Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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𝗘𝗦𝗧𝗔́𝗩𝗔𝗠𝗢𝗦 𝗔̀ 𝗙𝗥𝗘𝗡𝗧𝗘 𝗗𝗢𝗦 𝗖𝗔𝗖𝗜𝗙𝗢𝗦 a tirar as coisas da mala e a arrumar no mesmo.
— Vai ser muito fixe. -diz a Adriana.
— Mas difícil, vamos ter que fazer bué pesquisa. -diz o Sam.
— Qualquer coisa os professores ajudam. -digo fechando o cacifo.
— Claro. Nenhum de nós era nascido no 25 de Abril. -diz a Becas.
— Não, é mais do isso, acho que não estamos preparados para escrever para escrever para teatro. -diz a Adriana.
— Pois vamos ter de aprender a técnica. -diz o Sam.
— Sabem, eu tinha pensado em falarmos com a professora Margarida. Para lhe pedir alguns livros sobre escrita para teatro. -diz a Becas.
— Ou até algumas dicas. -digo encostando ao meu cacifo.
— Sim, ela pode nos dar alguma dicas sobre os livros que ela conhece. -diz a Adriana.
— Pois, já era um começo. -diz o Sam.
— Eu acho é que devíamos de começar por aí. -diz a Becas.
— Eu acho é que vai ser muito divertido. -diz a Adriana.
Afastamo-nos dos cacifos e caminhamos para a sala dos professores onde vimos a professora Margarida, pedimos para falar com ela, sentámo-nos juntas numa mesa e pedimos a ajuda com os livros para a peça de teatro.
— Claro que sim. Claro que vos ajudo. -diz a professora Margarida.
— Obrigada stora. -diz a Adriana.
— Eu tenho lá em casa alguns livros sobre a escrita para teatro. -diz a professora Margarida.
— A stora empresta-nos? -diz a Becas.
— Claro. Trago amanhã. -diz a professora Margarida. — A escrita para teatro é interessante e tem algumas especificidades. -diz a professora Margarida — Não é propriamente como escrever uma redação normal.