16| Espera... Ela sorriu?

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→" Porque você sabe, querida, eu...

Eu sou seu maior fã

Vou te seguir até que você me ame

Papa-paparazzi

Querida, não há outra pessoa, você sabe que eu serei seu...

Papa-paparazzi"

PAPARAZZI - Kim dracula

Sentei no chão da minha sala de estar, encostando as costas no sofá enquanto as imagens das câmeras de segurança passavam na tela do meu notebook

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Sentei no chão da minha sala de estar, encostando as costas no sofá enquanto as imagens das câmeras de segurança passavam na tela do meu notebook. A tela exibia a casa da marrenta — Estella. Era meio psicopata fazer isso, eu sei. Mas essa era a única forma que encontrei de garantir que ela estava bem e, ao mesmo tempo, talvez, descobrir mais sobre ela. Uma parte de mim sabia que, se ela descobrisse, eu estaria morto. Mas eu não conseguia parar. Não quando se tratava dela.

Lá estava ela, sentada à mesa do seu escritório, que de "nada simples" não tinha nada. Ela vestia uma blusa do Juventus, larga demais, combinada com um short preto, o cabelo recém-lavado por causa daquela idiotice dos ovos e da farinha mais cedo.

Já faz uma hora que estou aqui, olhando para ela, e parece que nunca me canso. Há algo hipnotizante em tudo o que ela faz. O jeito que ela morde o lábio inferior quando está concentrada. O modo rápido e quase automático como os dedos percorrem o teclado do computador. Até mesmo o jeito meticuloso que organiza seus papéis e pastas na estante atrás dela, em ordem alfabética. Esses são detalhes que eu duvido que alguém mais tenha notado. Mas eu noto.

Seus olhos escaneavam a tela do computador, curiosos. Ela estava tão imersa que não percebia o quanto eu estava absorto nela. Mas, de repente, o brilho suave do celular chamou sua atenção. Ela pegou o aparelho na mão, desbloqueando a tela, e, de imediato, a expressão no seu rosto mudou.

— Mas que merda! — Ela franziu o cenho, lendo algo que claramente a incomodava.

Queria saber quem mandou aquela mensagem. Queria entender o que a perturbava. Mas, infelizmente, a câmera estava de frente para ela, então tudo o que vi foi o impacto da mensagem no rosto de Estella. Algo nela se contraiu, e logo depois relaxou de novo. Ela soltou o celular e passou as mãos no rosto, como se estivesse tentando se recompor. Pegou a garrafa de água ao lado e tomou alguns goles, mas, mesmo assim, eu sabia que aquela mensagem a abalara.

Meu celular começou a vibrar na mesinha ao meu lado. Era o Bryan.

— Desculpa te ligar a essa hora, mas eu descobri uma coisa.

Contradição ||Endrick F. (1° Livro da saga Buoni Demoni)Onde histórias criam vida. Descubra agora