levou uma das mãos até a minha boca, impedindo que eu fizesse barulho.

Eu me sentia insaciável, querendo cada vez mais do que Adam me proporcionava, então empinei minha bunda na sua direção, querendo senti-lo mais fundo. Ele rosnou contra a minha pele, arfando, tão perdido em luxúria quanto eu, tão desesperado quanto eu. Adam parecia implacável, entrando e saindo de mim com brutalidade e rapidez, sem nunca parar ou diminuir o ritmo, até que gemi contra sua mão e me contraí em sua volta, gozando. Atrás de mim, ele rosnou alucinado, mordeu ombro, chegando ao ápice junto comigo. Mas antes de se derramar, ele saiu de dentro de mim e pude sentir o líquido viscoso e quente espirrando contra minha pele.

Mal tinha forças, mas fiz o que pude para me virar para ele, que estava ofegante, se apoiando na parede.

Seus olhos encontraram os meus em uma pergunta silenciosa e eu sorri, um sorriso exausto e satisfeito. Isso fez com que ele também sorrisse e me abraçasse pela cintura, afundando seu rosto nos meus cabelos.

— Tudo bem? — Ele murmurou.

— Tudo perfeito. — Beijei seu ombro enquanto o abraçava.

Ele soltou um longo suspiro e então se afastou.

— Fica aqui, eu vou arranjar alguma coisa para limpar você.

Eu sorri, acenando com a cabeça enquanto ele se afastava para vestir sua cueca e seu shorts de treino.

Ele saiu da cabine e pude escutá-lo mexendo nos armários do banheiro. Alguns segundos depois, ele apareceu com várias folhas de papel toalha úmidos.

— Foi tudo que eu achei. — Ele disse, se aproximando. — Vira, deixa eu limpar o estrago que fiz. — Gargalhei, me virando.

Alguns minutos depois, nos dois já estávamos vestidos. Me olhei no espelho analisando minha imagem tentando achar qualquer coisa que pudesse entregar o que eu e Adam estávamos fazendo a alguns minutos atrás.

— Você está perfeita. Ninguém vai perceber. — sorri pra ele pelo reflexo do espelho suspirando. — A não ser que você continue me olhando desse jeito.

— De que jeito? — Me virei pra ele cruzando os braços.

— Como uma ninfomaníaca.

— Engraçadinho.

Nós olhamos por alguns segundos. O clima entre nós era carregado de tensão e desejo, nossos corpos ainda ecoando as sensações daquele momento intenso.

— E melhor eu sair primeiro.

Ele acenou com a cabeça.

Caminhei até a porta mas antes de abrir lá sua voz soou chamando minha atenção.

— Sienna?

Me virei pra ele.

— Não se preocupe, nosso segredo está seguro comigo. Não vou contar pra ninguém.

— Obrigada Adam. — ele sorriu. — Não só por hoje mas por tudo. Pela aquela noite e por ter se preocupado comigo aquele dia em que eu estava machucada.

— Não precisa me agradecer Sienna. Nunca.

Com um aceno de cabeça, abri a porta e saí do vestiário, sentindo o peso do olhar de Adam em minhas costas. Caminhei pelo corredor vazio, cada passo ecoando alto contra o chão polido da escola. Meu coração batia forte, não apenas pelo medo de ser descoberta, mas também pela emoção do que havia acontecido entre nós.

Eu sabia que cada encontro com Adam era um risco, mas era um risco que eu estava disposta a correr. Havia algo nele que me fazia sentir viva de uma maneira que não me sentia há anos.

Ao chegar ao meu escritório, fechei a porta e me encostei nela por um momento, fechando os olhos e respirando fundo. Eu tinha que manter a compostura; tinha que ser a diretora respeitável que todos esperavam que eu fosse.

E eu seria.

Mas quando ninguém estivesse olhando e enquanto eu pudesse manter esse segredo, eu continuaria com Adam — não importa quão proibido ou perigoso fosse.

Continua...

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