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Importante: Volto com o próximo capítulo quando esse aqui bater a meta de 30 VOTOS e 30 COMENTÁRIOS. Então votem e comentem bastante para que eu atualize a história mais rápido!


















                                  VALENTINA LOPEZ




Tomo meu café a medida que relaxo lendo o meu livro preferido, Diário de Uma Paixão. Hoje pela manhã decidi que fugir não me ajudaria em nada, como Sophie disse, e optei por ler um livro no descanso do meu sofá. Quem leu esse romance sabe o quanto ele nos faz emotiva, impossível não chorar com a história de Noah e Allie.

Os dois se conheceram ainda na juventude, se apaixonaram perdidamente, depois de saíram da fase do 'enemies' para o 'lovers', porém acabaram se distanciando com o tempo por culpa da família de Allie ser extremamente rica e não aceitar que a filha tivesse um romance com um pobre carpinteiro.

Noah mandou cartas por trezentos e sessenta e cinco dias para Allie, quando ela foi morar em outra cidade, cartas essas que ela não recebia por sua mãe impedir. Depois de sete anos os dois se reencontram, com Allie noiva de um outro homem, mas a paixão dos dois era tão avassaladora que ela abriu mão do noivo para viver sua vida ao lado de Noah.

Seco a lágrima que desce pelo meu rosto a medida que escuto a porta da sala se abrir. Arregalo os meus olhos quando vejo a pessoa que tanto evitei nos últimos três dias. Héctor não parece furioso, mas sim calmo, bem diferente das últimas vezes que nos encontramos.

— Você tava chorando? Aconteceu alguma coisa? — ele questiona se aproximando e sinto o meu coração bobo errar uma batida.

Maldita foi a hora que Sophie deu aval pra esse imbecil entrar aqui na hora que ele quiser. Ela estava até agora pouco regando as plantas do nosso jardim, se ele entrou aqui é porque sabe que só tem eu na casa.

— Não, foi só o livro que eu li. — respondo tentando ser o mais seca possível, porém ele se aproxima ainda mais de mim e toma meu rosto com as mãos.

— Sabe que se for alguma coisa que te deixe triste, você pode contar comigo. Como nos velhos tempos... — sorrio irônica e tiro as mãos de Héctor do meu rosto.

— Você sabe que já deixamos de ser quem éramos nos velhos tempos, Héctor. Eu não tenho mais quinze anos e nem você.

Decido que hoje não quero brigar, não quero mais bater boca com ele e talvez a melhor saída seja o silêncio. Dou as costas ao moreno e caminho em direção a cozinha da casa, reviro os olhos quando escuto os seus passos me seguirem.

— Valentina. — meu braço é puxado pela sua mão e meu corpo rapidamente se choca com o seu. — Eu quero conversar com você, será que ainda não entendeu?

— Mas eu não quero, Héctor, que porra...

Não tenho tempo de terminar de falar quando Héctor leva sua mão ao meu pescoço, puxando meus cabelos com uma força excessiva, e toma meus lábios com sua boca sedenta. Ele pede espaço com a língua e meu corpo traídor só pede para que eu ceda, então assim o faço.

Quando sua língua entra em contato com a minha, é como se eu estivesse morando no paraíso, uma sensação indescritível prevalece em meu corpo. Gemo quando ele leva sua mão a minha nádega esquerda a apertando. Logo Héctor leva suas duas mãos as minhas coxas e me puxa para cima, fazendo com que eu entrelace as minhas pernas em seu tronco.

Segunda Chance - Héctor FortOnde histórias criam vida. Descubra agora