Capítulo 75

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Joguei meu pescoço para trás fechando os olhos e um gemido alto escapou de meus lábios quando senti a mão de Rafe contra ele.

Uma de suas mãos estava em volta do meu pescoço, o apertando, a outra estava firme em minha cintura auxiliando meus movimentos sobre ele. Eu podia ouvi-lo gemer de uma forma rouca e contida contra minha pele.

Rafe sutilmente me mostrava como lhe satisfazer e eu estava amando aprender.

E ele contunuava botando em mim.

Aproximei nossos rosto sentindo sua mão voltar a minha bunda a apertando com força, beijei sua boca abafando nossos gemidos.

Com um único movimento, sem sair de dentro, o garoto trocou as posições voltando a ficar por cima e em seguida com uma das mãos segurou meus pulsos sobre minha cabeça me impedindo de tocá-lo quando ele aumentou a velocidade.

Escondi meu rosto em seu pescoço tentando aliviar meu tesão distribuindo mordidas e chupões ali, aquilo pareceu tê-lo distraído por alguns segundos do que antes fazia, eu podia sentir o que ele sentia.

Minhas pernas estavam bambas e meu corpo suado, o céu já havia clareado e a luz começava a invadir meu quarto.

Rafe estava ofegante assim como eu deitado do lado contrário da cama, sua mão acariciava de forma sutil minha perna. Nenhum de nós havia se mexido ou se vestido desde que nossos corpos não suportaram mais um ao outro finalmente chegando ao prazer final.

A voz de Maluma foi o que me fez sair do transe que Rafe me colocou, mas quando alcancei meu celular a ligação já havia sido perdida.

Mas não as milhões de mensagens deixadas.

— Quem é o idiota que liga as seis da manhã?— Rafe disse sem se mover, ainda encarando o teto de meu quarto.

— A Emma — Falei óbvia — Ela mandou a seguinte mensagem: A gente vai pra praia, se quiserem passar lá quando terminar a sessão de sexo e depois mandou: Quem abandona a própria festa pra ir transar? E um monte de figurinhas de safadeza.

— Talvez se ela e o Kelce fudessem mais ela seria menos empata foda.

— Não fala mal da Emma — Falei me sentando na cama, todo o meu corpo dói, me deitei novamente — Acho que não vou conseguir sair daqui hoje.

Rafe deu risada.

— Você fodeu como uma vadia essa noite, raio de sol — Eu estava pronta para receber como uma ofensa — Me enlouquece ser o único a provar isso.

Sorri tímida e boba.

Me sentei novamente dessa vez me espreguiçando e esforçando para sair do lugar, fiquei de joelhos sobre a cama e curvei meu corpo sobre o dele para beijar seus lábios vermelhos e inchados.

— Eu preciso de um banho antes de ir pra praia.

— Isso é um convite?

— Se formos juntos não será só um banho Rafe, podemos transar no chuveiro da sua casa, mas a conta de energia me mataria se fazermos isso aqui.

— Sinto que está me expulsando quando me manda tomar banho na minha casa, Maya não me trate como a sua vadia particular. Você não pode foder comigo e me mandar ir embora logo pela manhã.

— Vai se vestir ou se apresentar pelado ao meu irmão?— Sorri mesmo com as pernas doendo enquanto vestia minha calcinha e em seguida uma camisa do Lakers.

— Se quiser eu posso ir pelado, assim todos poderiam ver o que a pequena Maya Routledge fez comigo.

Rafe sentou na cama e esticou o braço me puxando pela cintura pra colar seu corpo no meu mais uma vez colocando sua língua em minha boca sem pudor.

Meu celular tocou novamente e ele resmungou, mas também o pegou e atendeu a ligação.

— Emma vai dar e pare de encher o saco.

E desligou.

— Onde paramos? — Ele perguntou.

— Você se vestindo e eu te levando até a porta?

De má vontade, Rafe Cameron se vestiu.

— Pelo visto eu sou mesmo sua putinha — Ele disse me puxando pela cintura novamente assim que eu abri a porta do quarto para sairmos.

Céus como Rafe gosta de me puxar pela cintura o tempo todo.

— Está dizendo que é meu?

Ele desviou seus olhos dos meus e passou  pela porta primeiro.

— Vai se ferrar — O ouvi dizer enquanto o seguia a alguns passos.

Achei que todos estariam dormindo já que ainda é cedo, mas os pogues estavam reunidos no chão da sala encarando um mapa esquisito.

Todos os pescoços viraram em nossa direção como se fossem corpos possuídos de filmes de terror.

Senti meu rosto queimar com vergonha, com medo de ter feito barulho demais.

Mas Rafe não pareceu se abalar, nem pelo olhar de confusão de sua irmã ao encontrá-lo ali.

— Te busco em uma hora — Senti os lábios de Rafe depositarem um beijo em minha testa e quando me virei pude observar suas costas enquanto ele ia embora.

Mordi meus lábios tentando não sorrir tanto.

— Bom dia — Desejei a quem estava na sala e dei as costas voltando para meu quarto, no caminho pude ouvir alguns comentários.

Como Sarah dizendo que seus olhos estavam queimando, John B dizendo que nunca se acostumaria com isso — Esse em um tom acabado de irmão mais velho ciumento — E Pope fazendo piadas indiretas com JJ que não falou um a sequer.

Segunda opção - Rafe Cameron Onde histórias criam vida. Descubra agora