POR QUE O PROIBIDO TEM QUE SER ALGO TÃO TENTADOR?
O que fazer para deixar o passado para trás e não permitir que a dor da desilusão nos impeça de desfrutar o presente? Amber, uma loira de olhos azuis, de dezenove anos de idade e uma beleza capaz de...
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Já se passaram uma hora e vinte minutos, e meus calcanhares estão doendo de tanto esperar pela Amber. É melhor aceitar de uma vez que ela está realmente chateada pelo ocorrido de hoje cedo. Não teria outra razão para ela me deixar aqui plantado, sem sequer enviar uma mensagem.
Logo pego meu celular no bolso de novo e telefono para o seu número.
— "Telefone desligado ou fora da área de cobertura"
Dane-se, eu vou atrás dela!
— Amber!
De pé no corredor dos dormitórios, com máximo de cautela, bato na porta chamando pela Amber, atento ao volume da minha voz, e quem pudesse aparecer.
— Você está aí? — Cochicho grudado na porta, tentando girar a maçaneta.
Isso é muito estranho, ela deveria estar aqui. Saberia se ela tivesse saído da universidade, e todas as salas estão vazias, exceto o teatro, mas ela não fazia aula de música.
Conheço muito bem sua grade de estudos.
— Nicholas?
Uma voz ecoa atrás de mim e eu viro depressa.
— Amber!
Ela estava com uma tala imobilizadora no dedo mindinho, junto a uma atadura enrolada na mão até os pulsos.
— Que porra é essa? — vou rápido até ela, sem um pingo de cuidado com meu vocabulário. — O que aconteceu?
— Calma, está tudo bem.
— Não. Não está! — sou duro, me tornando irreconhecível até mesmo para mim. — Olha sua mão. Eu te vi não faz nem três horas e agora aparece com o dedo quebrado.
O rosto dela estava inchado, e os olhos vermelhos. Com certeza, sofreu muito até conseguir primeiros socorros.
— Isso foi o Parker? Porque, se tiver sido, eu vou matar —
— Não! — ela me interrompe, pegando na minha mão com seus dedos livres. — Não foi o Oliver.
— Se estiver mentindo para mim, para proteger aquele filho da pu —
— Nicholas. — disse, me apertando. — eu não estou mentindo. Não foi ele.