𝗗𝗘𝗟𝗜𝗖𝗔𝗧𝗘 - Jota (MCA Edition) [Revisão]

𝟎𝟗𝟗 🍓

𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗦𝗘𝗡𝗧𝗔𝗗𝗔 𝗔𝗢 𝗟𝗔𝗗𝗢 𝗗𝗔 𝗙𝗜𝗟𝗜𝗣𝗔 𝗖𝗢𝗠 𝗢 resto do meu grupinho. Até que vejamos o Lourenço a fugir e a Silvia a correr atrás dele, eu e a Filipa olhamo-nos automaticamente e confusas.

— Tu viste o mesmo que eu? -digo.

— Vi... Tu viste a cara da Silvia? -diz a Filipa.

— Vi... ela deve estar passada com o Lourenço. -digo e vejo a Sofia e Rita a aproximarem-se assim como o André e Rui.

— Vocês desculpem lá, mas vocês desta vez esticaram-se à grande! -diz a Sofia.

— Coitada da stora. -diz a Rita.

— Coitada não! Ela é que sugeriu a aula. Estava à espera de quê? -diz o Rui.

— Oh não, o que é que vocês fizeram? -digo.

— Tu não percebes que ela estava a tentar ser fixe connosco? -diz a Sofia. — Era uma mera aula de educação sexual.

— Eu estranhei uma beca. A stora costuma ser tão conservadora... -diz o André.

— Mas espera aí! -diz a Adri. — A stora Julieta deu-vos uma aula sobre sexo?

— Mais ou menos... -diz a Rita.

— Não é possível! -diz a Becas.

— Ela bem tentou, mas certas e determinadas pessoas estragam tudo. -diz a Sofia.

— Espera aí. A malta limitou-se a fazer perguntas sobre as dúvidas que tinha... -diz o Rui.

— Sofia! Qual é o mal? -diz o André.

— Eu estou mesmo a imaginar que género de perguntas é que vocês dever de feito... -diz a Adri.

— Vocês não têm mesmo noção nenhuma. -digo.

— Eles envergonharam foi a turma toda! Foi o que foi! -diz a Sofia.

— Olha! E já agora, porque é que o Lourenço passou a correr à frente da Silvia? -diz a Becas.

— Tu nem queiras saber! O Lourenço passou-se completamente na aula... -diz a Rita. — E a minha irmã ficou doida com ele!

— Meu Deus a tua irmã deve estar passada. -digo e ela concorda.

Após isso caminhava pela escola e vi a Rute e Leonor a passear pela escola, olha não é problema meu. Possivelmente elas estão aqui como espiãs e o Rui é que tem de lidar com isso. O Rui que começou por roubar um coelho que não era dele, afeiçoar-se ao bicho e não querer devolver. Já se sabia que isto poderia acontecer.

𝗘𝗡𝗧𝗥𝗢 𝗕𝗔𝗥 𝗔𝗭𝗨𝗟 𝗘 𝗩𝗘𝗝𝗢 𝗔 Leonor e Rute com o Jota, David e Lucas. Sabia que era por causa do coelho.

— Ah! Ó David! Nem penses!... Se tu queres dizer alguma coisa, vais lá tu. Nem imaginas o que eu sofri lá. -diz a Leonor e eu arqueio a sobrancelha até ver o Jota passar por cima da mesa e sentar ao lado dela.

— O quê!?... Espera aí... Ó Leonor!... Eles fizeram-te mal? -diz o Jota pousando a mão no braço dela.

— Mal, mal... Não. Mas eu fiquei um bocadinho assustada. -diz a Leonor. — Não estou habituada a tantos interrogatórios, Jota.

— Deixa adivinhar... -digo e todos me olham admirados por eu estar ali a ouvir a conversa. — Apertaram contigo e tu ficaste assustada? -ela concorda e eu suspiro. — Ainda bem que não estudas com o Rui. -digo encolhendo os ombros.

— O que é que isso quer dizer? -diz a Leonor assustada enquanto me olhava. — Ele fez alguma coisa contigo?

— Comigo? -digo rindo. — O Rui é inofensivo fiz mais coisas eu a ele do que o contrário, o rapaz até treme quando me aproximo dele. -encolho os ombros.

— Eh pá! Esse tipo está-me mesmo a irritar, ele está a ir longe demais, meu! Eh pá! Eu se o apanho... Não... -diz o David.

— Calma, meu... Fala mais baixo. Senão a Adriana pode ouvir, e vai-lhe contar tudo... se bem. -diz o Lucas e olha para mim.

— Eu não tenho nada a ver com isso. Façam o que quiserem desde que não se matem. -digo encolhendo os ombros.

— Tu por acaso não sabes onde está o coelho? -diz o David.

— Bem, se não está na escola. -eles negam. — Na casa do Rui não está, ainda bem lembro da situação da cobra...

— Eu disse! -diz o Jota e eu olho-o.

— Então deve estar na casa de um dos outros rapazes. -encolho os ombros.

— Alguma suspeita de alguém? -diz o Lucas.

— Não... o Lourenço não é porque depois de falar que ficou com vontade de coelho à caçadeira, o Rui afastou-o do demolidor. -digo.

— A Adriana está cá? -diz a Rute.

— Ya ela está a ver os stocks. -diz o Lucas.

— Vocês estavam a falar de que? -diz a Adriana saindo da cozinha. — Oh Isa. -sorri para mim e eu sorri de volta. — Eles não te atenderam.

— Iam fazer isso agora mesmo. -digo e o Lucas vai até ao bar e dá-me uma limonada, sorri para ele. — Obrigada.