Diversão à Três

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Nossas malas tiveram que ser refeitas após os eventos da semana. Yara não fez um discurso dessa vez, os Morningstar apenas se abraçaram apertado e se despediram emotivos. Nada de especial aconteceu no caminho até o aeroporto e nas primeiras horas de voo. Pode parecer estranho, mas eu me sinto à flor da pele agora que esses dois estão comigo, então eu realmente esperava que algo de indecente fosse acontecer. Eros sentou do meu lado e Oliver do outro. O anjinho ficou quieto pela maior parte da viagem, apenas olhando pela janela, já o outro conversava com Laura, dessa vez o papo deles era normal, bem diferente da última vez. Falam de coisas sobre a viagem e a família do Eros comentando sobre os presentes e coisas assim.

Algo em mim queria respostas sobre uma coisa, o Eros disse que queria me transformar, será que se eu não for humano o plano muda?

—Eros, você queria me transformar em incubo, não queria? O que acontece se eu for um demônio ou anjo?—Ele me encarou através das lentes dos seus óculos por um segundo.

—Se você for um demônio então tudo bem, não precisaremos fazer nada. Mas se for um anjo ou humano mesmo... bom... esse vai ser o único jeito se quiser continuar esse relacionamento.—Eros pegou uma lata de refrigerante e bebeu um gole antes de continuar.—Se for humano, você vai envelhecer e morrer, eu não vou viver sem você depois das coisas que passamos até agora, e se for um anjo aqueles engomadinhos de merda no concelho não vão nos deixar em paz, pra eles não existe algo mais profano que a relação entre um humano e um anjo, ainda mais se a gente decidir ter um filho.

—Mas isso seria biologicamente impossível, né? Ou não é assim que funciona pra anjos e demônios?

Eros sorri com malicia. Tenho então a visão de sua camisa se esticando com a aparição repentina de seios relativamente grandes em seu peitoral e então desaparecerem como se nada tivesse acontecido.

—Incubos e sucubos são limitados a anatomia de sua nascença, mas eu sou o avatar da luxúria, posso ser o que quiser e ter o corpo que eu quiser.

Não posso negar, mas isso me deixou excitado. Fazer o que, é o Eros né.

E obviamente ele percebeu, não só ele, inclusive. Senti uma mão em cada coxa minha, Oliver decidiu se juntar à festa.

—Que tal a gente se divertir, só nós três?

—Gosto do jeito que você pensa anjinho.

—O povo vai notar, não é tão simples quanto da última vez.

Eros arqueou uma sobrancelha, como se perguntasse se eu estava falando sério.

—A gente podia transar aqui mesmo e ninguém ia notar, mas você não quer isso né?

—Acho melhor a gente ir pro banheiro mesmo.—Lamento derrotado.

Nos encaminhamos ao banheiro com pressa, sem nos importarmos em levantar suspeitas. O Eros já deve ter usado o poder dele pra ocultar nossa presença. 

Assim que adentramos, ele já atacou minha boca. Senti as mão do Oliver sobre meu peito, levantando minha camisa. Senti seus dedos e língua massageando meus mamilos e arranhando de leve a minha pele, enquanto Eros entrelaçava sua língua na minha e explorava cada canto da minha boca. Me afastei e ataquei seu pescoço com beijos, chupões e leves mordidas ouvindo-o gemer e arfar. Vi Oliver fazer o mesmo do outro lado, arrancando gemidos cada vez mais altos dele. Voltamos a nos beijar brevemente antes dele fazer o mesmo com Oliver e depois voltar pra mim, revezando entre nós dois por um tempo até trocar um olhar de malicia com o anjo e ambos se ajoelharem à minha frente. Não contei nem dois segundos até meus shorts e boxers serem retirados, os dois não perderam tempo. Sentia suas línguas por toda a extensão do meu pau, subindo e descendo a base, circulando e se beijando com a glande entre suas bocas, Oliver foi até minhas bolas enquanto Eros abocanhava meu pênis sem dó, gemia cada vez mais alto tentando suportar suas línguas molhadas e quentes mas não durei muito e acabei gozando na boca dele.

Eros puxou Oliver pra um beijo onde os dois compartilharam o liquido em sua boca. A esse ponto estávamos os três nus, o que facilitou o que veio depois. 

Oliver se inclinou contra a parede e virou sua bunda pra mim, me esperando, enquanto Eros estava de joelhos a sua frente o chupando. Não demorei a atender seu pedido e o penetrei lentamente, iniciando o vai e vem lento e fundo. Escutava seus gemidos de prazer e me deleitava com a visão do anjo se perdendo no prazer do momento, Eros o chupava da maneira gostosa que só ele sabia e o masturbava tomando cuidado com as unhas longas. Agarrei seus cabelos verdes firmemente em uma mão e puxei sua cabeça pra trás pra poder distribuir beijos e mordidas em seu pescoço, ouvi seu grito de prazer e então gozamos juntos.

Ficamos na mesma posição por um tempo até Eros soltar seu pau com um pop e então me afastei. Ele então veio até mim e nos beijamos outra vez, ignorando o anjo em estado de êxtase atrás de nós, senti o gosto do Oliver em sua boca e senti o tesão voltar enquanto nossos paus roçavam um no outro. Eros me empurrou de leve até a privada e se sentou em meu colo, voltando a me beijar. Não demorou até se penetrar com meu pau sem nenhuma cerimonia e soltar um alto gemido contra minha boca. Agarrei e apertei sua bunda firmemente, o que o fez arfar contra mim. Continuamos nisso até eu desferir um tapa estalado em sua nádega esquerda e vê-lo gritar de dor e prazer.

—Faz de novo Will, isso me deu tesão pra caralho!

Voltei a estapear sua bunda e a cada tapa o ouvia gemer mais e mais alto, os dois lados da sua bunda estavam completamente vermelhos e com marcas de dedos no momento em que gozamos juntos com gritos mútuos de prazer. Respirávamos pesadamente sem desviar os olhos um do outro. Esse foi meu orgasmo mais intenso até agora.

Eu, Eros e Oliver nos limpamos e nos vestimos, queríamos fazer muito mais que isso, mas ainda estamos em um avião. Então nos vestimos e voltamos aos nossos acentos. A libertinagem teria que esperar.

Tasteful DepravityOnde histórias criam vida. Descubra agora