O Inferno de Dante II

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Arrumamos nossas malas e no dia seguinte seguimos pro voo. Ficamos na primeira classe, obviamente. Percebi olhares dourados e cinzas nos encarando de maneira sugestiva até entrarmos no avião, demônios. Eu tô com o cu na mão, pensando em todas as maneiras em que a família do Eros pode me torturar se não gostarem de mim, a boa notícia é que a Isa decidiu pela primeira vez acompanhar a Laura nessa viagem, o que a deixou ainda mais animada. São mais de vinte horas de viagem então pode apostar que nesse voo teve papo. E um puta papo estranho, no caso.

—Sério, 6 caras, todos dotados gozando na cara dela, menina eu entrei em choque.—Eros e Laura estão conversando sobre uma tal atriz porno amiga dele.—Sério, se algum dia eu me aposentar, passo o título de pecado da luxúria pra ela.

—Er... vocês precisam mesmo falar sobre essas coisas em público?—O avião tá lotado, posso sentir olhos nos julgando por todo lado.

—Ai Will, você tem que parar de ter tanta vergonha assim, sexo é algo natural da vida.—Ele sorri malicioso.—Relaxa mon chérie, não têm crianças aqui, eu posso gritar: EU AMO PICAS! À vontade.

Me encolhi na cadeira sentindo os olhares sobre nós, enquanto isso Eros e Laura riem sem pudor algum. Estamos no corredor do meio, então não tem onde esconder a cara.

O voo passou praticamente sem nenhum evento grande, isso até umas doze horas de viagem. Eros e Laura ficaram estranhamente quietos, ambos pareciam nervosos e suavam frio. A um ponto disso, Isa e ela saíram dos bancos e quando voltaram estavam descabeladas e Laura parecia mais calma. Puta merda, eu já entendi o problema. Cacete, eu sou próximo...

—Will...—Eros surrou dessa vez, agora você tem vergonha?—Eu tô com fome...

—Não dá pra aguentar até a gente descer?

—Não dá, ainda faltam umas oito horas!

—Não dá mesmo pra aguentar? As pessoas vão acabar desconfiando...

—Se alguém notar eu apago da memória deles, tanto faz, mas por favor Will...

—Merda, tá bom! Vai primeiro, eu vou depois pra dar uma disfarçada.

Eros praticamente corre pro banheiro. Espero alguns minutos. Minutos torturantes inclusive, já que a ideia de transar no banheiro de um avião me dá tesão, não me julguem!

Me certificando de que não tem nenhuma aeromoça à vista, fiz meu caminho até o banheiro e sou puxado violentamente pra dentro quando chego perto da porta. Eros rouba meus lábios em um beijo.possessivo, praticamente enfia a língua enorme na minha garganta de uma vez. Ele já estava completamente nú, o que me faz questionar mentalmente qual seria o plano dele caso outra pessoa viesse antes de mim.

—Por que demorou tanto!?—Sussurrou com irritação no meu ouvido.

—Eu não podia ter simplesmente vindo sem mais nem menos, eu precisava garantir que ninguém desconfiasse.

—Tanto faz, só me dá logo o seu pau!

Eros se abaixa e desabotoa minha calça tão rápido quanto um viciado procurando drogas, mas nesse caso o vício é em piroca mesmo. A boca dele me abocanha mesmo ainda estando mole, já que o banheiro é pequeno, me certifiquei outra vez de que porta estava trancada enquanto ouvia os sons obscenos de chupadas e sentia o sangue fluir da cabeça de cima pra cabeça de baixo, as chupadas cessaram com ele se inclinando com as mãos na porta, ele tá usando um plug anal com uma jóia vermelha entalhada no formato de um coração na base.

—Gostou da surpresa?—Ele tá ofegante, acho que o efeito da fome o deixou desesperado.—Por que você tá parado aí!? Tira logo isso e me fode, cacete!

Dou um salto com sua exclamação sussurrada e puxo o plug com tudo pra fora com uma mão sobre sua boca pra abafar o alto gemido que eu sabia que sairia de sua boca, e não demorei a fode-lo, nós dois estamos em urgência, então apenas meto o mais forte e rápido que consigo, me certificando de acertar sua próstata em cada avanço. Uso a mão livre pra beliscar e puxar seus mamilos(que inclusive tem piercings), tudo pra estimular um orgasmo rápido que veio logo, explodi dentro de sua bunda e enfiei o plug de volta antes que meu semen pudesse escorrer pelo chão.

Não satisfeito, Eros se abaixou e começou a me mamar outra vez, com um desespero perceptível. Agarrei seus cabelos firmemente sentindo uma sensação estranha de déjà vu e começo a forçar meu pau na sua garganta sem me importar com seu ar e senti ele gemer e praticamente gritar de prazer contra meu pênis. Gozei garganta abaixo, mandando meu semen direto pro seu estômago faminto.

Me sentei no vaso quase vendo estrelas, mas parece que o pecado da luxúria ainda precisa de mais. Eros deixou o plug em cima da pia, sentou com tudo no meu pau e começou a quicar rápido, o som de carne contra carne ecoa pelo banheiro e me desespero pensando que o som possa acabar sendo ouvido pelo lado de fora, o interior dele ainda preenchido com meu semen traz uma sensação quente e molhada que me leva a loucura e me faz gozar uma terceira vez junto aos seus movimentos e o aperto no meu pau.

Eros se levanta e veste o plug outra vez, selando meu semen na sua bunda. Nós dois ficamos ofegantes por um tempo enquanto nos vestimos e limpamos.

—Me diz que a fome passou, por favor.—Eros me dá um beijo rápido e sorri meigo como se não tivesse acabado de cavalgar em mim.

—Eu tô cheio agora, obrigado mon chérie.

Eu saí primeiro e após mais alguns minutos Eros surge e se senta ao meu lado, com uma expressão serena, ninguém à nossa volta parece ter percebido além de Laura e Isabela, o que é um alívio, eu odiaria ser banido de voos por causa da fome do pecado da luxúria. O resto da viagem foi tranquila, e logo aterrisámos em Salvador.

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