POR QUE O PROIBIDO TEM QUE SER ALGO TÃO TENTADOR?
O que fazer para deixar o passado para trás e não permitir que a dor da desilusão nos impeça de desfrutar o presente? Amber, uma loira de olhos azuis, de dezenove anos de idade e uma beleza capaz de...
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— Doutor, eu só saio daqui depois que eu ver esse bebê naquela tela! — disse Donald, se virando para o aparelho de ultrassom.
— Mas papai, você ouviu o coração na semana passada!
— E quem garante que era o coração do meu neto? — debateu. — Vocês podem ter colocado algum tipo de gravação para me enganar.
— Tudo bem, tudo bem. — o médico tenta apaziguar a situação. — Não tem problema, senhorita Amber, na verdade, é até bom darmos mais uma olhada no bebê.
— Ótimo! — Exclamou meu pai.
Ele se levanta da cadeira e nós três nos direcionamos para a maca, onde ele pede que eu me deite.
— Essa é a última vez que o senhor vai me fazer passar essa vergonha. — Dou uma bronca no meu pai ali mesmo, enquanto o doutor passava o gel na minha barriga.
— Desde quando é vergonha eu querer ver meu neto, ou neta?
— Para que fazer todo esse show?! Era só dizer logo que queria vê-lo.
Sinto o aparelho deslizar pela minha barriga e então nos concentramos na televisão.
— Hmm... — resmungou o médico.
— "Hmm" o que doutor? — Donald repete intrigado. — O que esse "Hmm" significa? Está tudo bem? O bebê está aí?
— Pai, respira! — Brigo com ele.
Oh céus, quanta agonia.
— Claro que está... veja...— apontou.— Aí está ele!
Podia ver aquele bebê mil vezes naquela tela, e ainda assim, mil vezes, eu ficaria boba, completamente apaixonada, com um misto de emoções.
— Já está todo formadinho? — Perguntou Donald.
— Não completamente. Nessa fase, os órgãos do feto estão se desenvolvendo rapidamente e começam a funcionar de forma mais eficiente. E é possível que a mãe comece a senti-lo com mais clareza a partir de agora.
— Senti-lo? — Me emociono.
A única coisa que havia sentido até hoje eram vibrações estranhas, como borboletas, borbulho, nada que de fato se parecesse com um ser humano se mexendo dentro de mim.
— Isso mesmo, senhorita.
— Mas doutor, por que diabos essa menina não tem barriga nenhuma?
Meu pai insistia na minha aparência. De fato, ninguém que me olhasse poderia dizer que eu carregava uma criança, provavelmente só invejariam meus seios que ficaram maiores, já meu abdômen continuava definido como sempre, com um leve relevo na parte pélvica, mas embaixo.
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