❌Essa história é um dark romance ❌
🚨Se você não leu "Lembre-se De Mim" vai lá ler e depois volta aqui.🚨
____________
Existe um ditado que diz: "Depois da tempestade, vem a bonança e a calmaria." Mas para Estella e Endrick, essa frase não pode...
50 dias atrás ____________________________________
♪→"[...] Eu não poderia mentir
Não poderia mentir
Não poderia mentir
Tudo que me mata, me faz me sentir vivo
Ultimamente, eu tenho perdido o sono
Sonhando com o que poderíamos ser
[...]"
Counting Stars– OneRepublic
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
—JÁ DISSE que não vou! — esbravejei, minha paciência no limite. Rodrygo e Vinícius estavam ali, parados na frente da cama, como se esperassem que, de alguma forma, suas insistências pudessem mudar o vazio que eu sentia. Eu, por outro lado, estava afundado na cama, tentando evitar o peso das palavras deles.
Eles queriam me convencer a ir à festa que Vinícius daria no dia seguinte, mas festa era a última coisa com a qual eu me importava. Minha vontade? Nenhuma.
— É só uma comemoração do início da temporada. Só vai ter jogadores e familiares. — Vini repetiu, como se isso fizesse diferença.
Levantei um pouco a cabeça, soltando um riso cansado. — Nem de festa eu gosto, você sabe disso.
— Você está dizendo isso há dois ANOS! — Rodrygo praticamente gritou, como se a frustração dele fosse capaz de me sacudir de volta à vida.
Eu sabia. E eles sabiam também. Há dois anos, eu evitava qualquer coisa que pudesse me tirar dessa prisão interna. E, no fundo, sabia que continuaria assim.
Suspirei, sentindo o cansaço pesar ainda mais enquanto me sentava na cama. Eles continuavam com os braços cruzados, olhando para mim como se estivessem diante de um projeto que não sabiam como resolver.
— Se eu for, vocês param de me encher o saco? — perguntei, mais por cansaço do que por interesse real.
— Com certeza! — responderam juntos, com sorrisos vitoriosos, como se tivessem vencido alguma batalha épica.
Suspirei de novo, me rendendo. — Tudo bem. Eu vou.
Vini e Rayo sorriram, satisfeitos. Me deram um tapinha no ombro e saíram, deixando o quarto em silêncio. Esperei ouvir o som da porta da sala se fechar antes de me mexer. Abri a gaveta do criado-mudo, pegando uma cartela de remédios. Não importava mais o que eram ou para que serviam. Tirei seis comprimidos, joguei-os na boca e engoli com a ajuda de um gole de água.
