Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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𝗘𝗡𝗧𝗥𝗢 𝗡𝗔 𝗘𝗦𝗖𝗢𝗟𝗔 𝗘 𝗗𝗘𝗣𝗔𝗥𝗢-𝗠𝗘 𝗖𝗢𝗠 𝗔 𝗖𝗘𝗡𝗔 𝗗𝗢 𝗚𝗢𝗡𝗖̧𝗔𝗟𝗢 𝗔 𝗜𝗥 a correr até à Filipa olho de boca aberta de um lado para o outro porque aquilo para mim era um novidade e tanto. Parece que para Filipa também porque a cara dela não era as melhores porém o Gonçalo não parece desistir e eu aproximo-me para ouvir a conversa como uma boa fofoqueira que eu sou.
— Filipa! Eu nunca te quis fazer mal. -ouço o Gonçalo a dizer, pois quis fazer bem queres ver. — Se alguma vez o fiz, foi sem intenção. Eu nunca pensei que ficasse tão chateada comigo.
— E achavas o quê? -diz a Filipa.
— Nada. Sabes, eu... Eu nunca pensei em ti. -diz o Gonçalo. — Sempre pensei em mim. Eu sou um egoista. Eu sei que é chato eu estar a dizer isto, mas é verdade. -assim que me aproximo mais sinto a Filipa a segurar-se no meu braço, possivelmente precisava de apoio. — Quanto a ti, Rui!... Eu continuo a gostar bué de ti. -diz enquanto o abraça e eu arregalo os olhos. -
— Passou-se. -diz o Rui.
— E quanto a ti Isabel, tu és uma miúda porreira e sei que todas tuas ações no fundo foram para me ensinar algo. -diz o Gonçalo enquanto me abraça e eu fico sem reação batendo apenas levemente nas costas dele. — Quanto a ti, Filipa. Eu sei que tu gostaste muito de mim e eu... tratei-te muito mal. Por isso... Perdoa-me.
— Credo homem parece que até vais morrer. -digo achando aquilo tudo muito estranho porém ele apenas saí.
— Isto foi muito estranho. -diz a Rita.
— O que lhe deu para vos pedir desculpa? -diz a Silvia.
— E abraçar. Quem é que ele pensa que é para me abraçar? -diz o Rui. — Vocês acham que ele estava a gozar?
— Não sei sinceramente. -digo.
— Não... Ele anda a tramar alguma. Só pode. -diz a Filipa.
— Ó Filipa!... Se calhar, ele estava a ser sincero. -diz a Rita.