Adhara Black se sentia completamente sozinha ao perder todos ao seu lado, quer dizer, nem todos. Ela agora tinha seu marido, Severus Snape.
Mas brigada com todos convocados por Dumbledore para uma viagem no tempo, Adhara tem que arriscar o pescoço a...
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DEPOIS DE QUASE MORRER de susto ao ver seu padrinho fumando no meio do corredor a uma da manhã. Harry seguiu tranquilamente pra fora da casa, dando de cara com seus pais sentados na varanda.
Harry não se lembrava muito bem, mas ficou com eles até cair no sono. Ele se lembrava da sua mãe fazendo um cafuné suave em seus cabelos, enquanto ele dormia em seu abraço.
— Hazz, vamos acordar garotão. — Harry se revira na cama e então sente ela afundar. — Filho, vamos tomar café.
— Eu não gosto de café. — Resmunga.
— Sua mãe mandou os elfos fazerem compras, tem achocolatado, capuccino... — James continua falando e Harry se remexe na cama. — E ela comprou cupcakes de avelã.
— Com cobertura de glacê? — Ele pergunta abrindo um olho e vê o pai com um sorriso de canto.
— Eu não sei, mas Rony já vai acordar então... — Harry levanta num pulo e corre pro banheiro na mesma hora, escovando os dentes na velocidade da luz e voltando pro quarto. James tinha arrumado a cama do Harry com magia e olhava o quarto branco dele. — Como vai decorar? Adhara comentou que queria que você escolhesse, ela não consegue entrar aqui dentro.
— Não consegue entrar? — Harry pergunta confuso.
— Ela tinha um bloqueio emocional, não conseguia entrar no quarto do filho sem ele estar aqui. — James fala e Harry anda até o pai, abraçando ele. — Conversei bastante com ela ontem, você pode planejar o quarto do jeito que quiser.
— Ela sabe que eu não vou morar aqui, sabe? — Harry murmura, o garoto olha pro pai com os olhos cheios de lágrimas. — Ela me abandonou por que? Ela não me queria?
— Se o orgulho dela falasse mais alto do que o amor que ela sentia por você, você teria sido morto por Você Sabe Quem no dia em que nasceu. — James fala e passa a mão pelo cabelo do filho, o olhando com amor. — Ela queria criar você sozinha, com Snape e sem eu fazer ideia da sua existência.
— Eu seria um Malfoy aprimorado? — Harry pergunta com um sorriso incrédulo.
— Com certeza, provavelmente poliglota e com habilidades questionáveis para um garoto de quinze anos. — James murmura. — Sua mãe é legal.
