Capítulo 30

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Freen Sarocha Point Of View.

Quando Becky foi embora, entrei novamente em minha casa. Tee estava sentada em uma cadeira perto da bancada comendo o resto de panquecas que Becky tinha feito. Esfomeada, pensei. 

Me sentei ao seu lado comendo o que ainda restava do meu prato. 

-Ei. - exclamou Tee chamando minha atenção. - Vai me contar o que Becky estava fazendo aqui? 

- Ela veio aqui ontem, passamos o dia juntas e quando demos conta já estava tarde da noite e a convenci a dormir aqui. - dei de ombros e continuei a comer novamente. 

- Pera, ela dormiu com voce? - seus olhos estavam arregalados. - Vocês estão mais envolvidas do que eu imaginava. - sussurrou. 

- E nos beijamos ontem a noite também. - não pude conter o sorriso em meus lábios, lembrei da sua boca macia sobre a minha, do seu beijo lento dá sua língua quente e molhada.  

- AI.MEU.DEUS. - gritou. - Vocês se beijaram? - assenti, Tee estava tendo mais um de seus surtos. - E como vocês estão agora? Tipo vocês se beijaram... estão namorando de novo? 

- Eu não sei... ainda é um caso indefinido. - suspirei. - Também perguntei a ela sobre o por que dela ter ido embora antes. 

- O que ela disse? - a mulher em minha frente pareceu interessada no assunto. Claro, até Tee não entendia o por que de Becky ter ido embora. Tee me ajudou em muitas coisas naquela época. Ela estava sempre comigo quando eu precisava, estava ao meu lado tentando me fazer sorrir e quando eu estava deprimida ela tentava me tirar de casa, mesmo que fosse apenas pra andar na rua e conversar. 

- Desculpe. 

- Tudo bem, não tinha como voce saber. - garanti a ela, lhe olhei por cima do ombro e lhe dei um sorriso. - E de qualquer forma ela vai me falar hoje a noite, vou para o aniversário de Sofia. - terminei de lavar a louça e deixei no escorredor. Me virei para fitar a loira. - Ela vai me buscar, voce gostaria de ir? 

- Bem que eu queria, mas ainda vou voltar para o escritório a tarde e provavelmente vou ficar a madrugada toda mexendo em uns documentos.   - falou com um sorriso triste nos lábios, apenas falei um "tudo bem". Fui para a sala me sentar, Tee demorou um tempo na cozinha ainda, mas logo se sentou ao meu lado. 

- Falando em documentos, Kirk me mandou mensagem hoje. - ouvi minha amiga bufar ao meu lado. 

- E o que aquele imbecil queria? - ela afundou no sofá. 

- Ele me mandou uma documentação do papel de divórcio. - um silencio se estalou por um tempo entre nós. Acho que ela ainda estava processando o que eu disse. Ela se sentou lentamente no sofá, agora corretamente. 

- E voce vai assinar? - perguntou seria. 

- Claro que sim Tee, acho que as coisas entre mim e Kirk nunca daria certo. - falei. - Até hoje eu queria entender o por que dele não querer um filho. - minha voz saiu tremula entregava a minha tristeza eu ficava pensado nisso. Ouvi um suspiro de Tee. 

- Eu fiquei sabendo de uma coisa sobre o Kirk. - ela falou e o receio em sua voz entregava que era algo sério. Olhei para minha amiga com atenção esperando que ela terminasse de falar o que começo, seu olhar carregado de hesitação em me contar. 

- Esses dias eu estava muito ocupada e por isso não vim aqui. Meu escritório estava fechando um contrato com o que Kirk trabalha. - pausou. - Como somos um dos melhores escritórios de advocacia e a concorrência entre nós é enorme os nossos superiores acharam melhor nos juntarmos formando apenas um e isso iria fazer de nós um dos melhores escritórios do país. - suspirou. - senhor Jhonatam um dos CEO comentou que fez uma reunião a alguns meses e que deu um proposta para Kirk de ser um dos diretores executivos, como Kirk é novo seria bom dá o cargo para ele e ele sendo um dos CEO a responsabilidade iria ser grande. Então eu fui juntando as peças eu notei que o chefe dele é pai de Nita, sim a mesma Nita da escola, eles andam saindo muito sabe acho que estão tendo algum tipo de caso e toda essa soma de fatores fizeram com que ele terminasse com voce. - senti um nó se formar em minha garganta, agora tudo estava fazendo sentindo. A noite que ele chegou tarde da noite, a discussão que tivemos sobre o aborto...- e como diretor executivo ele teria que dá a vida ao trabalho e para isso não poderia que nada atrapalha-se principalmente um esposa grávida. - uma lágrima caia em meu rosto, então a carreira dele e uma outra mulher era mais importante? - Eu sinto muito Freen. - falou com pesar. Ela me abraçou de lado, seus braços me apertavam, ela sabia que eu estava quebrada. Eu suspirei várias vezes tentando me acalmar aquilo que crescia dentro de mim, eu estava triste e com raiva - eu nem sabia que Nita estava de volta na Tailândia. - Aos poucos eu ia me acalmando, mas aquela raiva não ia embora. 

O primeiro amor - FreenBeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora