Algo me diz que vou ver o Cupido de novo. Na verdade, acho que vou vê-lo bem mais do que eu imaginava. Depois que a reunião acabou, ele foi o único que ficou. Na verdade, já são sete da noite e ele continua aqui. É, aqui. Ele tá no NOSSO quarto. Deitado na cama ao lado do Eros, ambos no celular. E é claro que eles deitam de bruços, eles nem precisam empinar, inclusive.
—Tem curso de psicologia, lá?—Questionou, como assim? Do que ele tá falando? Algo me diz que eu não vou gostar da resposta.
—Claro, você pode trabalhar no clube enquanto estuda.
—Eh... gente? Do que vocês tão falando?
Ambos se viraram pra mim com o mesmo sorriso safado no rosto.
—Eu aproveitei o fato de você ter tido uma visão do Dante pra sugerir que o Cupido investigue enquanto se disfarça como um estudante da Quentin.
Fodeu...
—Como diabos você convenceu eles? E outra coisa, não era pra gente manter o fato dele não ser casto um segredo? Por que você tá sugerindo que ele trabalhe de stripper?
—Ay cuantas preguntas papi! Ele é sempre curioso assim?
—As vezes sim. Relaxa Will, os anjos tão se fodendo pro mundo mortal, eles não vão descobrir.—Se eles dizem. Tomara que seja verdade, não quero que os anjos desçam a luz divina em mim por corromper o anjinho.—É, mon chérie, agora você vira bufê.
Só a ideia de ter dois Eros me sugando até ficar seco me deixa assustado(lê-se excitado). Mas ainda me surpreendo com a lábia dele, se ele usasse esse carisma todo seria rico. Quer dizer, ele é, mas ai não precisaria fazer only fans. Mas não seria divertido pra ele.
—Vou tomar banho, não façam nada que eu não faria, hein?
Eros sai com uma toalha no ombro. Cupido se volta pra mim com um sorriso no rosto logo após.
—Então... você tem um nome humano? Cupido vai entregar de cara a sua identidade.
—Oliver, mas pode me chamar do que quiser.
—Acho que vai ser Oliver então, não quero pensar em um bebê pelado quando me referir ao cara que chupou meu pau.
—Okay então. Põe pra fora.
—O que?
—Qual é Will, você sabe o que eu quero.
—Mas... agora? O Eros acabou de sair.
—Safado, quer esperar o Eros voltar, é?
Sinto meu rosto esquentar com tudo que sai da boca dele. Como um ANJO consegue ser tão safado quanto o demônio da luxúria?
—Não! É que eu não entendo como vocês dois conseguem ser tão casuais sobre isso.
—Ué, o Eros não chupou vários caras na sua frente?
—Sim, mas eu era um deles, eu ainda não tô acostumado com sexo sem ele.
—Mas você não vê problema em ele dar pra outras pessoas, né?
—Não.
—Então qual é o problema, corazón?
—Não sei, eu me sinto estranho. Como se eu estivesse traindo.
—Isso é algo do seu subconsciente? Nunca esteve num relacionamento aberto?
—Só tive um relacionamento antes desse e acabou BEM mal, inclusive.
—Então você só não tá acostumado com relacionamentos desse tipo.—Senti algo pressionar meu pau, era seu pé.—Se quiser, eu posso te ajudar a se acostumar mais rápido.
O olhar ficava cada vez mais predatório enquanto sentia meu pau crescer cada vez mais na calça, Oliver sorriu e engatinhou na cama até mim, visto a minha falta de protesto. Sua mão roçou na minha ereção delicadamente, sentindo o calor emanando pelo tecido. Minhas calças abaixaram junto as boxers e ele começou a me masturbar.
—Eu juro que pensei que esse tamanho todo fosse coisa da minha cabeça, sério, não consegui prestar atenção na reunião hoje com essa coisa na minha mente.
Oliver começou a me chupar lentamente, sua língua fazia voltas na minha glande e a força da sucção dele era quase forte o bastante pra me fazer gozar em um instante. Estava de quatro na cama, empinando sua bunda enorme. O short legging dele era curto o bastante pra partes dela vazarem pra fora. Uma visão profundamente sexy, que combinada ao boquete profissional quase me faz ter um orgasmo antes da hora. Mas logo parou, me deixando um tanto frustrado.
—Deita aqui, deixa eu te dar uma cavalgada bem dada.
Trocamos de lugar. Oliver retirou os shorts e os jogou em algum canto qualquer do quarto, alinhou meu pau com sua bunda e respirou fundo antes de se abaixar quase completamente de uma vez. Fez isso de costas pra mim, me dando visão da sua bunda carnuda começando a quicar. Apertei suas nádegas sentindo seu interior me apertar de maneira gulosa. Ele gemia alto enquanto subia e descia e eu empurrava de volta, o que tornava as coisas ainda mais prazerosas pra nós dois. Quando aumentamos a velocidade, o som de carne contra carne poderia ser ouvido a quilômetros, isso se não fosse o isolamento acústico mágico do Eros. Mudei as posições com Oliver por baixo, sua bunda empinada pra cima e seu rosto contra os lençóis, o fodia com toda a minha força enquanto o forçava pelos cabelos no colchão, seus dedos agarravam a fronha com força e seus gemidos ainda eram altos. Vi Eros sair do banheiro só de toalha olhando pra nós com os braços cruzados e um sorriso malicioso no rosto. Normalmente teria ficado desconfortável, mas vê-lo ali, assistindo tudo, obviamente com tesão, me incentivou a foder mais ainda. Com uma estocada funda e forte, gozei em seu interior, ouvindo-o gritar de prazer.
—Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o casalzinho ai?—Eros mordia o lábio, assistindo a cena do Oliver vendo estrelas com meu esperma escorrendo por entre as suas pernas.—Tomara que tenha sobrado gás pra mim.
Ele proferiu me chamando com o dedo pra dentro do banheiro. Só sei que não estou mais pensando de maneira racional, eu só quero fode-lo também.
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Tasteful Depravity
Romance[Primeira obra da saga Lovely Sins] Estar preso em um internato no auge da vida adulta normalmente seria um porre, e no caso de William é um porre. Estando no seu segundo ano na Quentin, uma escola interna para garotos, William Rupert de 19 anos aca...