𝙲𝚊𝚙í𝚝𝚞𝚕𝚘 𝟸 ‒ 𝙰 𝚙𝚊𝚜𝚜𝚊𝚐𝚎𝚖 𝚜𝚎𝚌𝚛𝚎𝚝𝚊

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Começou com um sussurro no ar; logo se levantou o vento forte e gelado, que se espalhou pela madrugada de uma rua vazia em São Miguel, distrito de Quixeramobim, anunciando uma tempestade, ou, como Diego Reis resumiria: estava prestes a cair um toró

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Começou com um sussurro no ar; logo se levantou o vento forte e gelado, que se espalhou pela madrugada de uma rua vazia em São Miguel, distrito de Quixeramobim, anunciando uma tempestade, ou, como Diego Reis resumiria: estava prestes a cair um toró.

O céu, negro e sem luar, logo iniciou a derramar uma chuva torrencial que encharcava o chão sem asfalto, fazendo a terra pedregosa se tornar lama.

Naquele sertão, na residência de número 28 da rua Bairro da Favela, um homem se dirigiu a uma estante de livros na sala de estar, abaixou-se e começou a tirar todos os livros — a maioria sobre filosofia estoica e arqueologia — da última prateleira do lado direito.

Naquele espaço, com a ausência das obras literárias, tornou-se possível ver um buraco de fechadura. O homem pegou um dos livros no chão, o maior deles, um de aspecto arcaico, cujo na contracapa havia uma chave presa com fita adesiva.

A chave foi inserida na fechadura, e ao girá-la, o fundo da estante se revelou, na verdade, uma pequena porta, mas mais que isso, revelou ser uma passagem secreta

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A chave foi inserida na fechadura, e ao girá-la, o fundo da estante se revelou, na verdade, uma pequena porta, mas mais que isso, revelou ser uma passagem secreta.

O sujeito passou pelo espaço estreito, comprimindo seus grandes músculos.

A propósito, o homem tinha braços tatuados, cabelo longo semi-preso — castanho como sua barba — e uma cicatriz branca acima da sobrancelha, que contrastava com seu tom de pele negro. Sua aparência mantinha a aura charmosa e um tanto quanto juvenil de sempre, mesmo tendo passado noites em claro. O sujeito chama-se Diego Reis.

O espaço estreito o conduziu a um pequeno quarto onde havia papéis espalhados pelo chão e em uma mesa de escritório exageradamente bagunçada.

Um grande mapa antigo adornava a parede, marcado com locais de escavações passadas e futuras. Ao lado da foto de um inventor brasileiro, em uma prateleira empoeirada, descansavam artefatos antigos que contavam histórias perdidas no tempo.

Diego costumava usar aquele lugar para trabalhos, pesquisas arqueológicas e até mesmo construir pequenas invenções, mas o lugar secreto tinha sido usado para algo maior.

Intrépida: a relíquia do inventorOnde histórias criam vida. Descubra agora