Ele não era otario de fazer perguntas, nunca foi. Quando as coisas que ele queria lhe eram oferecidas, ele aceitava porque não via motivos para fazer graça. Essa ambição veio de seu pai, foi assim que ele decidiu se tornar advogado. Um menino irresponsável ouviu do pai: você quer o escritório para você quando crescer? Não tinha porque dizer não. Foi assim para Fernando. Demorou muito para ele ter a responsabilidade e se assumir um grande e responsável advogado.
Mas aqui, com Maraisa na sua frente, ele queria ser otário só para ter certeza. Se levantou antes que ela continuasse a abaixar o zíper da calça. O show particular já colocava sua ereção em evidencia sob a calça de moletom.
- você tem certeza? Não está bêbada? Não quer esperar? – ele perguntou.
Porque por ela valia a pena ser otario. Ele não queria arriscar uma vida ao lado da morena por uma noite de prazer. O rosto vermelho dela podia o colocar em duvida , mas a voz certeira, de forma sussurrada contra sua boca, foi o suficiente.
- eu quero. Quero você agora. Urgente. Dentro de mim.
O corpo de Fernando tremeu por completo. Ele tinha urgência também. Soltou as mãos dela, que voltaram a função de tirar a calça. Fernando abaixava a própria calça de moletom, ficando nu. Ele a puxou e a jogou na cama, recebendo um suspiro e uma risada. Ele queria ir direto ao ponto como ela mesmo pediu. Mas tinha medo de machuca-la.
Medo que durou por pouco tempo. Quando Fernando levou os dedos á intimidade da morena, a sentiu molhada como se já tivessem passado horas em preliminares. Ele gemeu involuntariamente, e levou os dedos com aquele néctar maravilhoso á sua boca. Um gosto indescritível ao qual já era um viciado.
- o que te fez ficar assim? – ele perguntou com a voz rouca.
- você... – ela gemeu, tentando puxar o quadril dele para baixo para se unirem de vez.
- eu? Mas eu mal encostei em você...
Quando Maraisa abriu os olhos ele sentiu a alma sair do corpo tamanho era a intensidade com a qual ela lhe olhava.
- lembrei da nossa noite. – ela falou acariciando o rosto dele. – a nossa única noite. O jeito como você me apertava, como me beijava e lambia... o jeito que se movia dentro de mim, tão devagar... tão torturante.
Fernando apertou a cintura dela com força.
- um motorista nunca dirigiu tão devagar. – ela sussurrou. – tudo que eu queria era chegar aqui... eu tive que me controlar.
- controlar? – Fernando sussurrou de volta.
- para não me tocar no banco de trás pensando em você.
Aquilo foi a gota d´agua para Fernando. Ele rapidamente guiou seu membro para dentro dela, a segurando com firmeza pela cintura enquanto a penetrava com força. Quando ela gritou e jogou a cabeça para trás, ele foi ligeiro em tampar a boca dela com a mão.
- não podemos fazer barulho.
Mesmo que o quarto de Antônio fosse no andar de cima, ele não poderia correr o risco de traumatizar o filho. Maraisa entendeu logo, e com o olhar prometeu se comportar. O bom comportamento teria um preço. Ela não teve dó ao arranhar as costas de Fernando enquanto ele se movia devagar dentro dela, daquela forma de tortura que ele era tão bom.
Eles estavam ofegantes, se olhavam nos olhos, e quanto mais rápido Fernando se movia, mais tinham que se controlar. O resultado eram as marcas que ficariam no corpo um do outro.
- Fernando... eu vou.. – ela sussurrou contra a boca dele e ele entendeu.
Acelerou mais ainda os movimentos, o orgasmo foi inevitável.
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ATÉ O AMANHECER
FanfictionUm homem que desgosta de todas as mulheres do mundo e uma mulher que tem a pureza no coração tem seus caminhos entrelaçados por algo maior. A estudante de direito Maraisa Henrique se vê na missão de levar um pouco de vida para a casa do grande advog...