Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔𝗠𝗢𝗦 𝗡𝗢 𝗜𝗡𝗧𝗘𝗥𝗩𝗔𝗟𝗢 𝗚𝗥𝗔𝗡𝗗𝗘 e eu estava sentada de baixo de uma das árvores a continuar a ler aquele livro dos quais as professora passou, tirava alguns apontamentos com post its e marcadores coloridos, porque iam sair no teste, fiquei confusa com algumas partes do livro bufando frustrada, que raio de livros nos metem a analisar.
A Adriana manda mensagem para ir ter com ela à associação de estudantes por isso marco o livro onde estava o vou rapidamente até lá e vejo-a com dois cadernos.
— O que estás a fazer Adriana? -digo confusa e olha-me.
— Ainda bem que chegaste. -diz ela. — Preciso da tua ajuda a conferir esta lista de nomes. -eu pouso uma cadeira pousando a mala no meu colo, puxando um dos cadernos. — Tu dizes e eu marco?
— Claro, mas isto serve para que? -digo confusa e ela explica que era algo relacionado com as eleições. — Ok eu digo e tu vais marcando.
Passamos alguns minutos a eu a dizer nomes e ela a marcar se estavam ou não do outro caderno.
— O que é que estão a fazer? -diz o Rui e eu desvio o olhar do caderno.
— A cozinhar um boi. -digo sarcástica e sem paciência. — O que te parece que estamos a fazer?
— A analisar os dados das eleições. Porquê? -diz ela.
— Não, por nada... -diz ele.
— Quem não deve, não teme, não é? -diz ela.
— Claro claro. Estou super de boa. -diz ele.
— Não pareces nada de boa, deixa que eu te diga. -disse eu.
— Eu vim só aqui dizer-vos que a campanha começa amanhã. -diz ele e eu olho a Adriana.
— Já? -diz ela.
— Ya! -diz ele como se fosse óbvio.
— Mas porquê já? -diz ela.
— Assim tratamos disto mais rápido e ele sai mais rápido, só vi lados bons. -digo eu recebendo um olhar feio para mim. — Não tenho troco. -disse para ele.