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                                  VALENTINA LOPEZ






Ainda não conseguia acreditar na merda que tinha acontecido no dia anterior. Chega a ser hipocrisia minha falar que foi uma merda, porque não foi! Eu nunca fui tão bem comida na vida, repito e digo, NUNCA!

Sei que não tenho muita experiência quando o assunto é sexo, já que o único cara com quem transei foi Lucas, meu ex namorado. Todas as vezes que fui pra cama com ele não foi algo que me deixou em êxtase como na noite passada, na verdade eu mal gozava no sexo oral e ontem o filho da puta do Héctor me fez gozar duas vezes!

Notei que ele ficou mal quando eu disse que aquilo ali foi apenas uma transa, porque pra mim também não foi só isso. Foi algo misturado com saudade, com todo o desejo que eu sentia por ele há anos e parece que dá parte dele também não foi só uma foda.

Beijar Héctor foi uma das melhores coisas que já experimentei na vida, e se a Valentina de agora contasse para a de três anos atrás ela estaria saltitando ao saber das sapecagens que fez com o antigo melhor amigo. Até mesmo hoje meu pobre coração dá alguns pulos ao lembrar da puta química que tivemos.


— Tá pensando em que, Safada? Tá vermelha feito um molho de tomate.

A voz de Sophie me faz despertar dos meus pensamentos. Infelizmente, por ser branca demais, qualquer formigamento em meu corpo me faz ficar com uma pele vermelha pra caralho e acredito que só de pensar no que fiz com Héctor ontem o meu corpo acabou respondendo dessa forma.

— Nada demais. — dou de ombros e Sophie semicerra os olhos na minha direção.

— Eu notei que ontem você demorou muito pra chegar com Héctor, bem mais que o habitual, já que ele tinha me mandado mensagem alegando que tinha saído daqui. Porém, vocês demoraram mais de meia hora em comparação ao comum.

Merda! Tinha me esquecido da parte que Sophie presta atenção nos mínimos detalhes e mesmo em pouco tempo essa garota já me conhece bem demais. Também tinha me esquecido do tempo que fiquei com Héctor em seu carro.

— Eu fiquei com ele. — Digo em murmuro, sabendo que em algum momento teria que me sentir livre para desabafar com alguém e não existiria pessoa melhor do que a amiga com quem divido a casa.

— O QUE?

Sophie grita, como uma gazela, chamado atenção até de alguns clientes que nesse momento nos encaram como se fôssemos algum bicho estranho que podem ameaçar a população. Sorrio pros clientes e coloco minha mão sobre a boca de Sophie, mesmo já não mudando muita coisa.

— Dá pra falar mais baixo? — sussurro retirando minha mão de sua boca e ela continua com os olhos arregalados.

— Foi uma surpresa, tá bom? — é, foi uma surpresa até pra mim no momento que estava acontecendo. — Vocês dois juravam odiar um ao outro e do nada descubro que tavam fazendo safadezas no carro. Queria que eu tivesse qual reação?

— Não estávamos fazendo safadezas no carro, Sophie. — Digo negando a cabeça e a morena sorri não acreditando.

— Sim, vocês ficaram meio hora em um carro só se beijando. Acredite, amiga, mas se rolar língua por trinta segundos nos próximos vinte a gente já tá pelada e nem se deu conta.

Segunda Chance - Héctor FortOnde histórias criam vida. Descubra agora