𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔𝗠𝗢𝗦 𝗧𝗢𝗗𝗢𝗦 𝗔̀ 𝗙𝗥𝗘𝗡𝗧𝗘 𝗗𝗢 𝗕𝗔𝗥 𝗗𝗔 𝗘𝗦𝗖𝗢𝗟𝗔 à espera de sermos atendidos mas sem sinal da Marina e do Zé Maria.
— Ó Natacha. Eu acho que tu devias falar com a Becas! -diz a Filipa.
— Sim, tu que a conheces melhor tens de concordar que ela não esta bem... -digo.
— Pois não. -diz a Nat.
— Não sabes mesmo nada dela? -diz o Sam.
— Não! Eu não faço ideia. -diz a Becas.
— Onde é que ela terá indo? -diz o Sam.
— Se calhar para casa. -diz a Filipa.
— Possivelmente esta junto com o Zé Maria e Marina. -resmungo.
— Não sei, mas as coisas andam um bocado negras... -diz a Nat. — É a doença do Duarte, agora é a Becas.
— E o Duarte... Onde é que foi? -diz o Sam e eu olho em volta.
— Não sei... -digo.
— Acho que ele foi lá para fora. -diz a Filipa.
— Olha! Eu vou ter com ele. -diz a Nat.
— Então, pessoal? O que é que estão aqui a fazer? -diz o Lourenço chegando. — Já não têm mesas para se sentar?!... -diz divertido e nego com a cabeça
— Estão à espera, Lourenço! À espera que nos atendam! -diz a Adriana.
— E não há ninguém para atender? -diz o Lourenço.
— Lourenço, por acaso vez aqui alguém? -digo suspirando.
— Estamos aqui à bué! -diz o Sam.
— Então, mas nada funciona neste colégio? -diz o Rui.
— Zé Maria!! Marina!! -grito já sem paciência.
— Mas o que é que se esta a passar? -diz o André.
— O que se passa é que daqui a pouco estou a ir buscar o que preciso. -digo.
— Mas onde é que está o funcionário? -diz a Adri. — Eu gostava de ser atendida!... Que falta de profissionalismo!
— Eu já não estou é a perceber nada disto. -diz a Sofia.
— E eu!... Eu estou cá com uma fome... -diz o Lourenço
— Peçam-me a mim! Eu sou empregado do bar! -diz o Alexandra subindo no balcão e eu olho para ele.
— O puto dez tilt... -diz o André.
— Alexandre Correia!... O que é que tu estás ai a fazer? -diz o professor Paulo. — Sai daí imediatamente, sua peste negra!
— Espera ai... Professor... espere aí que a gente ajuda... -diz o Lourenço enquanto o André pegava no Alexandre tipo saco de batatas.
— Mas será que tu não consegues estar quieto... -diz o Paulo. — Seu macaquinho!
— Stor... Mas é que não estava ninguém... -diz o Alexandre.
— Cala-te!... -diz o Paulo.
— O puto não fez assim tão mal também. -diz o André.
— E para além que é um puto. -digo
— Até parece que não sabem como é que é o stor. -diz o Rui e nós rimos quando o Alexandre foge.
— Alguém me pode explicar o que é que se passa aqui? -diz o Paulo.
— Também gostava de saber. -digo.
— Ó stor, não está aqui ninguém a atender no bar. -diz a Filipa.
— Como não está aqui ninguém? O Zé Maria? -diz o Paulo e eu encolhendo os ombros. — Zé Maria!... Zé Maria! -começa a gritar.
— Eu já tentei isso stor. -suspiro baixo e vejo a Marina a sair só de avental e arregalo os olhos.
— Olá Paulo... Bem... eu vim só buscar isto... -diz a Marina pegando no saco e voltando para a cozinha enquanto os rapazes gritam pela Marina e nós reviramos os olhos, vamos para um canto afastado da confusão. Vemos os rapazes a pedir várias coisas ao mesmo tempo enquanto a Marina vai buscar os pedidos.
— Marina! -diz Filipa.
— Sim? -diz a Marina.
— Pelos vistos, gostaste da túnica. -diz a Filipa.
— Ah sim... Gostei muito. -diz a Marina.
— Ainda bem. Fica-te bem. E os rapazes gostam! -diz a Filipa.
— Pois... Pelos vistos. Mas olha, está comprada! -diz a Marina.
— Boa! Mas... Eu imaginei que a fosses usar noutra ocasião, mas se achas que é boa para trabalhar... -diz a Filipa.
— Ai não é ótima... Serve perfeitamente! -diz a Marina.
— Ai! Aí! Aí! -ouço ao meu lado e olho vendo o Zé Maria nervoso. — Cheguei tarde... Está tudo estragado. Eu cheguei tarde demais...
— Calma Zé Maria, vai ficar tudo bem. -digo tentando acalma-lo.
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𝗗𝗘𝗟𝗜𝗖𝗔𝗧𝗘 - Jota (MCA Edition) [Revisão]
FanficIsabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...