Segunda Chance - Héctor Fort

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Importante: Volto com o próximo capítulo quando esse aqui bater a meta de 40 VOTOS e 30 COMENTÁRIOS. Então curtem e votem bastante para eu atualizar a história mais rápido.

                                 VALENTINA LOPEZ

— Não acredito que finalmente vocês se acertaram!

Sophie exclama praticamente gritando e eu tampo meus ouvidos por tamanha empolgação. Depois de Héctor ter ido até nossa casa e conversarmos após três fodidos anos, passamos um tempo nos beijando até que ele falasse que precisa ir embora porque tinha que manter sua noite de sono boa para se adequar com os treinos.

Logo fui dormir e só pude contar a Sophie agora, no trabalho. Sorrio como uma boba contando os mínimos detalhes de como foi aceitar dar uma segunda chance a Fort.

— É, a gente se acertou. — Digo enquanto passo um pano úmido sobre o balcão, na tentativa de limpar algumas manchas que se fazem visíveis.

— Então agora vocês tipo são namorados?

A pergunta me faz parar no lugar e a encaro notando sua expressão cheia de expectativas. Bom, quando perguntei se éramos melhores amigos de novo, ele me disse que éramos bem mais que isso, obviamente amigos não se beijam ou transam, porém ele não especificou o que seria esse "mais".

Meu coração confuso fica triste com a possibilidade de ele não querer uma relação comigo, mas também não posso ser emocionada ao ponto de sair falando por aí que estamos namorando sem nenhum consentimento da parte dele.

— Ah, acredito que somos amigos com uma certa evolução. — Digo dando de ombros.

— Amigos que transam horrores dentro do carro, sei. — seu jeito insinuador me faz rir. — Bom, hoje não vou pra casa, já que Marc veio me ver e por isso vou dormir na casa dele.

— Hum, já sei que a noite vai ser boa. — devolvo a provocação e Sophie joga um pano de prato em mim.

— Eu sou pura, não faço essas coisas!

Gargalho quando a escuto e permanecemos por alguns minutos conversando, até que o horário de Sophie finda, assim como o meu também. Faço tudo como o protocolo manda, até chegar no estacionamento e dar de cara com Héctor me esperando.

Sorrio vendo o quanto ele está bonito. Héctor veste uma camisa preta, de manga curta, que abraça bastante os seus braços e revela seus músculos, uma calça branca cargo acompanha o visual, além de calçar também um tênis branco nos pés. Caminho em sua direção, me aproximando de forma mansa, até parar em sua frente.

— Oi. — Digo o encarando e ele arquea a sobrancelha se desencontando do capô do carro.

— Eu quero um oi direito, Valentina.

Mal tenho tempo de raciocinar a sua frase quando ele cola meu corpo ao seu e abocanha a minha boca com a sua. Nossas línguas se encontram de forma imediata e quase reclamo quando ele nos afasta após alguns segundos desse contato maravilhoso que amo, especialmente por ser com ele.

— Agora sim. Oi. — Héctor diz sorrindo e eu o abraço passando meus braços por sua cintura. — que carinhosa, você, até alguns dias estava me ameaçando de morte.

— Como se você também não estivesse fazendo o mesmo. — arqueo a sobrancelhas e ele segura minha mão caminhando até a porta do carona de seu carro.