Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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𝗘𝗦𝗧𝗔́𝗩𝗔𝗠𝗢𝗦 𝗝𝗔́ 𝗧𝗢𝗥𝗔𝗦 𝗡𝗔 𝗦𝗔𝗟𝗔 𝗖𝗢𝗠 𝗔 𝗣𝗥𝗢𝗙𝗘𝗦𝗦𝗢𝗥𝗔, literalmente todas da vingança tento não demonstrar o nervosismo de estar lá e possivelmente termos sido descobertas.
— O que quer falar connosco, stôra? -diz a Sofia.
— Eu percebi perfeitamente o que se passou, meninas. -diz ela e eu finjo um olhar confuso para ela. — Foram vocês que armaram aquela partida para os rapazes.
— Nós stora? Acha que éramos capazes de fazer uma coisa dessas? -diz a Filipa.
— Olha nem adianta fingirem que não têm nada a ver com o que aconteceu. -diz a professora.
— Não estamos mesmo a perceber stora. -digo com toda a minha sonsice.
— Eu não tenho a menor dúvida de que foram vocês as responsáveis. -diz a professora.
— Mas se nem os rapazes sabem quem foi... -diz a Tânia.
— Sabem, claro que sabem quem foi. Eles não vos quiseram foi denunciar. -diz a professora. — Os meninos também devem ter telhados de vidros. Eles devem ter-vos feito alguma coisa.
— Fizeram. E nós também não vamos dizer o quê, -diz a Sofia e olhamos para ela. — mas realmente fizeram algo que não deviam e nós vingámo-nos.
— Mas como é que a stora percebeu? -diz a Rita.
— Então, os rapazes disseram que estavam à minha espera no ginásio. -diz a professora. — Mas foram vocês que requisitaram o ginásio para eles, foi só juntar dois mais dois.
— Desculpe, stora. Não devíamos ter feito aquilo. -diz a Sofia.
— Pois não, Sofia. Vocês não deviam ter feito o que fizeram. -disse a professora — e muito menos deviam ter usado o meu nome para isso.
— Foi a primeira e a última vez. Não se volta a repetir. -diz a Silvia.
— Pois, só que as promessas não apagam o mal que já fizeram. -diz a professora. — Vocês envolveram o meu nome numa mentira. -ficamos caladas e olhamos umas para as outras.