Capítulo 11

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Freen Sarocha Point Of View

Hoje era uma quarta- feira chuvosa, coisa rara de se ver. Fazia quase três dias desde do encontro inesperado com Becky no Hospital, Tee tinha ido embora na segunda-feira e estou sozinha.

Desde que Becky me mandou um boa noite por mensagem não tinha mais falado com ele, confesso também que ainda estou pensando sobre o convite de ir no aniversário de Sofia, e o quão próximo está para acontecer, faltava dois dias ainda, ou sej, tenho ainda mais de 48 horas para pensar sobre o assunto. 

Na manhã seguinte que acordei e pude reler a mensagem com clareza eu seguinte borboletas em meu estomago e meu coração acelerar como todos as vezes que algo se trata de Rebecca Patrícia Armstrong. 

É ridículo, eu sei. Não respondi o seu boa noite, mas o que eu iria falar para ela? Eu não tinha pensado em nada na hora que acordei e depois de dias vinham várias palavras que eu poderia ter dito, mas estava com vergonha de mandar mensagem, já que literalmente a ignorei. 

Com o celular na mão estou com a conversa aberta relendo a simples mensagem que Becky tinha me mandado naquela noite, confesso que nesses últimos dias isso tá se tornando um vício, lê e reler essa mensagem me faz esquecer todos os problemas ao meu redor e me faz sentir bem, é engraçado como as emoções que eu sinto por Becky não mudarem ao decorrer dos anos, essa sensação de familiaridade, proteção e conforto me faz bem, até em uma simples mensagem, um simples apelido que ela falou duas vezes para mim depois de anos, mas confesso que o medo e o receio ainda estavam presentes, bastante. Coloquei o meu celular no bolso e adentrei a loja para roupas bebes do shopping. 

Hoje vim comprar roupas para minha filha e vários outros acessórios, eu queria ter chamado a tee para vim, mas não queria lhe perturbar, ela está todo momento ao meu lado, onde eu vou ela vai comigo, sinto que deveria dá um tempo, ela precisa de um momento à sós com ela mesma. 

- Boa tarde, posso ajudar? - Uma moça simpática que trabalhava na loja estava ao meu lado. usava um uniforme preto, cabelos negros soltos e ondulados e olhos verdes. 

- Queria olhar roupas para menina. 

- Ok, qual idade? 

- Hum... recém nascido?! - é estranho isso ainda. 

- Eu tenho umas peças lindas aqui, venha. - falou a moça animada. 

Passei horas com Vanessa, funcionária da loja, estávamos vendo vários peças de roupas lindas, nunca tinha visto peças tão pequenas em toda  minha vida. 

Depois de horas sai da loja com uma sacola enorme de compras, desci para o estacionamento subterrâneo e adentrei o carro e pus as sacolas no banco de trás. 

Quando cheguei em casa retirei as sacolas e as deixei em cima do sofá, subi o andar de cima e tomei meu banho e me arrumei com um vestido florido amarelo. Me escarei no espelho me preparando mentalmente pelo que estava por vir nas próximas horas. 

Depois de ter falado a verdade a Tee e dito que não tinha falado ainda com meus pais, tomei coragem agora de ir até a casa onde cresci e fui criada. É que mais pensei nesses dias, em como abordar esse assunto para minha família, em como abordar esse assunto com minha mãe? 

A viagem de carro até a casa dos meu pais foi tranquila, apenas parei uma vez para abastecer o carro e cabei chegando em 30 minutos. Assim que cheguei na rua pude vê a casa da cor branca com o seu jardim na frente. Vi o balanço que tanto usei quando mais nova ainda ali, dei um sorriso som lembranças do meu eu brincando quando era mais nova, a grama verde muito bem cuidada e a árvore da aroeira bem podada. 

O primeiro amor - FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora