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Importante: Volto com o próximo capítulo quando esse aqui bater a meta de 38 VOTOS e 30 COMENTÁRIOS. Então votem e comentem bastante para que eu volte a atualizar a história mais rápido!

                 












                                  VALENTINA LOPEZ










Por que eu me sinto errada quando choro por estar odiando o meu curso? Várias pessoas fariam de tudo para estar onde estou, mas eu não consigo ser grata por isso, só sinto que estou estragando ainda mais o resto de psicológico que ainda tenho.

Não consegui ir hoje a faculdade, na verdade optei por não ir mesmo. Achei que me encontraria em medicina, mas o que estou fazendo nesse exato momento não tem absolutamente nada a ver com o curso. Poderia até dizer que meu dia não está sendo produtivo até aqui, mas seria mentira, já que considero ele bom nesse sentido, quando escrevi mais cinco capítulos de um dos meus livros armazenados nas notas do meu celular.

Não é novidade para ninguém que sonho em ser escritora, porém não é uma profissão tão fácil a se realizar. Até hoje não publiquei nada, nem sequer procurei alguma editora que pudesse avaliar as pilhas de livros que tenho, mas tento me manter acreditando que posso sim um dia conseguir o que tanto sonho.

Deixo meu celular de lado quando escuto a campainha tocar. Sophie nessa tarde está na faculdade, então permaneci sozinha em cada. Desço as escadas de forma rápida e logo abro a porta do local dando de cara com Héctor. Héctor e um buquê de flores!

— Oi. — Digo, voltando a me lembrar que desde quando brigamos ainda não nos acertamos. Culpa dele por ter feito tamanho chilique, até parecia uma criança mimada de cinco anos.

— Oi. Pra você. — Ele me entrega as rosas, e eu adoraria socar a cara bonita dele nesse momento, mas resisto quando cheiro as flores e sorrio por amar cada uma delas. — posso entrar? — ele questiona e assinto, cedendo espaço para que ele adentre a casa.

Héctor se senta sobre o sofá e sei que provavelmente em poucos minutos ele irá pedir para que possamos conversar. Pego o buquê e coloco sobre uma escrivaninha, ainda na sala e logo em seguida me sento de frente pra ele.

— Quero te pedir desculpas. — Ele solta e me encara, seus olhos parecem suplicar pelo meu perdão. — por ter sido babaca com você. Fui um idiota, ciumento, possessivo...

— Ainda bem que você sabe! — Digo o interrompendo e ele suspira.

— Só deixa eu terminar, por favor. — Ele pede e me desculpo, já que deixei meus pensamentos intrusivos vencerem por um momento. — Eu errei e não tem nem como justificar meus erros, só que me sinto assim toda vez que aquele babaca do Álvaro está por perto. Por isso quero te pedir desculpas, mais uma vez, e também te pedir outra coisa.

Franzo e cenho sem entender suas palavras finais, mas arregalo meus olhos logo após Héctor secar as mãos na calça, mãos essas que pareciam bastante suadas, e em seguida tirar de dentro de um dos bolsos uma caixinha. Porra, não acredito que ele vai fazer exatamente o que estou pensando.

— Valentina, eu sou apaixonado por você desde a primeira vez que te vi. Sei que éramos ainda duas crianças na época, mas ainda assim eu já tinha certeza que seria você a garota que me marcaria para o resto da vida, e bom, você marcou. Quando eu ficava com outras garotas na época da escola — não consigo evitar em fazer uma cara de nojo nessa parte e ele acaba sorrindo — era apenas para esquecer o que eu sentia por você, só que eu tive a prova de que isso é impossível nesses últimos três anos. Quando eu era adolescente, tinha medo de revelar meus sentimentos e acabar perdendo a sua amizade, caso não fosse recíproco, mas hoje tenho plena convicção de que sou correspondido por você, aliás, correspondido desde muito antes. Você aceita ser minha namorada, Moranguinho?

Segunda Chance - Héctor FortOnde histórias criam vida. Descubra agora