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Importante: Volto com o próximo capítulo quando esse aqui bater a meta de 35 VOTOS e 30 COMENTÁRIOS.















                                       HÉCTOR FORT








Bufo pela centésima vez em busca de uma roupa que se encaixe perfeitamente para o jantar dessa noite. Valentina marcou em um dos restaurantes mais conhecidos da cidade, a meu pedido é claro, ela até não queria, por dizer que estaria usufruindo do meu dinheiro, mas fiz de conta que o pedido para a realização do jantar foi meu e não de dona Márcia.

Ao me encarar no espelho chego a conclusão de que minha roupa está adequada para a ocasião. Camisa branca social, mas que não uso as mangas tão longas, as deixo dobradas até os cotovelos. Vesti uma calça preta, corte alfaiataria, e um tênis branco nos pés.

O toque do celular me faz despertar da admiração interna que tenho pela minha própria beleza, obviamente tenho convicção que sou um belo de um gostoso. Pego o mesmo que estava sobre a cama e atendo vendo o nome de Marc aparecer na tela.

— E , cachorro, já tá pronto pra servir seu fígado pra Tia Márcia? — As vezes eu me questiono o motivo de ainda ter uma amizade com Marc.

Eu obviamente não contei nada pra ele sobre o jantar, já sei que passaria a noite me enviando mensagens e enchendo o meu saco, como está fazendo exatamente agora. Sophie que é uma boca de sacola e não pode escutar uma frase que já vai fazer fofoca para o namorado.

— Já te falei que vai sair tudo bem, meu caro, tenho tudo sobre controle. A mulher vai me amar. — Digo passando por último o perfume e dando uma conferida nos meus fios de cabelos cacheados.

bom, vamos ver se você vai continuar com essa confiança toda depois do jantar.

Ignoro seu comentário ridículo, que só tem intenção de foder meu psicológico. Logo em seguida saio da minha casa e pego minha Porsche indo em direção ao local combinado.










                                               ⚽️






Dona Márcia me odiou. Desde que cheguei ao local, atrasado por sinal, já que que elas já se concentravam no centro comercial antes de eu chegar, a mulher parece me encarar prestes a me engolir. O que eu fiz pra essa senhora, pelo amor de Deus?

— Bom, então, vocês já escolheram o que vão comer? — Valentina questiona, tentando quebrar o clima gelado que se mantém no local e isso nem corresponde a natureza, mas sim a essa mulher que se parace mais com um freezer.

— Ainda não, filha. — Márcia sorri para a sobrinha até que deixa de a encarar e olha em minha direção. O sorriso some de seu rosto e ela me olha como se estivesse perto de me cortar em pedacinhos. — Na verdade, preciso ter uma conversa com seu namorado antes que façamos os pedidos das comidas.

Balanço a cabeça positivamente e tomo um copo de água que já estava posicionado sobre a mesa. Ainda bem que nesse restaurante não é necessário pagar água, caso o contrário nessa noite eu iria gastar um bom dinheiro apenas por engolir a substância a cada segundo que me sentir nervoso.

— Bom, Valetina tem me falado bastante de você, garoto. — a palavra garoto não soa muito bem de sua boca, parece até uma afronta contra mim. — há três anos atrás parecia que você não era tão bom pra ela, mas agora já não foi o mesmo que minha sobrinha diz.

Segunda Chance - Héctor FortOnde histórias criam vida. Descubra agora