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Importante: Volto com o próximo capítulo quando esse aqui bater a meta de 32 VOTOS e 30 COMENTÁRIOS. Votem e comentem bastante para que a história seja atualizada mais rápido!!!















                                       HÉCTOR FORT










Enquanto tiro sangue no hospital não consigo tirar da cabeça o que Sophie me disse, sobre Valentina ter ido para o Brasil, mais uma vez sem falar comigo, porém sei que agora ela tem um motivo plausível. Estou no local para a realização de exames, pra comprovar que fui drogado.

Sei que se guardasse isso, provavelmente iria aparecer no meu exame antidoping o uso de alguma substância ilícita e todo o processo seria ainda mais demorado, por isso eu mesmo cheguei até a diretoria do clube e contei todos os detalhes. A direção já conseguiu as imagens da balada, e mesmo sentindo um pouco de dó de Julieta, já que ela também foi uma vítima do Álvaro por muito tempo, sei que as chances dela acabar presa são grandes.


— Como a gente imaginava ela te dopou com com uso de vários soníferos, além de que colocou anfetamina na sua bebida. Você deu muita sorte que não teve nenhuma overdose, Héctor. — meu empresário diz e assim que saio da sala noto os rostos apreensivos de Lamine e Bernal.

— Mano, vai ficar tudo bem com você, não é? Você não pode perder a temporada. — a maneira como Yamal se preocupa demonstra o quanto é um bom amigo.

Não posso julgá-los por não estarem comigo na noite, sempre costumávamos a pegar mulheres e cada um ter seu rumo, eles fizeram isso depois de boas horas ao meu lado e quando me deixaram eu garanti que só passaria no bar para tomar um drink, sem álcool, e ir embora.

Foi exatamente quando Julieta chegou e começou a puxar assunto e em dado momento colocou várias substância misturadas, que estavam dentro de uma sacola, no meu copo. Fui muito despercebido e acabou acontecendo.

— Héctor vai ficar sem jogar até que termine o processo e isso não vai demorar tanto assim, no máximo um mês, já que vamos acelerar e temos a imagem de comprovação que você foi drogado. — assinto após a fala do meu assessor. — agora tenho que ir, preciso levar essas provas para os investigadores que estão trabalhando no caso.

— Tudo bom, a gente se ver por aí. — Digo.

— Porra, como você consegue ficar tão calmo assim? Ele acabou de falar que você vai ficar um mês sem jogar. — Bernal diz incrédulo enquanto estamos saindo do local, já que vim no meu carro e eles resolveram me acompanhar, para passar na delegacia antes e depor sobre a noite.

— Porque eu vou aproveitar esse um mês e ir para o Brasil! — dou de ombros e meus amigos arregalam os olhos em minha direção.

— Como é que é? — ambos questionam juntos e eu sorrio. Paro antes de adentrar o carro olhando pros dois, que ainda parecem sem acreditar no que eu disse.

— Sim, e vocês vão me cobrir no dia da viagem. A minha namorada não quer falar comigo, me bloqueou de todas as redes sociais possíveis e se mandou pra outro país com a tia sem ao menos me avisar, e vocês sabem o motivo disso? Ah, a noite de balada que vocês me prometeram que seria uma boa, mas foi um caralho! — Digo já perdendo a paciência que eu fingi ter há minutos atrás.

É óbvio que eu tô puto com isso, vou ficar um mês sem jogar, caramba! Mas agora eu tô pouco ligando pra minha carreira, a única coisa que me importa é ir falar com Valentina e fazer as pazes com ela, por isso já comprei uma passagem para viajar ainda nessa noite.

Segunda Chance - Héctor FortOnde histórias criam vida. Descubra agora