Isabel Morais é uma jovem de Lisboa, conhecida por sua emotividade, determinação e resiliência. Guiada pelo coração, Isa não hesita em expressar suas emoções e defender suas opiniões com firmeza. Mora com os pais, donos de uma pequena livraria, e co...
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𝗘𝗡𝗧𝗥𝗢 𝗡𝗔 𝗔𝗦𝗦𝗢𝗖𝗜𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗗𝗘 𝗘𝗦𝗧𝗨𝗗𝗔𝗡𝗧𝗘𝗦 𝗘 𝗩𝗘𝗝𝗢 𝗢𝗦 𝗧𝗥𝗘̂𝗦 palhaços com uma gaiola com um coelho, que parecia muito o demolidor.
— Espero que isso não seja que isso não seja o que eu estou a pensar! -digo e eles assustam-se.
— Nós podemos explicar. -diz o Lourenço.
— Deixa adivinhar, roubaram o coelho como forma de vingança do Navegantes? -digo suspirando.
— Sim, uma ótima ideia né? -diz o Rui.
— Não! É uma péssima ideia. -digo. — Vocês deviam de devolver isso antes que deem pela falta dele.
— Isa, relaxa. Vai correr tudo bem. -diz o André e eu olho-o seria.
— Vocês não vão devolver pois não? -digo suspiro e eles negam. — Então não quero mesmo ter nada a ver com isso. -digo enquanto saia rapidamente da sala.
Toca para a aula e eu entro com preguiça, sento na mesa com a Adriana e começo a tirar as coisas da mala. A aula assim começa e eu atirava apontamentos de tudo o que a professora dizia ou escrevi no quadro.
Após a aulas vou colocar os livros no cacifo, vou para o refeitório e quando ia para a fila vejo os rapazes agachados perto da porta vou até lá suspirando.
— O que é que vocês estão a fazer agora? -suspiro e eles puxam-me para baixo para ficar agachada junto a eles.
— Vamos pendurar o menu, tentamos falar com o Zé Maria que era uma partida, mas ele não alinhou. -diz o André.
— Que menu? -digo e o Rui mostra-me o papel. — Ah já estou a entender... posso tentar distrair o Zé Maria.
— Fazias isso? -diz o Rui e eu encolho os ombros.
— Sim, também tenho de ir para a fila comer. -digo.
— Obrigada, és um anjo! -diz o Lourenço e eu reviro os olhos divertida levantando do chão e indo para a fila pegando num tabuleiro.
Vejo o Rui perto das minhas pernas e dou um pequeno pulo do susto, pelo menos o Zé Maria estava distraído com as duas raparigas à minha frente e a servi-las, senti ele a tocar-me a perna e olho discretamente para baixo, vejo que ele me estica o placar com o novo menu, pego discretamente e coloco na mesa naturalmente para não parecer que estava a tramar algo ou que estava nervosa. Faço sinal para o Rui sair dali e ele saí rapidamente para o lado dos meninos vendo que estava ao meu lado juntamente com as gémeas.
— O que vai ser? -diz o Zé Maria.
— Quero coelho, se faz favor. -diz a Rita e eu olho para trás rapidamente.
— Coelho, não temos. -diz o Zé Maria.
— Oh, que pena. Deve ter acabado. -diz a Silvia.
— Então, pode ser o entrecosto com laranja. -diz a Rita esticando o prato e ele serve-a.
Vejo os rapazes a rir e olho séria para eles, eles podiam ser mais discretos ou pelo menos tentar, os rapazes realmente quase não servem para nada. Sentei numa mesa com as gémeas e Lourenço.
— Rui! Foram vocês que fizeram isto? -ouço a voz da Adriana e viro-me calmamente para trás mordendo o lábio por dentro. vemos os meninos a fazer fixe com o dedo todos felizes e seguro o riso. Eles eram péssimos, vejo os Navegantes a entres e bato levemente nos meninos para eles verem que eles estavam a entrar. Vejo-os com a ementa na mão e seguro o riso ao contrário deles que rirem.
— O que é que vocês fizeram ao nosso coelho? -diz o David e eu pego na minha bebida para beber enquanto observava.
— Está muito bom. -diz o Rui.
— Hm... Apetitoso. -diz o André e eu não seguro o riso e ri junto com a Sofia.
— Por acaso, aquele coelho não tem mais primos, não? -diz o Lourenço e eu seguro o riso porque aquilo era péssimo.
— Vocês por acaso, não querem provar? -diz o Rui esticando o garfo com comida coloco a mão na boca para não rir.
— Rui não faças isso. -digo para ele tentando ficar séria porém ele percebe que eu quero rir e ri.
O David pousa a ementa com força na mesa perto dele e vem até à mesa atrás de mim, por isso viro-me para trás.
— Eu vou dar cabo de ti, Rui! -diz o David. — Como é... Como é que tu foste capaz de comer o nosso coelho?!
— O que vocês fizeram merecia resposta! -diz o Rui. — Mas olha que o coelho foi uma bela escola. Sabe a pato. -diz e ri.
— Tu vais apanhar! -diz o David indo para cima dele e ele levanto-me rapidamente.
— David! -digo.
— David! -diz a Adriana e ele é agarrado pelo Lucas e o amigo deles de boina.
— Larguem-me! -diz o David.
— Calma calma. -dizem os amigos dele.
— Tenham calma, que isto é tudo brincadeira. -diz a Sofia.
— Qual é a tua, Sofia? Tu achas que é uma brincadeira cozinharem um animal de estimação e depois comerem-no em grupo? -diz o Lucas. — Vocês são uns dementes, pá!
— Eu nunca pensei que descessem tão baixo! -diz o David.
— Vocês foram longe demais! -diz o boinas.
— A partir de agora, a guerra trava-se em sangue! -diz o David. — E foram vocês que começaram!
— Eh! Eh! Eh! Eh! Mas que brincadeira é esta? -diz o Zé Maria e todos olhamo-lo.
— Nem o senhor cozinheiro de safa! -diz o David.
— Pois é... E devias ser processado! -diz o Lucas.
— Processado, eu? O almoço não estava bom? -diz o Zé Maria confuso.
— Ó pá! Ainda por cima, provoca! -diz o boinas tentando ir para cima e é agarrado.
— O que é que se passa aqui? Parem já imediatamente! -diz o Lima e nós olhamos para trás vendo-o em cima de uma mesa.
Os rapazes tinham ido para a sala dos professores e estávamos todas numa mesa.
— Eles só se metem em confusões! -diz a Adri.
— Realmente... -diz a Sofia.
— E desta vez, a coisa foi muito séria! -digo. — Eles não aprendem nunca.
— Mas o pessoal dos Navegantes quase teve um ataque quando viu a ementa! -diz a Silvia.
— Mas estou para ver o que a diretora lhes vai fazer... -diz a Adri.