Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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— Desculpem tá?... Nós fizemos o nosso melhor, só que a desvantagem já era muito... não deu para recuperar. -diz a Silvia.
— É. Vocês foram melhor, um bocadinho. -diz o Gonçalo estendo a mão para o David que o cumprimenta.
— Vamos a isto! Eu já estou preparado. -ouço o Lourenço a dizer e olho.
— Tarde demais, Lourenço. Nós já perdemos. -digo.
— O quê? -diz o Lourenço.
Suspiro e visto o casaco preparando-me para sair, porém sou puxada para um canto, quando ia dar uma estalada na pessoa pelo susto e percebo que era o Jota.
— Calma sou só eu. -diz ele.
— Ias levando Jota. -resmungo com ele.
— Eu sei. Mas queria saber se já leste a carta. -diz ele passando a mão no cabelo nervoso.
— Sim, já li. -respondo.
— E então? -diz ele e parecia esperançoso.
— Jota eu sofri muito e não uma carta que vai mudar isso. -digo e ele olha-me por segundos.
— Então vou fazer de tudo para te reconquistar e ter a tua confiança. -diz ele e eu desvio o olhar, sinto as mãos dele que viraram o me rosto para ele. — Eu não vou desistir de ti Isabel, nunca mais. -suspiro.
— Ok. -murmuro.
— Deixa-me levar-te a casa pelo menos... está tarde. -diz ele e eu concordo e assim caminhamos lado a lado até a minha casa assim que chegamos abro a porta e olho para ele.
— Obrigada por me trazeres. -digo.
— De nada. Vemo-nos amanhã. -sorri ele.
— Até amanhã Jota. -digo.
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𝗤𝗨𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗖𝗛𝗘𝗚𝗢 𝗔̀ 𝗘𝗦𝗖𝗢𝗟𝗔 vou ao bar e conheço a nova atendente, sorri para ela dando bom dia e pedindo uma toda mista e um sumo de laranja. Agradeço e pago com o cartão de estudante que estava carregado, sento numa mesa para começar a comer.
Vejo algumas caras conhecidas a entrar porém alguns nem sabia o nome deles.
— Contra os lampiões é com uma perna atrás das costas. -ouço o Lourenço a dizer.
— Eu não tinha tanta certeza Lourenço, eles são profissionais e vocês... São estudantes. -digo e ele e o Gonçalo olham-me.
— Ela tem razão. -diz o Gonçalo.
— Fofinha! Ainda bem que chegaste! Queria falar contigo. -digo o Lourenço quando as gémeas chegam.
— Olha que eu hoje não estou com muito bom humor. -diz a Silvia.
— Aliás, nenhuma de nós está. -diz a Rita e olha para mim que concordo.
— Não! Porquê? -diz o Lourenço.
— Deitei-me muito tarde... não dormi nada hoje. -diz a Silvia.
— Estamos cheias de sono. -diz a Rita.
— Pois eu não! Estou muito revigorado. -diz o Lourenço. — Completamente tranquilo.
— Tomara, dormiste o jogo inteiro. -digo.
— Normal, com o que tu dormiste ontem... -diz a Silvia. — Nós é que não tivemos a mesma sorte. -diz enquanto ia embora.
— Espera. Eu queria mesmo falar contigo. -diz o Lourenço indo atrás dela.
— Olhem lá. O que é que se passa com o Lourenço? -diz o André quando chegou.
— Está com tranquilidade a mais. -diz a Rita.
— Não aguento mais aqueles mantras dele. -resmungo.
— O quê? -diz o André.
— Anda ao bar, que eu explico-te. -diz a Rita e eu aceno com a cabeça para eles voltando a comer.
— Isto é que vai ser o almoço de hoje? -ouço a nova atendente do bar a falar. — Rissóis de carne?!
— Sim, minha senhora. São rissois... os rissois são muito bons. -diz o Zé Maria. — Porquê?... Está com algum problema? Há alguma crise?!...
— Se há alguma crise?!... -diz ela. — O Zé Maria por acaso tem ideia dela quantidade de óleo que nós ingerimos ao comer esta porcaria? Isto é péssimo para a saúde.
— Olhe, pois fique sabendo que os meus rissois vão todos sequinhos para a mesa. -diz o Zé Maria. — E quando comer para aí uns cinco ou uns dez... vai... vai querer mais... e mais e mais...
— Eu? Comer cinco ou dez?... É que nem morta eu como um sequer. -diz ela. — Ó Zé Maria! Tem que mudar as comidas do refeitório. Sinceramente.
— A senhora tem cá uma lata!... -diz o Zé Maria. — A senhora vem... deve vir... deve vir de algum tasco não é?... porque eu tenho um curso superior de cozinha, eu sei o que é que ando aqui a fazer! Eu não ando aí a servir cachorros à porta de discotecas. -arregalo os olhos. — Eu não sou desses... Ouviu?... E só por isso, eu vou agarrar nas minhas coisinhas... nos meus rissolinhos... e vou para a cozinha que eu não estou para a aturar... Tome!
Vejo a Adriana a sair chateada da associação de estudantes, possivelmente o Rui disse alguma merda. Eu bebia o meu sumo e comia calmamente enquanto não tocava.
Pouco depois toca e eu vou ao bar entregar o copo e prato e ela sorri. Vou para o cacifo tirando os livros e cadernos de lá, dirigindo-me para a sala desta vez sentando ao lado do Duarte, parecia que eu estava a passear pelas mesas mas era para variar.
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𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗡𝗔 𝗛𝗢𝗥𝗔 𝗗𝗢 𝗝𝗢𝗚𝗢 dos rapazes da Barra contra o Benfica e eu estava com as meninas a fazer de cheerleaders com pompons azuis, os abanando quando os rapazes passam por nós. Assim passam os jogadores do Benfica e nós fazemos exatamente a mesma coisa.
Algumas pessoas gritavam pela Barra enquanto eu fiquei atenta para o jogo começar, até que as meninas me lembram que tenho de apoiar e eu começo a dançar com elas a gritar pela Barra enquanto abanava os pompons.
A primeira equipa a marcar foi o Benfica enquanto o Lourenço ia reclamar por eles e o André puxava- o para longe.