Pov- Simone...
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▼_Essa mulher não vai te pagar e vai ferrar com você_ inclino minha cabeça e lhe encaro.
_Tá mais fácil eu ferrar com ela do que o contrário, você sabe bem disso_ digo.
_Sabe uma verdade?_ ele pergunta.
_Hum?_ volto a olhar os papéis sobre minha mesa.
_Você não deveria nem ter emprestado esse dinheiro a ela_ sorrio.
_Mas esse é o meu trabalho, estou aqui para ajudar qualquer um, não é mesmo? não é pra isso que agiota serve?_ olho para ele.
_Foi uma cilada com ela, é só o que te digo_ diz ele.
_Me diz uma coisa, qual é o seu problema com aquela mulher? agora eu tô curiosa_ deixo os papéis de lado.
_Não há problema nenhum, mas se meter com uma mulher a qual tem o marido enfiado naquele escândalo, é cilada Simone_ dou um murro sobre a mesa.
_Já chega, já deu desse assunto, encheu a minha paciência, caramba_ berro com ele.
_Como bom amigo, falo isso para o seu bem_ ele levanta.
_Eu sei, e eu já estou bem grandinha para saber onde estou me metendo, eu sei me defender_ lhe digo.
_Disso eu sei, o problema é em algum momento a polícia chegar atrás de você querendo saber qual seu envolvimento com a mulher do marido que..._ eu o puxo pelo colarinho.
_Escute aqui, eu vou dizer isso só mais essa vez, enquanto tô com paciência ainda_ ele me olha assustado.
_Calma Tebet, c-calma_ sorrio de seu desespero agora.
_Insista novamente nesse assunto, apenas insista_ solto ele e volto a me sentar.
O meu escritório fica em total silêncio, volto a ler aqueles novos contratos que fiz recentemente, ele estava me ajudando, lhe olho, aponto com o queixo para que ele volte a dar continuidade no que fazia para mim.
_Como vai a família, Lula?_ pergunto tranquilamente.
_V-vai bem, as crianças, tudo bem_ assinto.
_Muito bom saber_ respondo.
Novamente ficamos em silêncio, direciono meu olhar algumas vezes a ele, que se mantém de cabeça baixa, é assim que eu gosto, que as pessoas procurem entender quando devem ou não se meterem em determinada situação da minha vida.
E quanto a Soraya, eu sei que ela vai ir de acordo com o que está sendo proposto no contrato, não foi atoa que eu pedi pra ela lê direito o que tava escrito caso ela ainda quisesse voltar atrás, ela não vai correr o risco de bancar a doida.
_Muito bem_ digo quando terminamos.
_Vamos lá agora ou depois?_ pergunta.
_Eu te digo, não tenha pressa_ dou duas batidinhas em seu ombro.
_Tudo bem, posso ir?_ aponta para a porta.
_Sim, eu te chamo quando estiver precisando_ andamos até lá.
Abri a porta para ele que logo sai, de cabeça baixa, talvez esteja pensando na burrada que fez de querer puxar aquele assunto novamente comigo, acho que agora ele entendeu o recado de não falar mais disso, eu resolvo os problemas que eu pego para mim, dou conta de todos eles, e quando tentam me passar para trás, eu já corto o mal pela raiz.
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A agiota
FanfictionDe um lado, uma mulher fria e calculista, capaz de qualquer coisa caso nada saia como ela espera, e do outro lado, uma doce mulher que tem sua vida revirada com a descoberta da participação do marido em um grande roubo na empresa em que trabalhara. ...