Capítulo 31

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Preciso de mais dois caps mais ou menos, aí o foco vira CC e Enid ;)

É muita gente pra dar de contaaaaaaa!!!! Onde eu tava com a cabeça? kkkkk

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Black piscou algumas vezes, era quase possível ouvir o barulho do seu cérebro reiniciando o sistema ao ouvir o pedido de Tara. Quando decidiu ir até o apartamento de Carpenter, Winnie também decidiu não tomar iniciativa alguma, porque aquilo que Tara estava causando, aquele desconforto no estômago, a mente agitada e o coração ansioso, tudo aquilo ela doloroso e confuso demais, e ela definitivamente não estava gostando nada daquilo, não estava gostando de não conseguir agir como ela mesma desde que conheceu Carpenter, então se colocar de forma passiva naquela situação parecia algo prudente. Winnie não tomou iniciativa para entrar no apartamento, não tomou inciativa para pedir para sentar no sofá, não foi ela que pediu para ficar abraçada e muito menos que pediu para receber carinhos ou gummy bears laranjas e amarelos na boca, todo e cada passo foi dado por Tara.

Carpenter não esperava pelos longos três segundos que os olhos castanhos de Winnie a encaravam, sentiu seu coração acelerar e engoliu em seco ao perceber que havia possibilidade de um não, ela só queria um beijo, sentir aquilo que sentiu da última vez que ficou com Black, ela sentia falta daquilo, mas sabia que não era Winnie quem iria lhe proporcionar isso por mais de uma noite, então queria pelo menos uma última vez, amanhã ela se afastaria, amanhã Winnie voltaria a ser a melhor amiga da sua irmã gêmea, amanhã ela não iria se importar se Winnie ficou ou não com outras garotas. Mas por sorte, o medo do beijo negado se esvaiu quando Black se moveu como uma gata negra de olhar profundo ficando na altura do seu rosto.

Black tocou o rosto de Tara fazendo carinho com as costas da sua mão, Carpenter fechou os olhos e dessa vez o toque era diferente, um diferente que ela não sabia explicar, mas mesmo assim era um diferente bom. Winnie aproximou seu rosto e tocou a ponta do seu nariz no de Tara, dando um beijinho de esquimó, seguido por um beijinho no canto direito dos lábios de Carpenter que sentia seu coração acelerado prestes a explodir, mas se acalmou no instante que os lábios de Black tocaram os seus em um beijo calmo, mas mesmo assim intenso, um beijo que acalmou seu corpo, seu coração e sua mente. A língua de Winnie encontrou a de Tara vagarosamente, começando uma coreografia não ensaiada, mas perfeitamente coordenada.

O beijou foi diminuindo e seus lábios foram separados por alguns selinhos. Winnie olhou nos olhos de Tara que colocou uma mexa dos cabelos ondulados de Black atrás da orelha, fazendo a garota sorrir. Carpenter olhava nos olhos de Black, sem sorrir, submersa em seus próprios pensamentos.

- Pensei que agora essa camisa fosse minha – Black falou puxando levemente o camisa do Chuck que Tara vestia - Tudo bem? – Winnie perguntou estranhando a reação da garota.

- Sim – Carpenter respondeu tendo sua cabeça invadida por diversas teorias – eu gosto do seu beijo.

- Hum... que bom, o setor de qualidade agradece o feedback.

- Idiota – Tara passou a mão no cabelo de Winnie, tampando o rosto com os fios castanhos, fazendo a garota rir e assoprar para se livrar da mecha sobre seus olhos.

Black voltou a deitar, dessa vez com o corpo ao lado do de Tara e uma das pernas sobre Carpenter na altura de sua cintura, prendendo a garota contra o seu corpo. Tara olhou para a tv e os créditos do filme de terror subiam, isso significava que a qualquer momento Black poderia ir embora.

- Quer escolher algo para a gente assistir? – Tara perguntou oferecendo-lhe o controle remoto.

- Qualquer coisa? – Winnie ergueu uma sobrancelha.

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